terça-feira, 31 de maio de 2011

UNIMED VIROU SUS


Gastos excessivos em mídias eletrônicas para blindá-la em rádios jornais, TVs, a fim de que nada seja publicado contra a Cooperativa do Trabalho Médico do Amazonas; falta de investimentos na construção de hospitais e clínicas dignas e decentes; venda de novos planos de saúde, além da capacidade de seus investimentos; valores excessivamente baixos repassados a cooperadores além de outros problemas estruturais como a não contratação de pessoal, por exemplo, fazem da Unimed – Manaus um autêntico SUS. Só que um pouco pior!
O SUS pelo menos repassa valores aos hospitais; os cooperados da Unimed – Manaus, pelo que ouvi,  pagam para atender! Na segunda-feira, quando fui internado, havia vários funcionários fardados do Distrito Industrial no Pronto-Socorro. Perguntei o porquê de uma das funcionárias?
- Só para pegar atestados – respondeu-me a funcionária. Passam o final de semana de forma excessiva e, depois vêm pegar atestado. Toda segunda-feira, a Unimed fica lotada. Veja nas fardas? A maioria vem só pegar o atestado! Acredito que o Conselho Regional de Medicina não sabe disso! Não é só imprudência, imperícia, isso é um crime também!
Depois de deixar um hospital onde estive internado por mais de quarenta dias, solicitei por ofício ao diretor técnico operacional da UNIMED uma consulta: se um determinado hospital credenciado possuía em sua estrutura, a Comissão Interna de Infecção Hospitalar conforme determina Resolução que normatiza o assunto, pois já tinha a confirmação que só havia uma enfermeira não capacitada para assinar os relatórios pedidos pela Anvisa- Agência de Vigilância Sanitária! Pasmem,  só recebi  resposta seis meses após ter deixado o hospital e depois de muito insistir junto a Unimed.
Até o dia que decidi ficar de plantão no gabinete do diretor. A secretária dele, o avisou que me plantei em seu gabinete informando, que só sairia do local depois de receber a resposta pedida oficialmente, com protocolo e tudo; ele trouxe-me a resposta, mas ambígua demais para ter interpretado seu teor. Mesmo assim, enderecei-a  ao Ministério Público, o verdadeiro titular da ação.
Novamente internado em um leito duro, sem nenhum conforto, fiquei só observando: uma médica foi na segunda e voltou na terça-feira na tentativa de reservar uma sala de UTI para que ela procedesse a uma cirurgia complexa e depois transferir o paciente à falada unidade de terapia intensiva. No dia seguinte, presenciei outra médica reclamando sobre a falta de UTI no setor de emergência.
Descobri também que há dois tipos de refeições para quem está em “dieta branda”; uma refeição decente para quem está internado e outro copo plástico com sopa para está apenas em observação. Ora, quem fica em observação médica deveria receber refeição completa e para quem estivesse internado, também. Não consigo ver lógica nessas duas situações!
Depois, como se não bastasse, presenciei dois filhos levando e colocando a mãe deles no leito. Eu perguntando se eles tinham transportado a mãe deles em cadeira de rodas e ouvi uma enfermeira dizer de soslaio, não se dirigindo a ninguém: “nós só temos dois maqueiros, e eles ficam andando de um lado para o outro”. Mas ninguém apareceu para ajudar os dois filhos e muito menos para fazer o primeiro atendimento já que ela estava em estado grave. Os filhos decidiram-na levá-la embora e saíram junto comigo!
Se gastassem menos em mídias eletrônicas para blindá-la em toda a imprensa, já teriam construídos hospitais e equipamentos de forma decentes. Mas o problema é que não querem fazer isso, embora já tenham prometendo essa construção há muitos anos!
E tudo isso é do conhecimento do Ministério Público de Direitos Difusos, o mesmo local onde abri meu processo contra um hospital de Manaus!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

'LUGAR DE LIXO É NO LIXO"!


