A escritora começa dizendo que "todos envelheceremos..."querendo
ou não, iremos todos envelhecer", mas "erótica” continuará
sempre sendo só a “alma” porque só corpo envelhecerá, mas a alma, continuará
sempre erótica. Não importará a idade do corpo que se tenha. Diz a autora que,
mesmo que o corpo envelheça, a alma continuará sempre jovem e “erótica”. A mensagem foi compartilhada pela advogada İda Marcia Benayon, por rede social de zap.
Gostei tanto da bela e sensível mensagem
pela sua simplicidade e objetividade com o qual a escritora abordou o tema da
idade, que decidi escrever essa crônica. A fiz, contudo sem autorização da
autora ou de quem compartilhou essa verdade de quem envelhece com saúde. A
minha não foi das melhores. Contudo, todos envelheceremos: essa é a inexorável verdade do
tempo que passa invisível sobre os dedos e se perdem como areia fina entre por
entre os dedos das mãos e ninguém escapará dela. O fiz porque também
gosto de escrever sobre o tempo que será cruel! Com o passar dos anos, a autora garante
que as pernas passarão a pesar, a coluna passará a doer, “o colesterol aumentara” e que a imagem que se vê no espelho
irá se alterara gradativamente e que “perderemos
estatura, lábios e cabelos"
A boa notícia seria
que alma permaneceria com “o humor dos dez, o viço dos vinte e o
erotismo dos trinta anos". Ensina a escritora que " o segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior:
tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o
ambiente" porque o tempo, invariavelmente, irá “corroer o
exterior".
Eıa pede que quando
a idade vier a ocorrer, você esteja com o alicerce pronto e que precisará estar
forte para suportar" o peso da idade porque, repete mais uma vez que. "erótica
é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com
sua história. Que usa a espontaneidade pra (para) ser sensual, que se despe de
preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem
do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos
e o código de barras acima dos lábios", como garante a escritora
Adélia Prado, nascida em Divinópolis,
é professora, poetisa, contista brasileira e ligada ao Movimento
Modernista brasileiro, acrescentando que “erótica" continuará
sendo a porque alma "não esconde seus defeitos".
Ela também "não se culpará “pela passagem do tempo", mas
aceitará suas dores", mas atravessando “seu deserto” e amando “sem
pudores". E conclui com o belo ensinamento sobre a idade "aprenda:
bisturi algum Vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a
fio"
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