Existem diferenças entre os
craques Neymar do futebol e o crack consumido pelos jovens nas ruas do Brasil,
em forma de droga barata. O Neymar é caro! O crack é uma droga viciante e
prejudicial à juventude, porque enquanto Neymar nos orgulha com seu futebol
alegre, rápido e jogadas desconcertantes, o crack é barato, mas nos envergonha nacionalmente pela falta de uma
ação de política de saúde publica que enfrente
esse terrível flagelo social como deve
ser, com tratando de dependentes, recuperando-os e os devolvendo-os limpos à
sociedade, os colocado no mercado de trabalho e apenando os traficantes de
forma mais severa e exemplar, coisa que o Governo Federal parece que não quer
ver.
O craque Neymar e a
epidemia de crack chegaram de mansinho, se transformaram em fenômenos e estão
presentes em todas as classes sociais, com predominância sempre na classe mais
pobre. O craque Neymar, brilha pelo futebol que pratica e o
crack, a droga, brilha pelos estragos que causa e nos envergonha pela
dependência quase imediata que provoca ao usuário e destruindo por completo a todos seus familiares.
O craque de futebol é
ousado, abusado e se destaca rápido. O crack, como droga, também é abusada e se
destacou rápido entre os jovens de forma
avassaladora. Diferente do craque de futebol Neymar Júnior que também começou
humilde, franzino, sorridente e com um futebol grande e majestoso no time do
Santos e agora em um time da Espanha, ao lado do craque Messi; o crack, a
droga, chegou tímida, humilde e se
destacou pelo efeito avassalador que desestrutura famílias inteiras, sem escolher
classe social.
A diferença entre os craques
de futebol no Brasil, um seleiro deles, dignos de exportação e o crack-droga, é
importado, entra pelas fronteiras desguarnecidas do país, enriquece os
traficantes e contrabandistas e envergonha a sociedade civil organizada que
infelizmente não colocou esse assunto em pauta como uma de suas reivindicações.
Também a “semelhança” entre os dois tipos de craque e crak está no fato que o
craque de futebol Neymar Júnior, é rico nas jogadas do futebol; o crack usado
pelos jovens é também rico na destruição estrutural moral da sociedade e das famílias.
Como diferente do craque de
futebol que é caro e vale milhões, o cracké barato demais, não tem valor expressivo
e também a sociedade organizada aceita
passivamente as cracolândias da vida, não colocando em suas manifestações de
rua, a imediata implantação de programa social do Governo Federal que o
enfrente com determinação firme, unindo sociedade, justiça e leis que visem
recuperar os jovens, ensinar-lhes uma profissão e oferecendo um horizonte
possível no mercado de trabalho! Em Alagoas, esse tipo de programa na existe e
funciona muito bem!
Todo jovem que usa crack é
um doente, violento muitas vezes, enfrentando as estruturas sociais para manter
seu vício, mas que necessita de tratamento clínico, programa social sério e não
promessas que são anunciadas como solução, mas esbarram sempre na burocracia
estatal do Brasil. O jogador talentoso de futebol é um jovem doente pelo
futebol, enfrenta tudo e todos para mostrar seu talento; ao contrário, o usuário
de crack se torna violento, é um doente que enfrenta a sociedade, talvez para
que se possa fazer visto!
Portanto, a diferença entre
o craque Neymar Júnior e o crack que inundou as ruas do Brasil é que o primeiro
se destacou pelo talento e o outro está se destacando pela total passividade da
sociedade civil e do Governo Federal que aceita e finge que o problema de saúde
pública não existe, não quer ver e nem quer enfrentá-lo com uma política de
enfrentamento séria, completa e inclusiva para os miseráveis que só precisam
ser tratados e suas famílias também.
Enquanto isso, a sociedade
do Brasil e do mundo sofre os efeitos do crack, menos New York que conseguiu
dar um exemplo para o mundo, com Justiça Terapêutica, envolvimento de toda a
sociedade, leis sérias e hoje se orgulha de não ter mais maltrapilhos pelas
ruas roubando e matando em praças públicas para alimentar o vício. A violência
diminuiu e por que o mesmo programa não é copiado e implantado como política
pública no Brasil.
O que dá certo não é
copiado, mas projetos políticos prontos continuam sendo copiados e vendidos
para deputados e vereadores em grande parte do Brasil, livre e impunemente, até
pela internet!