Faleceu vítima de Acidente
Vascular Cerebral - AVC, Emílio Vitalino Santiago ou simplesmente o cantor Emílio
Santiago, também conhecido como o “cantor voz de veludo”. Confesso que não sei
bem o que essa expressão “voz de veludo”queira significar, mas imagino como sendo
uma voz suave e tranquila para interpretar qualquer tipo de música. Ah, se for
isso, o cantor tinha mesmo! Se não for, me desculpem! Sua voz, era igual a um
veludo: macio, delicado e belo!
De acordo com sua
biografia (wikipédia) ele era
formado em direito pela Faculdade Nacional de Direito, por insistência de seus
pais, começou a cantar em festivais, sua maior paixão. Começou a participar de
programas em televisão e sempre chagava a fase final. Apresentou-se como
calouro no programa apresentado por Flávio Cavalcanti, aquele que pedia “nossos
comerciais, por favor,” apontando um dedo para cima, na extinta TV Tupi. Também
foi crooner da orquestra do cantor Ed Lincoln, fez apresentações em boates e casas
de espetáculos noturnas e só lançou seu primeiro compacto pela Polydor, em
1973, com as músicas “Transa de amor” e “Saravá Nega”, executadas em rádios e
programas de TV.
De acordo, ainda, com sua
história, seu primeiro LP foi lançado em 1975 com canções esquecidas de
compositores como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho,
Guilherme de Brito, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle. Mas morreu o cantor
“voz de veludo” que se transferiu em 1976 para a gravadora Philips/Polygram,
permanecendo até 1984 quando foi escolhido o melhor intérprete no Festival dos
Festivais apresentado pela TV Globo, no ano de 1985, pela canção “Elis Elis”.
Mas o primeiro grande
sucesso de Emílio Santiago, “o cantor voz de veludo” só aconteceu mesmo 1988
quando lançou o LP “Aquarela brasileira” pela gravadora “Som Livre”, em um
projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente à música brasileira,
ultrapassando a marca dos quatro milhões de discos vendidos no Brasil, cheio de
pirataria! Nessa mesma época, o cantor “voz de veludo” prestou um tributo a
outro monstro sagrado da música Dick Farney, gravando a música “Perdido de amor” e regravando boleros
hispânicos, como “Dias de Luna”.
Ah, Emílio Santiago,
quantas vezes ouvi sua música e sonhei em vê-lo se apresentando em Manaus, mas
não tive esse privilégio porque você, quando se apresentou na casa de shows
Ducila’s Festas, não pude assistir ao
seu memorável espetáculo, digno de sua grandeza. Por isso, lhe presto essa
homenagem “minha voz de veludo”.
Mas, “Saigon” será sempre
a música que mais me lembrará de você, Emílio Santiago, minha “voz de veludo” e
dos brasileiros também!
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É REALMENTE O BRASIL PERDE UM CANTOR MUITO QUERIDO E BOM! MAS COM CERTEZA DEIXOU SUA MARCA AQUI NESSE MUNDO, SUAS MÚSICAS SERÃO OUVIDAS E APRECIADAS POR MUITAS GERAÇÕES.
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