Na década de 70 era comum todo
trabalho em Escolas terem que ser recoberto de "pó brilhante".
Como
nem sempre podíamos comprá-lo na lista do material escolar da pequena lista que
recebíamos na Escola, destacávamos um para recolher garrafas nas ruas,
levadas e vendidas no "Café do Pina".
Na hora da venda para adquirir ingresso
para assistirmos filmes no Guarany, a preferida e mais valorizada na hora da
venda, eram as de cor escura, justificando que a cerveja ficava melhor
dentro delas, as outra que recolhíamos nas ruas, transformávamos em “pó
brilhante”, com o qual apresentávamos os trabalhos escolares.
Lembro-me bem de uma vez que
apresentamos um trabalho escolar que tinha tanto "pó brilhante"
de vidro, que mapa do Brasil pesava quase meio quilo! "Ah, que saudades do meu
tempo de criança” escola Adalberto Vale, no bairro do Morro da Liberdade,
em que fazíamos isso! Uma vez, recebemos de presente para o Grupo Escolar, uma "vitrola" amarela, como
prêmio da Policia Rodoviária Federal.
O desenho era do colega de sala,
Roque de Almeida Lima, hoje engenheiro elétrico e advogado, que desenhava muito
bem, era meu texto era meu. Mas. Mas mais lembro o tema. Só sei que era sobre
conscientização para evitar acidentes em Estrada.
Os anos não me permitem mais lembrar,
e não lembro também qual o prêmio individual recebemos pela primeira colocação
no concurso estadual, mas acho que foi uma medalha de ouro, em uma fita verde e
amarela, o que era muito comum nos amos 70!
Viramos a sensação na Escola pela
conquista de primeiro lugar entre todos os trabalhos inscritos.
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