Alberto Castelo Branco, diretor da Saga Publicidade,  compareceu ao gabinete do Prefeito Nomeado João de Mendonça Furtado para apresentar-lhe a campanha sobre o “lixo”, pedida pelo prefeito através de mim, seu assessor de imprensa.
Alberto Castelo Branco criou uma campanha perfeita, mas cara para os padrões de Manaus,  que vivia de “pires na mão”.
Iniciei minha carreira profissional como “Chefe de Mídia”, coisa que nem sabia o que era, mas decidi ler tudo sobre o assunto e fui ser entrevistado pelo próprio diretor da Saga. Tremia muito, mas aguentei firme toda a entrevista. Ele mandou-me contratar de imediato. Mas durei 30 dias em meu primeiro emprego e fui demitido por incompetência. E eu era mesmo!
“Lugar de lixo é no lixo”, propunha a campanha elaborada pelo empresário. Depois de deixá-la sobre a mesa, Alberto Castelo Branco, de paletó e gravata, ficou olhando por uns instantes uns quadros que existiam na parede do prédio da Fieam, onde o prefeito despachava no terceiro andar, horário da tarde, depois das 15 horas. Foi mais ou menos nesse horário que o dono da Saga foi anunciado.
Enquanto o empresário observava os quadros na parede, o prefeito recolheu todo o material que se encontrava sob a mesa e jogou-os no lixo! Para os padrões financeiros da cidade era uma fortuna e Manaus estava vivendo de “pires na mão”.
De volta ao que tinha ido olhar e virando-se para o alcaide, como João Furtado gostava de ser chamado, perguntou:
- Cadê o material que deixei sobre sua mesa?
- Eu o coloquei onde ele deveria estar!  “Lugar de lixo é no lixo”?, eu o coloquei onde deveria estar: na cesta de lixo. Começou a rir depois!
Em seguida, João de Mendonça Furtado, de quem eu era assessor de Imprensa na Prefeitura, antes da indicação de Amazonino Mendes, que me demitiu, retirou todo o material produzido pela Saga Publicidade, que estava embaixo de sua grande mesa de despachos e o entregou de volta ao empresário.
Recebendo e conferindo todo material produzido – e bem produzido, por sinal, sorriu e colocou em sua pasta de novo e levou o fato também na brincadeira!
Mas percebi que Alberto Castelo Branco não gostou muito da brincadeira feita por João Furtado, que acumulava também a presidência da Federação da Indústria do Estado do Amazonas.
Lembro- me desse fato para falar do lixo que as pessoas jogam nas ruas e depois culpam o Poder Municipal por não recolhê-lo! A Prefeitura recolhe sim, toneladas e toneladas de lixo diariamente, mas a população volta a sujar de novo.
Mas nem tem como fazê-lo continuamente, porque a Prefeitura termina de limpar e depois o povo começa a jogá-lo de novo: é um copo descartável jogado do carro; um papel de bombom, uma geladeira que não funciona, um sofá que estragado, um aparelho de TV que queimou e por aí vai. De pouquinho em pouquinho, os bueiros, igarapés e ruas ficam entupidas e não têm para onde escorrer toda a água! Isso ocorre em várias capitais do Brasil!
Pessoas jogam o lixo novamente e depois reclamam que a Prefeitura não o recolhe! Mas as pessoas têm que sujar menos também porque esse é um ambiental e nacional e não só local. O povo suja as ruas e depois culpa o Poder Público quando entopem os bueiros e as bocas de lobo.
Fico triste com as enchentes que o lixo ocasiona em igarapés, bueiros, ruas, áreas de baixada! Mas a culpa é só do povo, porque a Prefeitura não joga lixo nas ruas; ela apenas o recolhe!
Lembrando dessa campanha proposta pela Saga nos idos dos anos 80, a Prefeitura de Municipal de Manaus poderia iniciar uma campanha educativa para que as pessoas não sujem tanto as ruas. Recursos para isso agora ela tem, graças a criação do ISS, pelo prefeito Manoel Ribeiro.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ELLEM GRECE, DÁ UM "TAPA" NA CARA DE ADVOGADOS PROCRASTINADORES!

