Cheguei antes das 8 horas ao consultório do neurologista Dante Luís
Garcia Rivera para solicitar uma tomografia ou ressonância magnética para
tentar descobrir como em uma queda doméstica, perdi o controle motor dos meus
dedos das duas mãos. Queria ser o primeiro a ser atendido e segui com
minha esposa Yara rumo ao consultório. Ele, felizmente, ainda não abandonou a
UNIMED como muitos médicos cooperados e laboratório já fizeram.
O Dr. Dante ja me atende e me inspira confiança desde 2006 quando o
procurei por indicação de minha irmã Ivanete Scotti. Gostei do atendimento e as
explicações que dele recebi, mostrando-me do seu notebook as possíveis áreas
que teriam sido afetadas e ha me operou 9 vezes. Duas delas, foram realizadas
na Beneficência Portuguesa , em SP, por ter recebido do laboratório de
Botucatu, assinado pelo médico Carlos Bach, diagnóstico de câncer no
cérebro, já em metástase.
Com esse diagnóstico para viajei com TFD-Tratamento Fora de Domicílio,
com direito à emissão de passagem. Só recebi, as diárias quando voltei para
Manaus. Mas isso é outro fato que contarei depois, quando escreverei sobre a colega
Assistente Social Maria Mozzarello, que na época chefiava o setor na Secretaria
de Estado da Saúde do Amazonas.
Em SP, paguei uma consulta com um oncologista da Beneficência. Em 1986,
ele disse que gastaria diploma dele se "eu retivesse com câncer mesmo"
. Mesmo assim, me internou na área de oncologia no mesmo dia. Fiquei esperando o resultado das revisões de
lâminas. Deu negativo para câncer em metástase no cérebro e confirmando o
diagnóstico do negro de Manaus: era mesmo só empiema cerebral subjugar crônico.
Depois de receber alta com o reexame das três revisões das lâminas
feitos em S do exame istoquimico nas mãos –aos prantos, a esposa Yara entregou-me aos
o resultado lacrado do exame de câncer em metástase
no cérebro -, a tranquilizei "não tenho
câncer, muito menos em metástase". Como profissional que seria em 2005, eu tinha
estagiado em Hospital de oncologia e via que todos os pacientes ficavam com as peles
"ensebadas", meio amareladas. Quase como sem sangue correndo nas veias
deles. Voltei para Manaus e recebi o dinheiro das diárias do meu TFD.
Durante os 17 dias que passei internado no setor de oncologia e vi de
tudo: ao meu lado se urinando e se defecando ao meu
lado, inclusive o pai de uma apresentadora da Globo, Liliam Vitte Fibbe, (ela
tinha viajado para a China, na época). Eu a chamava de "LILIA 20 QUIBES", mas isso também
contarei em outra crônica.
Cheguei cedo e fui um dos primeiros a serem atendidos. Na verdade, fui o
segundo a ser atendido. "Parece que não tem ninguém aí" disse minha esposa. "Acho
que cheguei cedo demais", respondi.
Alguém abriu a porta com insulfilme para mim. O médico mudou o horário
de 9 para 10 horas. Fui atendido e ele pediu-me uma ressonância magnética.
Carlos o verdadeiro escritor escreve sobre seu universo,independente, livre ,solto honesto e feliz. continue até quando puder ,demostrando a alegria de poder contar sobre seu universo de sonhos críticas e principalmente, o olhar rico do caboclo, da simplicidade de ver e narrar os fatos de forma pitoresca , que é a marca dos grandes escritores
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