terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

A VIDA EM UMA MALETA...! (BHEATRIZ LESSA)


Cabe dentro de uma maleta toda minha atividade como escritor: são comendas, placas, medalhas e troféus que fiz questão de mostrar a Beatriz Lessa, quando nervosa, acompanhada por sua mãe Márcia, me faz entrevistava para um trabalho de literatura para o Colégio da Polícia Militar no Condomínio do Edifício Nau Capitania onde morava um ano após   ser aposentado por invalidez em 2009.  

Se tivesse feito como o poeta mineiro de Itabira, Carlos Drumond de Andrade fez em respondendo a todas as perguntas feitas por alunos e colocando-o por baixo de sua porta, teria perdido a oportunidade de conhece-la e as suas colegas Fabiane a sua mãe Elionora, da mesma equipe e ter e desfrutado de sua agradável companhia em dois outros momentos, quando foi me visitar no Hospital da Unimed/Manaus e me dado uma rosa de presente e ter ido a minha casa e perguntado porque escrevia muito sobre os periquitos do Mundi, fiz questão de lhe mostrar a árvore onde os avisto pela janela de minha cozinha em seu bailado livre, leves e soltos, enquanto tantos turistas pagam para observá-los!

Recebi o primeiro prêmio nacional aos 23 anos quando fui o terceiro colocado no III CONCURSO NACIONAL DE CONTOS, na cidade de Paranavaí, no Estado Paraná. Não tendo dinheiro para comprar passagem de avião, decidi receber o prêmio de 5 milhões de cruzeiros na época. Apelei a muitas pessoas e recebi a passagem de ida e volta ao Paraná, do poeta de Maués, que exercia interinamente o Governo do Estado do Amazonas, Homero de Miranda que não esquecia de sua “Velha Mundurucânia”, como também chamava a Terra do Guaraná. Berço de grandes políticos.

Depois de ser indicado ao prêmio Jabuti, em 1999, com o livro de filosofia “O HOMEM DA ROSA”, o último livro que publiquei foi "DE JORNALEIRO A JORNALISTA UMA HISTÓRIA DE VIDA" em 2009, contando minha vida profissional. Precisei consultar a CTPS para confirmar datas e me surpreendi com o que seguida como Editor Geral do Diário do Amazonas, onde permaneci até o ano de 90 e pedi demissão, fazendo vestibular para Serviço Social. Não pedi aproveitamento de créditos e cursei 5 anos na mesma turma e me formado com 37 colegas dos 42 que iniciaram li ao saber que aos 26 anos tinha siso contratado para ser o Editor Geral do Jornal do Comércio, deixando A NOTÍCIA, do inesquecível Andrade Neto vendido mais tarde para o empresário José Moura Teixeira Lopes, quando fui dispensado, logo em seguida!


A filha do sr. Oswaldo Lessa e dona Márcia, irmã de Bruna Garcia Lessa, frequenta uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, fez curso de Controladora de Voo na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá é funcionária   da Aeronáutica, está cursando Direito na UEA-UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS.

Mas pela sua determinação, estudo e coragem um dia chegará a ser juíza! 

sábado, 23 de fevereiro de 2019

SILVA X SOARES E A TV A CABO!

Na casa do advogado e,  aposentado pelo TRT , virou político Raimundo Silva e por duas vezes foi presidente da Câmara Municipal de seu município, com quem viajei muito a  Itacoatiara estávamos reunidos eu e os advogados Ivo Brasil Lagos, (in meroriam), aposentado do Banco do Brasil e Flavio Queiroz de Paula, o hoje aposentado como procurador do Ministério Público do Amazonas, discutindo  planos para a posse dele como juiz do Trabalho que assumiria o cargo de juiz do Trabalho, no município de Tabatinga “desconhecido advogado do Júri” que possuía uma linda casa  casa a margem do caudaloso rio Solimões onde tive a certeza que minha esposa estava grávida. Ela tomou uma “cuba libre” e desmaiou! Fiz a viagem toda me lembrando para comprar Coca-Cola. Ela já tinha comprado a garrafa de Rum Montila. 

