quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

SÓ VIAJAREI COMO BAGAGEM!



Como a ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil  aprovou a cobrança pela bagagem dos passageiros, contrariando os órgãos de Defesa do Consumidor que ameaçam ingressar na Justiça, também aprovei: nas próximas viagens que vier a fazer,  se o dinheiro defasado desde de 2009 da aposentadoria por invalidez  me permitir e se alguma professora de contorcionismo  ensinar como entrar inteiro em uma mala,  aceitando trabalhar pelo 0800, passarei a viajar como bagagem nos desconfortáveis aviões que cruzam hoje os céus do Brasil, antes de brigadeiro! Não viajarei cortado pela motosserra de Eliza Matusunaga que matou, esquartejou e despachou malas em ruas desertas de SP, em 5 de dezembro de 2006.

Todas as justificativas dadas à ANAC pelas empresas aéreas para reduzir o preço das passagens não deram certo com aumento do número de poltronas dentro dos aviões, retirada das refeições e oferecendo  apenas uma barra de cereais aos passageiros ou, vendendo por preços caríssimos,  lanches  e refrigerantes com cartão de crédito e emissão e check-in eletrônico. Tudo isso foi feito e nada produziu resultados práticos para reduzir o valor das passagens. O governo não percebe  ou não quer perceber que o preço da gasolina de aviação está cheia de impostos para manter um governo novo que está desmoronando com denúncias de corrupção, decidi: se ainda fizer alguma viagem, me despacharei como barragem e não  mais como passageiro! Mas mudarei de ideia se o valor de meus 70 quilos de bagagem for mais caro do que o valor da passagem.

Ah, bons tempos saber e ver que os brasileiros voavam pelas extintas companhias CRUZEIRO DO SUL, VARG, VASP ou TRANSBRASIL, que criou o primeiro Voo Econômico Noturno da Transbrasil, com comidas quentes a bordo. Nos voos  que ofereciam refeições, elas eram servidas em bandejas e cortadas com facas e garfos de prata com o nome das empresas gravados. O voo criado pela  Transbrasil era chamado de Voo Miserável Noturno porque nada era servido ao passageiro, mas havia diferença de preço no valor dos bilhetes. Mas também ocorreram outros incentivos, como subsídios ao preço do combustível de aviões e outras ações. Viajei  pela primeira vez para Natal  em um Arbas 400, em 1982, para participar de uma Convenção de lojistas como assessor do CDL no Centro de Convenções de Natal, que foi  inaugurado com seu primeiro evento nacional.


Ao contrário do crime da assassina confesso Alize Matusunaga, ocorrido em 5 de dezembro de 2006, que  matou, esquartejou  e colocou os restos mortais de seu marido Marcos Kitano Matusunaga, dentro de três malas e o despachando da vida, espero poder  ser despachado e chegar ao destino de forma  mais confortável do que dentro do avião, imprensado entre os seus desconfortáveis bancos. Durante a viagem nada verei e poderei até sentir frio, mas terei a certeza que chegarei ao  destino, a menos que despachem a mala para outro destino, o que tem sido muito comum atualmente na aviação brasileira.  A ré Eliza Matusunaga, julgada em 2016, foi condenada  a 19 anos, 11 meses e um dia de reclusão pelo juiz Adilson Paukoski, por homicídio qualificado, previsto no Artigo 121 inciso 3º do Código Penal Brasileiro.   

7 comentários:

  1. Sinto tanta vergonha do Brasil as vezes
    Pra que estão fazendo isso?
    E pra facilitar o turismo eu não estou por dentro

    Carnaval está aí mesmo

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  2. Fernando Gonçalves Simão14 de dezembro de 2016 às 14:11

    E VERDADE AMIGO A AVIAÇÃO BRASILEIRA ESTA EM DECLINIO DESDE QUE A VARIG FALIU,TUDO PIOROU MUITO MESMO,OS CRIMES NO BRASIL PRECISAM SER REVISTOS MAS AS LEIS SAO MUITO RUINS ENAO FUNCIONAM AMIGO]]]]]]]]]]]]]]]]]]UM GRANDE ABRAÇO]]]]]]]]]]]]]]]]]]
    Fim da conversa no bate-papo

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  3. Gregory de Souza Oliveira14 de dezembro de 2016 às 14:26

    Tragico

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  4. Vivemos em um tempo onde o governo faz de tudo para garantir locros astronômico as empresas aéreas, enquanto os usuários realmente fazem um contorcionismo para viajar em aviões sucateados, se espremer para caber nas poltronas. .. Primeiro eles tiraram a azeitona das empadas que serviam, depois tiraram a empada e mais tarde o lanche. Enquanto isso, as tarifas só aumentam. ..

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  5. É meu caro amigo Carlos, o consumidor é tratado como lixo e ainda paga muito caro para ser lixo. Alguém tem que estar levando vantagem nesta parafernália, ou melhor, nesta turbulência..

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