Mário Martins Júnior, ex-diretor da
Unidade “Mário Martins”, no Estado do Pará, é muito pessoa interessante e
divertida. Interessante porque dizia que se desejasse ficar rico, teria que
fundar a “IGREJA UNIVERSAL DA INTERPRETAÇÃO DOS ESCRITOS OCULTOS E NÃO
INTERPRETADOS". Embora fosse filho de um político importante no
seu Estado, decidiu exportar portas de madeira, embora também tivesse uma gráfica,
na qual faria seus cartões de apresentação como "pastor mor"
uma alusão direta ao pastor Edir Macedo, um dos mais ricos do Brasil. Foi
também nomeado juiz classista indicado pela Federação das Empresas de
Transportes Rodoviários da Região Norte-Fetranorte,
Depois, quando seu pai Mário Martins
deixou de ser deputado federal disse que estavam aparecendo na garagem do pai
tantos "irmãos" que não conhecia que decidiu "guardar pelo menos um pneu de seu”, porque talvez dizia fosse a única
coisa que lhe sobrasse depois da morte de seu pai...Vivo graças a Deus, apesar
da idade avançada!
Em Manaus, andando pelo primeiro
shopping construído e inaugurado em Manaus pela OAS, visitou a loja Bemol.
Dentro do estabelecimento comercial, perguntou qual o último modelo de aparelho
celular lançado no mercado, a vendedora começou a lhe explicar as várias
funções do aparelho. Mário Júnior interrompeu as explicações da sorridente
vendedora e perguntou: "ele faz e recebe ligações?
Porque é apenas para isso que eu o usarei". A vendedora
apenas riu!
Em outra ocasião, veio a Manaus com
diversos outros convidados para a festa dos 15 anos da neta do presidente
administrador Francisco Saldanha Bezerra, no Dúcila's Bufet, fui designado
para transportar na minha bleizer turbo diesel 4x4 DLX que dirigia na época em que era
diretor da Unidade 12 Manaus "Adm. Francisco Saldanha Bezerra",
fui designado para transportar a todos de volta ao Aeroporto Eduardo Gomes.
Levava e voltava. Os últimos que
levei foi o Mario Martins Junior e o pai dele na época ainda deputado federal. Ao chegar 5:30 da manhã em casa,
levei uma bronca de minha esposa Yara Queiroz, que estava acordando para ir
trabalhar. "Não acredito que você ficou até essa hora a disposição do
Bezerra?!"
Sempre preciso, caro escritor. Realmente, para quem ficou em casa, fica difícil acreditar que o outro amanheceu o dia à serviço de alguém. A sua escrita faz com que o leitor vivencie a cena narrada. (rsrs) Perfeita crônica!
ResponderExcluir