Escuto como um lamento a natureza destruída:
Pássaros tristes picam e cantam em minha janela;
Talvez pensando que fui eu quem construiu as onze torres
de prédios que agora visualizo;
Pássaros tristes batem em minha janela, para eu abri-la:
- Não fui o responsável pelo fim de seus ninhos; apenas
resido aqui, digo-lhes!
Será que elas me entendem?
Talvez pensem que ocupo um de seus antigos ninhos.
Talvez!
Mas por desconhecer a língua dos pássaros, também
desconheço por que eles tanto choram – seriam choro os seus cantos?
Só sei por que eles cantam tanto e tão tristemente ao início
da noite e ao amanhecer em uma triste árvore que restou
e que fica que em frente a janela da cozinha!
Pássaros tristes cantam tristes, batem asas tristes e
agora cantam de desespero ...
ou seria de dor?
Os escuto com o coração partido!
Carlos, meu amigo!
ResponderExcluirVocê me transportou exatamente para a janela do seu APÊ, pela clareza da descrição que fez.
Muito bonita essa crônica... Adelaide Reys
TRISTE REALIDADE QUE O HOMEM INSISTE EM IGNORAR!!!!
ResponderExcluirENQUANTO ISSO A NATUREZA ESTÁ DANDO O TROCO, PARA QUE ELES VEJAM OS SINAIS QUE ELA ESTÁ MANDANDO...
QUEM TEM OLHO QUE VEJA , QUEM TEM OUVIDO QUE OUÇA !!!!
MAGAL ROCHA
É de partir o coração. como esses bichinhos sofrem ao perderem seus ninhos. infelizmente! A humanidade ainda insistem em praticarem tantas maldades com quem não merece.
ResponderExcluirRai d' Lavor