“Em uma democracia, a política é
um gênero de primeira necessidade”. Contudo, a corrupção, sonegação, lavagem de dinheiro
passou a ser a espantosa regra” a modificaram e “o
errado virou a regra e todo mundo passou a operar nessa regra”, garantiu o
Ministro Luiz Alberto Barroso em palestra e propôs ao STF restringir a imunidade
parlamentar ao estrito desempenho de suas atribuições ou para atos praticados
em função dela.
O advogado e deputado pelo MDB do Amazonas, Francisco Guedes
de Queiroz também sempre dizia que um dia a “imunidade parlamentar” seria confundida e se transformaria em “impunidade parlamentar”. A política e a democracia se uniram a um
caminharam juntas e se transformaram em um “indutor
da criminalidade”, como garantiu o ministro do STF. Barroso advoga a
separação entre Imunidade Parlamentar da Impunidade do Parlamentar. As duas coisas tem andado lado a lado ultimamente
e a “imunidade”
deveria ser aplicada só para pronunciamentos feitos em plenário ou em razão
dele, como defende o Ministro do STF.
O advogado e deputado estadual pelo MDB do Amazonas,
Francisco Guedes de Queiroz, também defenderia em livro a mesma ideia. Faleceu antes que terminasse a obra. Durante vários Governos Militares, o advogado
e parlamentar combativo e combatido pelo regime de exceção, já percebia que mais
cedo ou mais tarde, as duas coisas se confundiriam e virariam uma coisa só. Ao
ouvir o ministro do STF defendendo o mesmo pensamento do parlamentar amazonense
já falecido, comentei com minha esposa Yara Queiroz, filha do parlamentar da
oposição.
Nas várias oportunidades que os deputados federais Ulisses Guimarães
e Pedro Simon, visitavam Manaus, o convidavam para ser candidato a deputado
federal. Francisco Queiroz recusou a todos os convites porque dizia que não
saberia viver longe de seus familiares, de sua esposa já falecida Maria Luiza
de Souza Queiroz e de seu círculo de amigos do Amazonas. Dos filhos que o casal
deixou, dois são advogados, uma é assistente social, outra, que exerceu a sua
chefia de gabinete quando foi presidente da ALE-Amazonas, é mãe de um advogado e outro é professor particular
de informática.
Para o Ministro do STF, uma das razões para a banalização da
corrupção seria a impunidade ou a quase total certeza dela. Os parlamentares que roubam, desviam, destroem
a moral de toda a sociedade coletiva, possuem “imunidade parlamentar” que lhes dada nas urnas pelos eleitores.
Essa é a razão garanto que todos nós coletivamente somos responsáveis pelos políticos
sem muita qualidade e com muito dinheiro de corrupção que elegemos a cada
quatro anos!
A imunidade parlamentar se transformou em impunidade
parlamentar como já dizia no passado o deputado estadual pelo MDB do Amazonas. É por isso que parte da classe política atual
está tão desacreditada.
Impunidade eu acho
ResponderExcluirCarlos ... E uase impunidade pela morosidade dá justiça a cargo do STF ...
ResponderExcluirParabéns Carlos Costa pela crónica que resgata uma parte da nossa politica durante o bi-partidarismo!
ResponderExcluirTudo "IGUAL não fossem as" PEQUENAS" diferenças... TIRARAM UMA SENHORA HONESTA BOTARAM UM BANDIDO,SUPREMO ENTROU NO ACORDO, ASSASSINARAM UM MINISTRO,POVO PERDEU O DIREITO A SE APOSENTAR, O ENSINO MÉDIO AGORA É SEM HISTÓRIA, TRABALHADOR NÃO PODE FAZER GREVE, UNIVERSIDADES SÃO FECHADAS, PROGRAMAS SOCIAS ENCERRADOS, INVESTIMENTOS NA SAÚDE PÚBLICA EDUCAÇÃO E MORADIA SÃO CONGELADOS POR 20 ANOS, e tem TROXA dizendo que tá tudo igual !!!
ResponderExcluirFoi profético.
ResponderExcluirSábio.