sábado, 12 de agosto de 2017

VENEZUELA É UMA REPUBLIQUETA NARCO TERRORISTA


Recebi pela rede social de Antônio Fernando Pinheiro Pedro por ZAP, achei interessante, melhorei, fiz pontuações, (sem autorização do autor) e decidi publicar em meu blog, mesmo não concordando com todas as afirmações do autor:
 
Não há mais dúvidas: a Venezuela tornou-se uma republiqueta narco terroristas.

O presidente Maduro tornou-se uma excrescência suportada por um exército sem honra, protegida por uma milícia de ratos marginais e um tribunal de fantoches.

Tal qual na ditadura do "General Alcazar" - personagem caricato dos livros de Tintim, o povo venezuelano sofre na miséria, dividindo a paisagem do seu cotidiano com o lixo, o desabastecimento, espancado e atormentado por covardes imbecis trajando uniformes coloridos e variados.
Os seguimentos sociais foram substituídos por castas vinculadas às suas misérias peculiares: pobres dependentes da esmola do Estado, milicianos celerados que assaltam o povo em troca de roupa e comida, uma ante
s orgulhosa e hoje miserável classe média consumida em infindáveis filas e trabalhos escorchantes e os ratos burocratas do governo -desprovidos de qualquer dignidade.
O povo venezuelano, massacrado, não encontra mais respaldo em qualquer das instituições nacionais. Não possui líderes à altura do enfrentamento necessário e urgente - imprescindível ao resgate da pátria (que só ocorrerá com o sangue extraído de Maduro e sua corja de assassinos).
Esse sistema ensandecido que hoje domina a Venezuela, é paradoxalmente mantido pela venda de petróleo ao seu maior "inimigo", os Estados Unidos. Mas talvez isso venha a ser corrigido pelas sanções a serem adotadas contra a ditadura que agora rasga a fantasia.
A Venezuela também não é mais um país soberano. Os parasitas bolivarianos venderam o controle do Estado ao narcotráfico, a infraestrutura da pátria à corrupção, os campos petrolíferos às empresas chinesas e suas forças armadas à Rússia.
O EFEITO - BATRÁQUIO
A Venezuela mergulhou no Estado de Exceção a partir do seu aparato militar. Porém, alcançou a ditadura com o populismo - cuja progressão autoritária envolveu a população da mesma forma como uma panela com água fria envolve um sapo - que morre sem reagir à progressiva fervura imposta a fogo lento.
O processo kafkiano culminou com a assunção de uma assembleia constituinte fraudada e manipulada, sob as vistas grossas de uma suprema corte constitucional desprovida de dignidade.
Tal como o sapo morre na fervura, o processo não ocorreu do do dia para a noite. Ele se desenrolou em várias etapas.
A primeira etapa adveio do questionamento sistemático de conceitos caros à estrutura de um Estado democrático. Foram anos de deformação conceitual da justiça, de esmagamento burocrático da livre iniciativa, de políticas culturais enviesadas, de flacidez moral travestida de militância "progressista" e de combate à classe média. Com isso quebrou-se o esteio moral do Estado de Direito do regime democrático.
Esse processo de corrupção de valores começou antes do Coronel Chavez assumir o poder na passagem do século. Envolve o aparelhamento ideológico esquerdista nas universidades, na mídia, no judiciário, nos parlamentos e, em especial, nas forças armadas.
Esse aparelhamento ideológico aliou-se ao militarismo salvacionista - uma tradição na Venezuela - que é expressão de um fenômeno virulento de ordem cognitiva: o populismo.
Não há parâmetros para o desvio moral provocado pelo populismo, e o populismo destruiu a Venezuela.

