domingo, 11 de junho de 2017

APENAS UM SONHO!


Sonhei com meu passado, acordando de madrugada para vender jornais, engraxar  sapatos ou vender picolés, sem abandonar meus estudos no Grupo Escolar Adalberto Vale, no Morro da Liberdade. O bairro era rua de barro e as pedras de paralelepípedos terminavam em frente a Indústria Amapoly,  onde minha mãe trabalhou e pela qual se aposentou.

Sonhei com.minha infância correndo e jogando bola com os colegas no meio da rua, abrindo passagem só quando a Maria José passava com seus longos cabelos tapando um olho ou dobrando sacos de cimento com minha mãe Josefa Costa, que vendia  para embrulhar peixe. Depois de reformado, entrei no  nerrcado Adolpho Lisboa. Encontrei o sino que tocava antes que os fiscais sanitários entrassem e colocassem creolina sobre tudo o que encontrassem em cima das bancas. Era a hora da xepa! 

Sonhando com meu  passado,  e me vi entrando cheio de cultura axilar no ICHL - como tive também alguns alunos no Curso de Serviço Social, que me formei depois -  para cursar comunicação social e, depois, de desempregado por justa causa onde era Chefe de Média da SAGA PUBLICIDADE, sem entender nada do que era mídia e me vi entrando em A NOTICIA, pedindo para falar e fazer um teste com o jornalista Gabriel Andrade, então Editor Chefe porque o Editor Geral, era Bianor Garcia da família  de Silves, que formou grandes expoentes que militam em várias áreas da intelectualidade manauara.

O nome Gabriel Andrade já me era familiar. Ele era citado como Chefe do Jornalismo todas as manhãs nas ondas AM da Rádio Rio Mar! 

Anos mais tarde, me vi entrando na era da tecnologia e perdendo os movimentos motores dos dedos das mãos -  devido a uma queda doméstica -  na qual tive afetada alguma área neurológica.

(Já marquei e terei que fazer tomografia com o meu médico neurologista Dr. Dante Luís Garcia Rivera que me acompanham com a Drª. Silvana Lima, infectologista desde 2006/2007, respectivamente, quando sofri um empiema cerebral, em sala de aula!)


Me vi digitando essa crônica com apenas um dedo, esperando a morte chegar. Enquanto não chega, continuarei escrevendo com um dedo  mais grosso deles, olhando fixamente para as teclas do celular e tendo que revisar tudo depois porque nem sempre meu aparelho LGK10 aceita tudo que digito! 

2 comentários:

  1. Oi Carlos, que bom ter estas cronicas que contam passagens de sua infância. Continue assim sempre valorizando os grandes momentos de sua vida, o resto são apenas meros detalhes, meros detalhes... O que vale é a forma com que escreve o seu coração

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  2. Deus é muito maravilhoso.

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