segunda-feira, 28 de março de 2016

ESTRANHOS INTERESSES...


Por interesses estranhos interesses eleitoreiros e de poder no futuro, dois políticos do Amazonas, trocaram de partido: Hissa Abraão e Silas Câmara.  Na década de 80, o deputado federal pelo MDB Joel Ferreira da Silva, campeão de votos pelo Estado combatendo o Governo Militar,  teria feito  um acordo com o governador José Lindoso, mudado de partido, disputado reeleição pela Arena e fragorosamente perdeu uma reeleição certa que teria pela oposição. Como se só isso ainda não lhe bastasse, ainda viu seu irmão juiz, parte do acordo, aparecer na lista tríplice por merecimento do Tribunal de Justiça não ser nomeado desembargador do Tribunal, como lhe prometera fazer o governador.

O governador José Lindoso, não honrara seu compromisso de nomear desembargador o juiz Joel Ferreira da Silva, irmão do deputado federal Joel Ferreira da Silva,  Um campeão de votos pelo MDB ficar sem mandato era uma coisa inimaginável na época, porque os eleitores tinham a clara e perfeita noção do que era situação e oposição. Hoje, isso acabou, não existe mais e os partidos são todos juntos e misturados. Fica clara apenas uma coisa: o PT junto com uma coligação de partidos e o fisiologista PMDB, que ameaça deixar sua base de sustentação do Governo, administra o Brasil. Como ficará o vice-presidente da República Michel Temer se o PMDB deixar o Governo, renunciará e entregará seu cargo de vice-presidente, também, ou uma coisa não teria nada a ver com a outra? Ou só os Ministros entregarão seus cargos e deixarão a base do Governo Federal?

No caso do Amazonas,  o governador nomeara o juiz Gaspar Catunda de Souza, da 7ª Vara em vez de Daniel Ferreira da Silva, da 5ª Vara, que aparecera na lista tríplice por merecimento, preferindo nomear como  desembargador o juiz G. Catunda de Souza. O juiz Daniel Ferreira Silva fora nomeado desembargador mais tarde, em outro governo. Contudo, a história política do Estado registra também outras derrotas políticas, por mudança de partido, como o do radialista da Rádio Rio Mar, Erasmo Amazonas, Lupércio Ramos, apresentador de programa de variedades na TV, todos muito bem votados. Em relação ao radialista Erasmo Amazonas, foi campeão de votos na eleição para a Assembleia Legislativa do Estado e Lupércio Ramos era bem votado para deputado estadual e decidiu sair para deputado federal.  Ficou como primeiro suplente e ao assumir o mandato, no seu primeiro dia de mandato, mudou de partido e nunca mais voltou à cena política do Estado, embora tenha tentado em outros momentos. Erasmo Amazonas desistiu da política, deixou a rádio e mora no bairro de Educandos com a família.

As novas mudanças de partido, por questões de poder, provam a total inexistência de ideologia muito menos de seriedade com os eleitores ou identificação partidária. Com raras exceções, os políticos que se acham donos de seus mandatos, os exercem em benefício e interesses próprios, mudam de partido no momento que querem. A ideologia do passado que deixou  sem mandatos Joel Ferreira da Silva, Erasmo Amazonas e Lupércio Ramos, de existir, deveria deixar sem mandato também os deputados federais Hissa Abraão, eleito pelo PPS e Silas Câmara , eleito pelo PSD. Na política do Brasil atual é tudo é junto e misturado e a única meta é chegar ao poder a qualquer preço e se perpetuar nele. Pouco importa os eleitores e os compromissos que fizeram.



Na luta pelo voto do eleitor, o que menos importa são os eleitores! A meta é o poder a qualquer preço.  É muita demagogia se mudar de partido só para disputar uma eleição
para a Prefeitura de Manaus! Basta, o eleitor não é palhaço e também exige respeito!

11 comentários:

  1. Concordo com vc arma do eleitor é o voto

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  2. É verdade...nossa arma é o voto. Boa lembrança do passado recente!

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  3. A crônica está recheada com a BANDA PODRE DA POLÍTICA.

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  4. Eu gostei do texto do Carlos tb queria saber mais

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  5. Excelente lembrança e oportuna tambem!

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  6. Antonio Carlos Blanco Paiva30 de março de 2016 às 12:52

    Conheço cobras que trocam de pele outras de roupa os políticos de partido .

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  7. é mesmo Carlos,nos eleitores nao somos palhaços,mas somos patetas.Ha anos que a Suiça estuda um sistema eletronico para as urnas.Para deficientes e para os Suiços,que moram no exterior.Ate agora nao existe é claro nenhum sistema 100 por cento nas contagem.So que eletronico a manipulaçao é altomatica,e aqui é comprovado.Esse ano aqui vam fazer uma experiencia em 3 kantos,cada eleitor vai receber uma senha e etc.Te falo Carlos depois os que os Suiços que vao,votar com esse sistema vao falar.Dair tanto faz como tanto fez ir as urnas,ou trocar de partido.Eu particulamente voto na Suiça por carta,mas nao sou obrigada.

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