sábado, 11 de maio de 2019

CIGARRO QUE MATA!


Todas vezes que retorno da caminhada de recuperação da saúde e encontro meu filho e sua namorada, fumando na varanda do apatetamento, me vêm à lembrança acontecimentos trágicos, todos relacionados ao tabagismo, mas também me reconheço nele, mas arremessando a carteira de cigarro Dumoirier, rumo à quadra lateral do Colégio Estadual do Amazonas, onde estudei antes de me transferi para o IEA. Adquiria sem dificuldades a carteira de cigarro, na calçada como se fosse merenda, o que deveria ser proibido. Dei a primeira tragada e fiquei tonto e decidi joga-la, colocando o isqueiro dentro, amassando-a e fazendo o arremesso como se quisesse me livrar de algo lícito, mas perigoso a longo prazo! Deveriam proibir a venda de drogas licitas ou ilícitas em porta de Escolas.


Mas, talvez tenha sido influenciado pelos primeiros cawboys americanos a fazerem as propagandas do Cigarro Malboro, Eram o chamados os “Malboro  Mem´s”  montados em um cavalo, mas que faleceram de consequências do fumo ou talvez, tenha sofrido influência de minha mãe Josefa Costa, que fumou por décadas o cigarro sem filtro Gaivota, ou “ou o arranca peito” como também era chamado entre os     que o apreciavam, ou ainda, quem sabe, tenha sofrido influencia do meu pai adotivo o clínico geral Teomário Pinto da Costa que, de bermuda e sandália brancas, com seu bigode, me pedindo para comprar uma carteira de Cigarro "Calton" em uma mercearia próxima  nas esquinas das Ruas Dr. Machado, com Getúlio Vargas, na década de 70. Morava com a família adotiva na Avenida Joaquim Nabuco onde morava, em frente ao Hospital Infantil Dr. Fajardo, onde minha mãe adotiva fora diretora por vários anos.  

O primeiro "Marlboro Man" se tornou ainda mais conhecido quando, apesar de fumar desde os 14 anos, participou de uma campanha antitabagismo na televisão, satirizando comerciais originais de Marlboro, com os típicos cowboys norte-americanos. A sua esposa Susan, informou que o ator continuou fumando mesmo após receber o diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a DPOC ainda é pouco conhecida e ainda é sub diagnosticada. O médico Teomário Pinto da Costa faleceu de "enfisema pulmonar", como também todos os atores fumantes que aceitaram fazer a propaganda do mesmo cigarro. Na rua em que comprava o cigarro “Carton”


Ah, como era gostoso tomar os guaranás Luséia, Andrade, Baré, Magistral e comer verduras fresquinhas, mas quase tudo foi engolido pelo progresso. A Fábrica de Guaraná MAGISTRAL, é a única que resiste até hoje, mas o sabor não é mais o mesmo, está diferente, mas não sei o que poderia ter mudado na fórmula.  

6 comentários:

  1. EXUMERON BOSCO/POETA11 de maio de 2019 às 17:11

    Infelizmente há muitos fumantes que não ligam para as advertências nas embalagens dos cigarros. Provavelmente pensam que acontece apenas com os outros, jamais com eles.

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  2. Flávio Willsdr Candido11 de maio de 2019 às 17:14

    Pura verdade

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  3. Parei de fumar em 1994, depois de uma promessa feita se o Brasil ganhasse dos EEUU, na copa daquele ano.NBunca mais pus um cigarro na , mas de vez em quando sonho dando um tragada.

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  4. Meu pai era fumante. Talvez por isso, tenha alimentado uma aversão! Adorei a crônica!

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