RISCO PARA O BRASIL


O grande risco representado pela ditadura populista venezuelana está no fato dela ter atingido tamanho nível de entropia que não mais conseguirá se alimentar com bravatas e ataques a seguimentos sociais internos. Irá inexoravelmente buscar inimigos externos que justifiquem alguma mobilização em defesa da "soberania nacional".
Como o rol de desculpas em relação à Colômbia esgotou-se com a desmobilização das FARC, com o Mercosul e OEA virando as costas ao estrume de bigodes e sua diplomacia picareta, há grande chance de Maduro iniciar algum périplo contra outros vizinhos, como é o caso do Brasil.
O Brasil está se tornando o grande destino dos venezuelanos que buscam refúgio, em massa, atravessando a fronteira para fugir da crise em seu país. Ciente do problema, o governo brasileiro já adotou postura firme em defesa da democracia e tolerância zero com as bravatas de Maduro.
Os aliados brasileiros de Maduro, porém, ainda estão ativos, cerrando fileiras nas hordas de celerados morais oriundos do “lulopetismo”.
Vários são os canais de patrocínio venezuelano a movimentos sociais de esquerda no Brasil e, segundo fontes militares, o governo venezuelano trata de utilizá-los visando recriar condições de retomada do Poder de seu aliado pela via eleitoral ou, alternativamente, na instalação do caos.
Essa intervenção não é gratuita. Os bolivarianos estão apostando no retorno ao poder, de Lula ou algum acólito petista, para fechar o ralo da perda progressiva de aliados internacionais, sendo o próximo passo representado por sanções econômicas regionais.
Dois estamentos, no entanto, preocupam no ambiente brasileiro: a jusburocracia e o estamento militar.
A jusburocracia brasileira não escapou do bolivarianismo. Ele está incrustrado nos tribunais superiores, justiça federal e principalmente no ministério público - onde seguimentos esquerdistas permanecem empenhados em judicializar a Administração Pública, reduzir a autonomia do legislativo, desmobilizar a economia e desacreditar investimentos...
É a degradação por meio do esmagamento judiciário das atividades privadas e pela judicialização da política.
A ferramenta doutrinária usada pelos seguimentos populistas na jusburocracia é o ativismo judicial.
Segundo a escola do ativismo judicial, "os juízes devem fazer uso de uma hermenêutica emancipatória e as decisões devem ser fundamentadas sob uma racionalidade democrática, pois um dos meios do judiciário se legitimar é na sua decisão" (Dallari).
Para a corrente dos bolivarianos de toga, nossa Constituição fundou um Estado onde o Direito tem que estar democraticamente conformado, um sistema que deve buscar menos a legalidade e mais a "legitimidade".
O pensamento nacional em nada difere do "estado de coisas inconstitucional" adotado pela suprema côrte venezuelana. Esses preceitos aplicados por aqui, como pudemos ver na conclusão do golpe de estado na Venezuela, prestam-se a gerar insegurança jurídica e desestabilização institucional.
No entanto, se a jusburocracia deixou-se contaminar pelo populismo de esquerda, o mesmo não ocorreu com as forças armadas do Brasil.
Os militares brasileiros não toleram o populismo.
Aliás, quando chamados a intervir em 1964, no cenário político nacional, o fizeram justamente para pôr fim à política populista praticada no governo João Goulart.
Essa preocupação anti-populista desengajou os líderes militares da busca pela perpetuação no Poder e permitiu ao país, por um tempo, adotar um projeto de desenvolvimento impessoal, em bases planejadas, bem como controlar, ainda que precariamente, a corrupção endêmica - evitando a pandemia (uma constatação fria que só não é oficialmente adotada por conta exclusiva da reatividade apaixonada de parte a parte, mas que a história fará, oportunamente).
Voltando à questão venezuelana, os militares brasileiros agiram ceticamente no período de governo lulopetista, reagiram negativamente com a diplomacia "baba-ovo" de Dilma e mantém-se vigilantes no governo Temer.
Darão, portanto, apoio às ações de combate ao populismo, caso encetadas pelo governo atual.
É fundamental, portanto, que o governo brasileiro adote as medidas cabíveis para evitar a contaminação do desastre venezuelano.
O Brasil, afinal, tornou-se para a ditadura bolivariana uma incômoda referência democrática.

Nenhum comentário:

Postar um comentário