Com a descrença cada vez maior nos
Aparelhos de Repressão e Punição do Estado de BEM-ESTAR SOCIAL, surgido no
século XIX depois de muitos estudos e debates e diante de mais de 200
políticos - senadores e deputados - envolvidos em denúncias, o roubo de um
celular justificaria o espancamento de uma pobre e talvez, analfabeta moradora
do morro Cidade de Deus, no Rio de Janeiro? O vídeo rivalizou pelas redes sociais.
No vídeo me foi enviado por Jonas
Santos, por uma rede social de whatsapp, vi uma de pele de cor negra,
cabelo encaracolado, sendo obrigada a ler um cartaz e Deu para notar que mais
de uma pessoa espancava enquanto era filmada e, em seguida, espancada com
pedaços de madeira por criminosos por criminosos que atuam no Morro. Eles fazem
justiça pelas próprias mãos!
a mulher, que era obrigada a repetir
palavras de seus espancadores, como “não vou mais roubar celular porque aqui tem
comando”. Uma tortura ridícula e desnecessária!
Diante dos milhões desviados da
Petrobras pelos políticos de Brasília, "representantes"
de uma sociedade também corrupta formada por Aparelhos de Estado, como
família igreja, polícia e demais órgãos integrantes de uma sociedade, não
seria suficiente prender a meliante, entregá-la à polícia para apenas fazer um
BO e responder o inquérito em liberdade?
Mas a total desconfiança e a lentidão
do aparelho da Justiça faz com que se volte ao tempo da barbárie, do "olho
por olho, dente por dente" , que não resolve nada!
No vídeo que recebi de Jonas Santos
ainda tinha um desafio provocativo à Colisão de Direitos Humanos e a deputada
Maria do Rosário pedindo que agissem com relação ao espancamento.
Não aguentei ver tamanha barbárie e
compartilhei o espancamento, pedindo que compartilhassem também, até a chegada
aos dois provocados -a Comissão de Direitos Humanos e a deputada Maria do
Rosário.
Não podemos voltar à época da
Barbárie e nem ao Governo da Ditadura!
Diante da falência do Estado, em suas várias esferas, provavelmente cenas assim devem estar ou irão se repetir muitas vezes pelo nosso país . Quando a justiça formal é colocada em "xeque", a informal acaba ocupando o espaço..
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