Embrutecidos pela correria pela falta de
tempo do dia-a-dia, o consumo de drogas licitas e ilícitas e a aceitação
do anormal como se fosse algo normal e até corriqueiro e banal, como se fosse
algo normal, a violência se agiganta, as mortes crescem entre os PMs e a
sociedade em geral e nos envolve e não nos permitindo observar os exemplos de
amor que é contagioso, inexplicável e necessário à vida humana
normal. Cito como exemplos de amor vindas de duas experiências realizadas
animais tidos como “irracionais", que
me tocaram fundo e afloraram minha sensibilidade.
As experiências, uma realizada na
Universidade de Oxford, na Inglaterra com macaco
robô que filmava a reação dos outros de sua espécie na Universidade de
Oxford, na Inglaterra (desconheço ao
propósito e o objetivo final da experiência científica), todos confinados
dentro de uma jaula. A outra empírica, com
um periquito que parece ser australiano querendo entrar dentro do jornal que o
homem embrulhava outro, não de sua mesma espécie, falando da dor da partida e
recomendando dizer “eu te amo, hoje
porque o amanhã poderá não existir mais. Só o hoje existe. O amanhã, só DEUS
sabe se o teremos de novo para vive-lo de novo”. Foram tristes e emocionantes
ver os dois vídeos, que circularam pela rede social de whatsapp. Me chamaram a atenção, porque entre nós, os seres humanos,
ainda estamos muito longe de atingirmos o que os tidos como “irracionais”, demonstraram: AMOR, mesmo sendo de outra espécie!
Na Universidade inglesa, colocaram um
macaco-filhote robô, com uma filmadora entre outros macacos normais para
registar tudo. Os pesquisadores devem ter pensado que o rejeitariam. Também
pensaria a mesma coisa, como pesquisador social. Tiveram uma surpresa: embora
fosse uma espécie estranha ao bando, o receberam muito bem, deram-lhe amor e
carinho., como se fosse um filho. Depois, o macaco robô caiu e "morreu”, parando de filmar a
experiência.
O cuidado com que outros quadrúpedes tidos
como "irracionais" o
trataram, me impressionou muito, antes e depois da "morte” do macaco robô. Uma marca o juntou, colocando-o peito,
o depositou-o no chão como se um morto fosse de verdade permitindo que outros
da sua espécie o reverenciarem também. Todos
os macacos olhavam com pena para o “morto” robô, ainda filhote Depois a
experiência empírica do periquito amarelo, parecendo ser "australiano" querendo entrar dentro do jornal em que o
homem o enrolava, feito por uma igreja, me emocionou mais ainda.
Ao vê-los, pensei: por que esses acontecimentos não se registam
mais entre os seres humanos? Eles se matam por quase nada, só para
subtrair da vítima um celular e trocá-los por uma porção de droga, vender por
quase nada e depois serem comercializados pelo receptador em feiras “robaltos” enfim...!
Ah se os humanos aprendessem com os
exemplos vindos da natureza, que bom seria viver....
Mas não aprendem!
Muito bem dito, estamos muito distantes desse amor dos chamados "irracionais".
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