“Como é que um membro do judiciário brasileiro, em qualquer simpósio no exterior, poderia explicar que onze anos depois do crime – que levou seis anos para o julgamento e cinco anos depois da condenação em regime fechado -, um assassino que matou pelas costas, sem chances de defesa da vítima, continuava em liberdade?”
Essa  pergunta, quase em tom de desabafo, revolta e contrição pela culpa, “minha máxima culpa”, foi deixada no ar pela ministra Ellen Grece, do STF, ecoando aos ouvidos de muitos advogados que usam as brechas das leis para praticar uma sucessão de intermináveis recursos, adiando , dessa forma,  que a Justiça seja cumprida. Aliado a isso, temos também a morosidade da Justiça de todas as formas, gerando uma sensação de impunidade.  Em vez de perguntar, a Ministra deveria ter explicado como isso fora possível!
O STF, contudo, começa a jogar fora toda a burocracia, com medidas concretas em várias áreas, se insurgindo contra o emaranhado de leis que permitem intermináveis recursos – legais, diga-se de passagem! Temos hoje uma nova geração nos judiciários que também percebe isso com clareza.
Durante os onze anos, a imprensa tem contribuído com sua árdua missão de informar e denunciar.  Foram mostrados autoridades e políticos contribuindo com as suas omissões, pelo espírito de corpo, pela falta de transparência, pela blindagem e pela corrupção desenfreara.  E foram mostrados fatos de arrepiar!
A pergunta deixada no ar pela ministra Ellem Grece, incomodou a muitos advogados que recorrem “procrastinatoriamente” contra coisas em que não cabem recursos, mas eles usam a lei – está tudo  dentro da lei! -. A situação do judiciário brasileiro está precária!
Pois é: a ministra tem toda a razão! Como é que um jurista brasileiro vai poder explicar ou sustentar em congressos, convenções ou quaisquer outros acontecimentos jurídicos, como foi possível aos advogados de Pimenta Neves – com todo os direitos que lhes cabem, recorrerem durante onze anos para que o cliente deles não cumprisse a sentença que o Tribunal lhes impôs pelo assassinato frio e covarde da também jornalista Sandra Gomide!
Vá permitir recursos assim lá para “os cafundós do Judas!”
Existem advogados “procrastinadores” que usam esses ridículos e  legais recursos jurídicos. Dessa forma, o Judiciário acaba perdendo um pouco sua credibilidade! E a sociedade passa a desacreditar de todas as leis criadas pelos deputados federais e senadores!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PIMENTA NEVES: DEMOROU MAS ELE ESTÁ NA CADEIA!


Depois de onze anos de recursos da defesa em favor do réu, o jornalista Antônio Pimenta Neves, o processo chegou à segunda turma do STF que, reduziu mais ainda pena que lhe havia sido imposta, mas determinou seu imediato recolhimento à prisão, pelo assassinato com dois tiros pelas costas, disparados de forma brutal, covarde, a também jornalista Sandra Gomide.
No final da novela jurídica restaram apenas duas certezas: Pimenta Neves ficará apenas 20 meses na prisão, porque cumpriu já cumpriu sete meses antes, segundo declarou o promotor que acompanha o caso. Já Sandra Gomide nunca vai mais voltará a ver a luz do sol  porque já está em um caixão!
Depois desses 20 meses, Pimenta Neves deverá entrar para o famigerado mais legal processo de progressão de pena, quando sairá para trabalhar fora e dormirá na cadeia; isso se os advogados  não o conseguirem tirá-lo antes, usando argumentos de doenças e de idade.
E os advogados de defesa, exercendo um legítimo direito, já deram entrada com pedido de progressão de pena! Um absurdo! Mas também legal!
Em agosto deste ano o assassinato frio, covarde e pelas costas da  jornalista Sonia Gomide completa 11 anos. E haja recursos! Agora, os advogados de defesa de Pimenta Neves vão tentar, de novo, transferi-lo da prisão para sua confortável residência onde cumpriria regime domiciliar! Vamos esperar!
De tudo isso, dos onze anos de legítimos recursos contra a prisão de Pimenta Neves, uma certeza só nos fica à mente: a jornalista Sonia Gomide é a única pessoa que vai ficar presa eternamente dentro de um caixão, enquanto Pimenta Neves poderá gozar os restos de seus dias em liberdade, depois de apenas 20 meses na prisão, em razão – já disse da famigerada progressão de pena, legal, mais que gera na sociedade uma sensação de impunidade.
Durante os onze anos em que viveu solto, Pimenta Neves ficou todo o tempo recluso em sua própria casa, mas como se nada tivesse acontecido, sempre!
O regime de progressão de pena, embora legal, precisa ser revisto para pelo menos deixar o prisioneiro que cometeu um crime frio, covarde e sem dar direito de defesa à vítima, cumpra pelo menos 50% da pena e depois ganhe o direito de progressão de pena. Mas, infelizmente, não é assim que acontece na Justiça!
O pai de Sonia Gomide, hospitalizado, disse que sempre sonhou com o dia em que o assassino de sua filha fosse levado preso, mas não foi algemado como deveria ter sido para dar pelo menos uma demonstração de que a Justiça tarda, mas não falha!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

