Um país só pode ser considerado
socialmente justo quando consegue
distribuir suas riquezas a todos seus cidadãos, acaba com a pobreza e a miséria
extremas. Mas não é exatamente isso que
está acontecendo no Brasil, embora em pronunciamentos, as autoridades públicas
anunciem o fim da pobreza e da miséria. Mas no discurso a realidade é totalmente
outra. Um exemplo claro do que afirmo é a continuidade da inflação, muito embora
esse fato não possa mais atribuído somente à presidente Dilma Rousseff que, por decreto, desonerou os impostos federais,
mas caberia aos governadores dos Estados, independentemente de qualquer reforma
tributária, reduzirem também a incidência de impostos estaduais de ICMS sobre
os produtos da cesta básica e contas de energia elétrica, que continuam com
alíquotas elevadíssimas!
Mas, estou me referindo
precisamente ao caso das casas que foram construídas com dinheiro público repassado pelo erário
federal do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no município de
Imperatriz, a 600 km ao sul da Capital a segunda cidade mais importante do
Estado do Maranhão, destinada à moradores vítimas de alagações, mas embora prontas,
até hoje não foram entregues aos desvalidos da sorte e só são visitadas por
bois que comem o mato que se formou dentro da cidade- fantasma-floresta.
A denúncia foi veiculada em
reportagem pela Rede Globo de Televisão, no Jornal Nacional, mas segundo
pesquisei pela internet as denúncias contra esse descaso são antigas porque as
casas e toda infra-estrutura necessária – poço artesiano, luz elétrica,
asfalto, talvez rede de esgotos, escolas e centro social – estão só aguardando
para serem entregues, mas exigirá mais investimentos públicos porque estão com
portas e janelas enferrujadas e, muitas, sem telhados, tornando-as inabitáveis.
No jornal pessoal de Eri Castro,
“informação do Maranhão do Brasil e do Mundo”, como o autor se apresenta, chega
a ser irônico escrevendo: “Um prefeito vistoso tucano, Madeira,
reeleito o ano passado, prometeu ao telespectador que até maio estaria
entregando as casas a quem de direito, o conjunto da
população que mora em áreas de risco de enchente. O articulista prossegue com sua ironia felina e inteligente: “A
promessa de entrega e a denúncia são velhas. “Ademais (além) das
casas (também) estão abandonados os prédios para a Escola
o Centro Comunitário do local”.
Mencionando também o “blog Direto da Aldeia”, de Frederico Luiz, “o ribalta da informação”, diz: “Aqui, as casas de Imperatriz-MA – Casas do PAC entregues pela prefeitura (em 6 de agosto de 2011) ameaçam desabar”. Logo depois um vídeo com um discurso da presidente Dilma Rousseff, (atrás dele havia uma faixa a frase anunciando “Um Sonho Concretizado para os Brasileiros que mais precisam) no ato da inauguração das obras do PAC, dizendo: “Estou preocupada porque tem algumas ruas aqui que não foram incluídas no PAC e essas ruas estão intrafegáveis”. Dizia ainda a presidente: “temos 24 casas feitas pelo projeto e entregues pelo prefeito de Imperatriz, (um) serviço de péssima qualidade, (com) fossas estouradas e falta d’água tanto no Parque Amazonas como nas 24 casas”.
No blog de Ari
Castro, ele ironiza mais ainda, citando uma manchete do Jornal: “A
Aldeia comparou o programa em Juazeiro, na Bahia com a execução de Imperatriz no Maranhão, (do
Correio Popular).
Ari Castro conclui: “Ah! Esperto, ao Jornal Nacional, o prefeito Madeira deixou de citar o ano... da entrega das casas. O mês será o das noivas: maio”. Eu também espero! Mas como sempre diz o apresentador Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”, fazendo biquinho na boca na frente das câmeras! Nesse vergonhoso cáos, nada pode ser atribuído à presidente Dilma Rousseff, que demonstra querer resolver os problemas crônicos do Brasil e liberou 25 milhões para a construção das 24 casas no Conjunto “Jurivê de Macedo”!
É FALTA MUITO PARA ESSA IGUALDADE SOCIAL! UM SONHO DE TODOS OS BRASILEIROS. SÓ QUEREMOS MAIS DIGNIDADE DE SOBREVIVÊNCIA. QUEM SABE UM DIA...
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