Com quase todos os presentes com
celular nas mãos, inclusive a enteada, a psicóloga e cantora Bela Queiroz e mãe
dela, a minha esposa Yara Queiroz, eu também escrevendo essa crônica, muito bem
acompanhado na mesa pelas suas amigas da advogada Iara Mendonça, Nadir
Mendonça e Yete Mendonça, da época em que desfrutamos da companhia de todos,
estive em uma festa de arraial no CONDOMÍNIO NAU CAPITANIA, na
época em que moramos no prédio de dois apartamentos por andar com 18 andares, antes
da aposentadoria precoce por invalidez aos 49 anos, com redução em meus vencimentos em quase 70%, de 4 fontes de renda.
Sem os famosos e antigos "recados
de paquera", tipo "fulano de tal com os quatro
pneus arriados de paixão pela fulana que está com a roupa tal..." e
descrevia a moça nos mínimos detalhes, o arraial estava tocando músicas da
época, mas ninguém falava nada como nas quermesses de Igrejas do passado e nem
tinha fogueira para se pular.
A festa foi realizada dentro do salão
de festas no Nau, a comida estava boa, mas ninguém falava nada. Somente o
silencio se fazia ouvir junto com a voz de um locutor que tentava inutilmente
promover brincadeiras e distribuir brindes aos convidados. Mas ninguém falava
nada!
Sem água na bacia derreter vela
e descobrir com quem ao menos a primeira letra do nome com quem a moça se
casaria mais tarde moça se casaria no futuro o silêncio era quase total!
Houve quadrilha e bingo no conforto
do condicionador de ar do local, músicas antigas fizeram relembrar as festas de
quadrilhas do passado. Mas para quê quadrilha, se já existem muitos políticos
em Brasília roubando os bolsos dos brasileiros? Inútil será a tentativa de
imita-los porque ninguém conseguira desviar recursos em silêncio como os
deputados federais e senadores fazem!
Por um momento, passou-me na
lembrança e vi os dançarinos da quadrilha caipira "VICTOR &
VITÓRIA" que causaram sensação e foram campeões de um dos
Festivais Folclóricos em que se apresentou com todos os homens vestidos de
mulher e todas as mulheres se apresentando e dançando trajetos de homens.
Teriam alguns deles entrado em política e estariam e causando sensação negativa
à sociedade do Brasil? Tenho certeza que nenhum tomou posse em Brasília! Inútil
será a tentativa de imitá-los, os ladrões de Brasília são diferentes dos
integrantes do "VICTOR & VITÓRIA".
Enquanto escrevia essa crónica,
iniciada na "no arraial do silencio", fui cumprimentado pelo
empresário e sócio da CASA DAS CORREIAS, Jodiberto, o dono
da churrascaria Gaúcho’s que doou brindes para serem sorteados e diversos
outros empresários...mas não lhes dei atenção que mereciam porque escrevia com
o dedo polegar e não queria perder a concentração...
O empresário Jodiberto merecia mais
atenção e respeito de minha parte porque quando exerci a função de Síndico no
Edifício Geneve pela terceira vez, ele sempre que o procurava, me atendia muito
bem, mas deixei essa missão para os mais novos há pelo menos 8 anos e não quero
mais sê-lo de novo.
No máximo, empresto meus
conhecimentos adquiridos com a prática, como presidente do CONSELHO FISCAL DO MUNDI, onde resido atualmente, rodeado por
cantos de pássaros e latidos de cachorros. Peço desculpas a todos se pareci
com "cara de bode esfaqueado", como diz minha
esposa, quando meus amigos do passado foram até minha mesa para cumprimentar-me
pelo que fazia no passado. Estava muito concentrado, (Eu nunca vi um para
saber como fica a cara dele).
Quando escrevo com apenas usando o
dedo polegar, fixo concentrado demais para escrever no celular, enviar para meu
e-mail pessoal, revisar e postar no blog para quem quiser, conhecer sobre o que
estou escrevendo e se quiser, compartilhar também com outros leitores.
Perfeito ...gostei !
ResponderExcluirMaravilhoso como sempre amigo. Perfeito, gostei mas essa é uma realidade da era contemporânea, olho e fico triste de vê uma geração assim.
ResponderExcluirAinda bem que vc é realista meu amigo.
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