VENDAS FRACIONADAS: UMA POUCA VERGONHA!

Os órgãos de Defesa do Consumidor têm que tomar uma atitude drástica para coibir a “palhaçada” das promoções que anunciam valores fracionados de R$ 99,99 ou R$ 49,99. Mas pouco ou quase nada podem fazer porque só a Câmara Federal pode legislar sobre isso.
Duas coisas acontecem nessas chamadas “promoções”: o troco de um centavo nunca é dado ao cliente, pela quase total inexistência na produção e no mercado dessa moeda pelo Banco Central; a outra é que mesmo tendo o troco de um centavo, os clientes quase sempre não o pedem ou não a recebem mesmo!
Assim, a loja ganha com a idéia “psicológica" de que o cliente está levando vantagem pela compra e ganha também porque ela nunca dá o troco, mesmo que o tenha, pois se trata de apenas “um centavo”, dizem os clientes. Mas se o cliente apresentar uma proposta para pagar menos um centavo, veja se a pessoa do caixa aceitará! Duvido! Só em poucos casos!
Não importa o valor a ser dado de troco, eu sempre exijo o meu, seja um centavo, um real ou qualquer outro valor peço para a pessoa do caixa devolver o troco! “Ah, não tenho”! “Dê seu jeito e arranje”, respondo sempre e espero, espero e espero, até que meu pedido seja atendido!
Isso é uma “pouca vergonha” que virou mania nacional
- Quanto custa esse produto? – pergunto ao vendedor.
- 10,99! – responde a atendente.
- Não dá para fazer a 10 reais?
- Não, não dá!
- E vocês têm um centavo para dar de troco?
- Não, não temos porque essa moeda é difícil!
- Vou levar, mas só deixo a loja quando me derem o troco!
- Mas, senhor, é só troco de um centavo! Não vai fazer diferença!
Por que não o fará? A vendedora teria consultado meu Imposto de Renda para ver quanto recebo como aposentado? Se o fez, é invasão de privacidade! Eu quero meu troco!  Posso esperar!
Essa “pouca vergonha de preços fracionados” que já virou uma mania nacional, precisa acabar! Ou colocam preços em que possam oferecer o troco ao cliente ou arredondam o valor para cima, ou a Câmara Federal cria uma lei para abolir isso de nossas vidas!
Sem essa de fazer parecer mais barato e criar uma falsa ilusão ao pobre, fazendo-o crer que adquiriu um produto, por 9,99. Na verdade ele pagou foi 10 reais, pois não recebeu o troco!
Isso precisa acabar e os órgãos de Defesa do Consumidor, sozinhos, não podem fazer nada ou tomar alguma atitude, porque não é competência das Câmaras Municipais ou Assembléias dos Estados, legislar sobre o setor econômico! Só a Câmara Federal tem legitimidade para fazê-lo!
Mas a consciência dos lojistas, em não praticar preços dessa maneira será um grande começo! Assim, o comerciante vai ter que mudar essas práticas em anunciar uma coisa que ele sabe que não vai conseguir cumpri-lo, com valores arredondados para cima ou para baixo. Mas como está, não vai poder continuar!
Isso, contudo, depende de outros fatores, como o de consumidores deixando de adquirir o produto, boicotando as lojas e ou exigindo o troco. Só assim iremos acabar, de vez, com essa prática imoral, para não dizer absurda!

