No caso das acusações de crimes de pedofilia contra o prefeito de Coari
Adail Pinheiro, o governador do Estado, Omar Aziz, foi diplomático ao dizer que
ele deveria enfrentar o julgamento pelo Tribunal de Justiça, porque o que
existiriam contra ele seriam apenas “denúncias”.
Mas, governador, mas
onde há fumaça, pode haver um incêndio também! Por que as acusações estão
perdurando e se acumulando por 7 anos, desde 1988? Se o prefeito é realmente
inocente como afirma, por que não aceita um julgamento pelos crimes e se
defende, provando sua inocência? Muito estranho!
Sobre os resultados da Operação Vorax da Polícia Federal, no Portal G 1 Amazonas, da Globo, existem 3 páginas com
desdobramentos informando que o advogado de defesa Simonetti Neto não se
manifestaria em relação às escutas telefônicas; que o deputado federal Mágno
Malta e presidente da Comissão de
Exploração Sexual Infantil, deputado federal Mágno Malta (PR), teria mandado um
relatório ao TJ-Am, as acusações que
existiam contra o prefeito, em 2008, mas fora perdido. Também existem notícias
informando datas, horas e momentos que as testemunhas seriam ouvidas, também
sobre apreensão de dinheiro durante a operação; a demissão do agenciador e
secretário do prefeito do prefeito.
Rompendo o sepulcral silêncio sobre o assunto, o presidente do TJ/Am, Ary
Moutinho, divulgou relatório informando que só
existem 4 processos
contra o prefeito por crime de pedofilia, correndo em segredo de Justiça e
outros mais de 50 por improbidade administrativa. Contudo, culpou o Ministério
Público pela demora nos julgamentos pela demora na apresentação de denúncias,
quando de fato se inicia um processo. Estranho, inaceitável e inconcebível o
jogo de empurra-empurra e faz de conta
entre dois poderes da Justiça porque as acusações já se arrastem a tanto tempo,
sem um julgamento definitivo da Justiça! Por que será, hem? Porém, existem
fatos antecedentes envolvendo políticos!
Durante a campanha para o Governo do Amazonas, quando fora acusado de ter
cometido crime de pedofilia contra duas menores pelo candidato ao Governo e
senador pelo Amazonas, Alfredo Nascimento, o hoje governador eleito pelo PMN,
Omar Aziz, requereu à justiça eleitoral e o juiz Dimis da Costa Braga, do TRE
do Amazonas, determinou a retirada do ar
de duas inserções contra o adversário porque a acusação foi considerada
caluniosa por não ter apresentado provas. No pedido, o advogado de defesa de
Omar, Daniel Nogueira, sustentava que o acusador teria se baseado em um
relatório de cinco anos antes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia
da Câmara Federal. Também o assunto foi
investigado pela ALE do Amazonas e o resultado não foi conclusivo. Por que o
prefeito Adail Pinheiro se recusa a se defender, como Vossa Excelência fez de imediato
contra seu adversário político? Tempo e oportunidade para isso o prefeito já
teve, mas por que só se defendendo pelos
meios de comunicação e não enfrenta um julgamento de uma vez?
Isso é história política que a própria história vai ter que provar ou
desmentir no futuro. Mas uma coisa não pode ser negada, Omar foi acusado pela
Comissão que apurava crimes de pedofilia no Amazonas e quem o livrou da lista
de indiciados sugerida ao plenário para ser votada, aprovada ou rejeitada foi o
então senador pelo Amazonas, Arthur Virgílio Neto, que usou toda sua influência
para retirar o nome do então vice-governador do Estado. Mais tarde, Omar se
empenhou em derrotar o senador pelo Amazonas para eleger sua companheira de
lutas, caminhadas e ideais quase iguais (Omar começou sua vida política como
candidato a vereador do PC do B), Vanessa Grazziottim.
Confesso que não senti qualquer espanto na declaração do hoje governador
do Amazonas com relação ao seu aliado político, o prefeito de Coari, Adail
Pinheiro, que também está sendo acusado a sete anos pelo mesmo crime, com mais
de 60 processos e inúmeras acusações continuadas e negativas apresentadas para
não enfrentar o julgamento do Poder Judiciário. Se ele é inocente das
acusações, pelas quais foi preso pela
Polícia Federal durante a Operação Vorax, que se submeta a um julgamento e
acabe logo com essa história!
Naquela ocasião, o advogado Daniel Nogueira, apresentando certidões
negativas da Justiça, provando a inocência de seu cliente e avocando a favor de seu cliente o artigo 58 da Lei
9.504/1997 que assegura o direito de resposta ao candidato, partido ou
coligação atingidas por denúncias, ainda que de forma indireta, por conceito,
imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa e sabidamente inverídica,
difundidas por qualquer veiculo de comunicação social, mas porque o prefeito
Adail Pinheiro, que se diz inocente, mesmo com depoimentos e gravações de
conversas autorizadas pela Justiça, não aceita enfrentar o julgamento pela
Justiça?
Ao abordar a questão, o governador do Amazonas foi diplomático e garantiu
que “há
indícios; não provas” e sugeriu que Adail Pinheiro seja logo julgado, condenado ou absolvido
pela Justiça, para acabar de uma vez com
essa situação que também é política.
Só que o prefeito do município de Coari, Adail Pinheiro, parece estar
isolado, perdido e refletindo sobre as acusações que pesam contra ele,
inclusive de improbidade administrativa
que o Tribunal Regional Eleitoral julgou e determinou seu afastamento do
cargo, mas o prefeito é duro na queda e vai recorrer mais uma vez.
O advogado de Alfredo, Fernandes
Júnior, durante a campanha para o Governo do Amazonas, nem recorreu da sentença
proferida pelo magistrado Dimas, dando a entender que aceitava o resultado do
julgamento, como aceitou. O hoje governador Omar Aziz, vem realizando um
excelente trabalho social e é considerado um dos melhores governadores do
Brasil. O resto, a história. Quando pesquisada, revelará se o atual governador
teve ou não envolvimento com duas adolescentes.
Só que contra o prefeito de Coari existe depoimento de inúmeras
adolescentes, além de escutas telefônicas entre ele e um de seus assessores na
captação de garotas menores de idade, que lhe eram ofertadas por peso, tamanho
e idade. Credo!
é isso ai amigo,entender toda essa diplomacia no nosso estado é de assustar e nao é de assustar.
ResponderExcluirTenho,confiança no povo do Amazonas e agora,mas que nunca,podemos,exigir uma democracia,direta.O povo é analfabeto mais nao é burro.
Maria Hirschi
Ch
Ubiraci Jucá Diplomacia, ou............!!!!!
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