...quando tinha planejamento, não
havia tanta bandidagem nas ruas; não existiam tantos ladrões do dinheiro público
retornando do recesso parlamentar, que os assalariados não têm direito, nem a
libertação de tantas Emendas Parlamentares em troca de um mandato incerto.
...quando tinha planejamento no
Brasil, sempre que o Ministro do Planejamento, Delfim Neto, retornava de
viagem do exterior com dinheiro, servia de charges em jornal de Manaus. Lembro-me
bem como se fosse hoje, abri A CRITICA para lê-lo e vi em sua página uma charge
do Miranda (in
memoriam): era a caricatura um jumbo com o rosto do Ministro do Planejamento
descendo as escadas do avião com uma valise cheia de dinheiro!
...quando havia planejamento não
existia tantas obras inacabadas e nem superfaturadas como existe hoje. Também
havia mais seriedade no trato da coisa pública...havia ideologia e ela era
respeitada com rigor!
...quando havia planejamento, não
existia tantos partidos políticos "mamando" nas tetas do
Governo, com "dinheiro público"
Só uma coisa não aconteceu na Região
Norte: a construção da BR-319, a TRANSAMAZÔNICA, a "estrada da integração
nacional" nao foi concluída.
Ah! Quando havia planejamento tudo és
melhor, mas havia corrupção nas classes subalternas dos BECs como dizia sem
medo o ministro do interior, Mário Andreazza, sempre que vinha prestigiar as
reuniões do Conselho de Administração da SUFRAMA.
Ah, quando havia planejamento...nada
ocorria como ocorre hoje porque existia planejamento: as obras começavam e
terminavam e não eram superfaturadas e nem tinha ágio.
Boa meu amigo Carlos Costa.
ResponderExcluirRealmente, havia planejamento nesse tempo pois o ministério era realmente do Planejamento. Hoje, parecer que ele se restringe a ser um administrador da folha de pagamento. Não há nenhum planejamento nacional de médio e longo prazo. o que existe é simplesmente o "vale tudo para se reeleger nas próximas eleições". E o dinheiro público é torrado com esse objetivo. Se não mudarmos o nosso sistema político. não tardaremos a ser a próxima Venezuela, que também já foi a nação mais rica da América do Sul.