domingo, 22 de maio de 2011

COTIDIANO: NÃO PODEMOS VIVER SEM ELE...


Quando passamos a absorver como parte integrante de nossas vidas o cotidiano anormal como normal duas ou mais coisas podem estar nos cegando para o mundo normal, juntas ou separadamente: 
1. Acostumamo-nos com absurdos, como  filas em hospitais, falta de vagas e leitos hospitalares, filas em bancos,  problemas políticos como corrupção de prefeitos, desvio de dinheiro da merenda escolar,  escolas precárias, destruídas, sem merendas, piorando ainda mais  a abolição da concordância verbal instituída pelo MEC. 
2. Estamos perdendo a nossa dignidade, nossa capacidade de protestar, de fazer movimentos, de dizer o que pensamos ou, então, último caso, estamos ficando “malucos”! E o pior é que nem sabemos disso!
Falo isso porque publiquei a crônica “Nois fala assim porque nois quer, mas que nois sabe, nois sabe”,  abordando de forma crítica, isenta e imparcial, um livro de português distribuído pelo MEC através do Programa Nacional de Distribuição de Livro Didático, usurpando  a concordância verbal de nossa língua portuguesa, tão bela e tão complexa, também e agora  debilitada de vez como a morte da bela “flor do Lácio”. Infelizmente!
Muitos comentaram favoráveis; outros contra o texto de minha  crônica. Recebi a todos os comentários com respeito, resignação fossem contra ou a favor de meu pensamento, pois tinha consciência da abordagem sobre que havia  um assunto complexo, profundo e polêmico.
Outras pessoas, que também tinham problemas com a língua e a conjugação verbal, criticaram-me duramente. 
Outras, ainda, tentaram justificar quase o injustificável, passando  para o insulto pessoal. Auto lá! Só manifestei um democrático comentário! Mas acho que estou no caminho certo.
No sábado, dia 21, no programa “Zorra Total”, a personagem de Chico Anysio, “Salomé”, criada para tecer críticas mordazes “e humorísticas verdades” ao Governo João Batista Figueiredo,  que  sempre desligava, dessa vez ligou para a presidente Dilma Rousseff, recomendando-a que recolhessem o livro. “Salomé” disse, depois de comentar o fim do uso da conjugação correta dos verbos, que Dilma e ela ainda iriam viajar “junta”. Depois perguntou se a presidente Dilma tinha entendido porque ela tinha falado sem a conjugação? E explicou: “Dilma, o MEC acabou com a conjugação verbal”. Dilma teria desligado o telefone e “Salomé”, depois de dizer isso, olhou para a câmera e concluiu: “Ela desligou! Acho que não gostou!”. 
Dessa mesma linha, também participava o “Jô Soares”, com outro personagem hilário! Os programas de humor de hoje nem chegam próximo aos que existiam no passado, porque tinham ao mesmo tempo que fazer humor político e driblar a censura!
Domingo, dia 22, lendo os jornais percebi que o cronista Carlos Heitor Cony, um ícone do jornalismo brasileiro, também comentou o mesmo assunto.
Diante disso, digo: todos têm o direito de falar errado; mas ninguém tem o direito de usar suas bobagens para prejudicar ninguém e nem para justificar o injustificável.
Vou continuar escrevendo sobre assuntos polêmicos, críticos e não adiantará os conselhos para que eu não o faça: sou engajado,  polêmico e continuarei assim até morrer.
Será que só eu estou errado?! Ou todos estão errados e só eu que estou certo?