Todas vezes que retorno
da caminhada de recuperação da saúde e encontro meu filho e sua namorada,
fumando na varanda do apatetamento, me vêm à lembrança acontecimentos trágicos,
todos relacionados ao tabagismo, mas também me reconheço nele, mas arremessando
a carteira de cigarro Dumoirier, rumo à quadra lateral do Colégio Estadual do Amazonas, onde
estudei antes de me transferi para o IEA. Adquiria sem dificuldades a carteira
de cigarro, na calçada como se fosse merenda, o que deveria ser proibido. Dei a
primeira tragada e fiquei tonto e decidi joga-la, colocando o isqueiro dentro, amassando-a
e fazendo o arremesso como se quisesse me livrar de algo lícito, mas perigoso a
longo prazo! Deveriam proibir a venda de drogas licitas ou ilícitas em porta de
Escolas.
Mas, talvez tenha
sido influenciado pelos primeiros cawboys
americanos a fazerem as propagandas do Cigarro Malboro, Eram o chamados os “Malboro Mem´s” montados em um cavalo, mas que faleceram de
consequências do fumo ou talvez, tenha sofrido influência de minha mãe Josefa
Costa, que fumou por décadas o cigarro sem filtro Gaivota, ou “ou o arranca
peito” como também era chamado entre os que
o apreciavam, ou ainda, quem sabe, tenha sofrido influencia do meu pai adotivo
o clínico geral Teomário Pinto da Costa
que, de bermuda e sandália brancas, com seu bigode, me pedindo para comprar uma
carteira de Cigarro "Calton"
em uma mercearia próxima nas esquinas
das Ruas Dr. Machado, com Getúlio Vargas, na década de 70. Morava com a família
adotiva na Avenida Joaquim Nabuco onde morava, em frente ao Hospital Infantil
Dr. Fajardo, onde minha mãe adotiva fora diretora por vários anos.
O primeiro "Marlboro
Man" se tornou ainda mais conhecido quando, apesar de fumar desde
os 14 anos, participou de uma campanha antitabagismo na televisão, satirizando
comerciais originais de Marlboro,
com os típicos cowboys norte-americanos. A sua esposa Susan, informou que o ator continuou fumando mesmo após receber o
diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia, a DPOC ainda é
pouco conhecida e ainda é sub diagnosticada. O médico Teomário Pinto da Costa faleceu de "enfisema pulmonar", como também todos os atores fumantes
que aceitaram fazer a propaganda do mesmo cigarro. Na rua em que comprava o
cigarro “Carton”
Ah, como era gostoso
tomar os guaranás Luséia, Andrade, Baré,
Magistral e comer verduras fresquinhas, mas quase tudo foi engolido pelo
progresso. A Fábrica de Guaraná MAGISTRAL, é a única que resiste até hoje,
mas o sabor não é mais o mesmo, está diferente, mas não sei o que poderia ter
mudado na fórmula.