No décimo segundo andar do
prédio que se convencionou chamar de ano, mora a esperança. E é essa esperança é
o que desejo a todos meus leitores. É a esperança que nos faz acreditar e andar
para frente, todos os dias a um passo por vez. Podem perder tudo, mas nunca percam a
esperança e sempre sonhem como eu sonho com um Brasil próspero, honesto, isento
de corruptos e corruptores em suas pontas, com as políticas públicas implementadas
depois de anunciadas e, em cujo país, as verbas públicas sejam verdadeiramente
retribuídas ao povo em forma de serviços de saúde, habitação, cumprindo fiel de
tudo o que está disposto no Artigo 5 da Constituição do Brasil.
Um ano de 2013 totalmente
diferente do ano que passou é o que desejo a todos os meus leitores, em que as
coisas aconteçam antes de seus anúncios com pompas, alardes e depois sejam
esquecidas, sem serem implantadas e que tudo seja e tenha um toque de realidade
palpável e não de ilusão seguida de desesperança. É assim que vive o Brasil,
hoje!
O Brasil é o país do faz de
conta, das bolsas que nunca enchem a barriga dos pobres, só os bolsos de muitos
políticos, das políticas públicas anunciadas com muito alarde, mas que quase
nunca alcançam seus reais objetivos porque os orçamentos que nunca são
distribuídos; das estradas esburacadas por falta de verbas e orçamentos (ou
incompetência mesmo?), dos adolescentes se prostituindo, roubando e matando
para conseguir dinheiro para comprar oxi, crack, maconha ou cocaína...Esse é o
Brasil real e não o de fantasia, quando tudo pode acontecer!
Em uma série que está sendo
exibida pela Rede Amazônica, em matéria produzida pela jornalista Daniele
Assayag ouvi de um seringueiro uma sentença terrível: “eu preferia ter ido para
a guerra, lutar com os aliados, que ficar explorando borracha para os
americanos, porque no Amazonas morreram mais “soldados da borracha” do que
soldados que foram para a guerra na Itália!”.
Desejo a todos um Brasil
real e não um país mascarado de ilusões, bolsas, pacotes e truques que não
levam a qualquer caminho. Desejo um Brasil com menos impostos, com conta de luz
mais barato aos consumidores, sem tantos miseráveis andando pelas ruas...um
Brasil que possamos nos orgulhar dele aqui dentro e não só quando estamos
viajando, enfim, um Brasil verdadeiro e não vivendo de ilusões, mentiras e
promessas...que nunca vão ser efetivadas. Um Brasil que libere ao seu povo em
forma de serviços, os impostos que são pagos pelos contribuintes...
Um Brasil brasileiro e não
um Brasil que se americanizou e se internacionalizou, mas que não teve
competência política para reduzir seus impostos internos e vive à sombra à
dependência da economia de outros países; um Brasil que descubra outras riquezas além do anunciado e propalado
“pré-sal”. Um Brasil, enfim, no qual os políticos eleitos trabalhem pelo Brasil
que os elegeu e não pelo dinheiro que poderão ganhar depois de eleitos...
Sendo isso uma verdade,
desejo que essas coisas não se repitam mais e que tenhamos todo um ano novo
próspero, cheio de amor, carinho, abraços verdadeiros, políticas públicas que
melhorem a vida do povo que, enfim, o novo ano seja melhor do que o ano que
passou. São meus votos. Ah, havia esquecido: que eu passei mais um ano sem
sofrer novas convulsões! Amem!