No início dos anos 80, os maiores e mais empolgantes embates entre acusação e defesa eram travados entre o hoje desembargador aposentado pelo Tribunal de Justiça de Roraima, o então promotor de Justiça do Amazonas, Lupercino de Sá Nogueira Filho e os advogados criminalistas e também políticos pelo MDB, por 26 anos, Francisco Guedes de Queiroz, o também político Félix Valois Coelho Junior, por quatro anos, e Milton Assensi. E esse meio surge o advogado Raimundo Silva, com boa oratória e excelentes argumentos de defesa. Foi descrito por mim em A NOTÍCIA, como sendo um “desconhecido no Tribunal do Júri”, selando nossa amizade pessoal e passei a admirá-lo e respeitá-lo muito.

Depois de muitos planos e conversas Dr. Silva decidiu transformar o seu "faz tudo", o pedreiro Humberto em juiz classista e levou o Soares como seu guarda-costas pessoal. Naquele dia pediu ao seu "faz tudo" que matasse um pato para comermos guisado. Pegou uma faca e cortou a cabeça dele. Só que o pato, mesmo sem a cabeça, espirou muito sangue no  muro branco da casa dele. Nos anos 80 o Tribunal do Júri era presidido pelo juiz Arnaldo Carpinteiro Peres, da 7ª Vara Criminal, o hoje desembargador aposentado como do Tribunal de Justiça do Amazonas Ele queria ver mais uma vez a atuação do advogado criminalista Milton Assensi e sugeriu os jornalistas que admirava - eu, Fernando Ruiz e o falecido Altair Rodrigues - para convidá-lo a voltar a atuar de novo. Apresentou recurso de à favor de um crime famoso e levou-o ao Júri, prometendo absolvê-lo, mas pegou mais um ano de pena. Na hora que esperava para ser levado a Penitenciária o réu no segundo andar do corredor do antigo prédio do Tribunal de Justiça puxou a toca do advogado e reclamou: "Dr. Assense, o senhor me encheu de expectativas pela absolvição e me devolve a prisão com mais um ano de pena a cumprir." - "A culpa foi desse juiz que errou na dosimetria da pena" apontando para o Dr. Arnaldo Peres que vinha logo atrás. “Mas por mim, você merecia era Cadeira Eletrica”, complementou o advogado de defesa ao que ficou conhecido na imprensa para “O Monstro da Colina”, por ter matado  com uma faca e jogado o corpo da criança, filha de  companheira dentro de um poço no quintal da casa

Voltemos à crônica de novo e ao assunto que me remeteu a lembranças inesquecíveis!

Uma vez, enquanto assistia o programa da GLOBO "VOCÊ DECIDE", deixou a rede e vociferou "onde já se viu um programa em que apresenta três finais para a mesma história. É um absurdo. Nós que estudamos um processo e muitas vezes ainda decidimos errado .Como esse programa pode apresentar três finais para a mesma história e as pessoas podem escolher qual o final que querem que seja exibido, pelo telefone?"

No dia seguinte decidiu comprar uma televisão nova e deu a que usava ao saudoso Soares, mas avisou: "essa TV é a cabo". O saudoso Soares, percorreu 40 quilômetros pela estrada rumo a Manaus e voltou para devolver o presente dizendo "contei a distância e vim devolver a TV porque não terei dinheiro para comprar 280 quilômetros de cabo para levar sinal de Itacoatiara até Manaus". O Silva riu e não aceitou a devolução do presente!

Dias depois o Soares, que prepara muito bem um bicho de caça, nos convidou para comparecer a casa dele no bairro de São Jorge, de onde se ia a pé para o Bar Zero Grau, para degustarmos seu belo guisado que preparara. Nesse dia também esteve presente o também juiz do trabalho Djalma Almeida. E fez questão de me chamar para mostrar a TV funcionando!

Abandonou a política com uma frase emblemática, porém, verdadeira: "QUANDO O PREFEITO ACERTA, SOLTAM FOGUETES; MAS QUANDO OS VEREADORES ACERTAM NÃO ACONTECE NADA, MAS POR TUDO DE RUIM NA CIDADE,  A CULPA É SEMPRE DOS VEREADORES"!

domingo, 17 de fevereiro de 2019

PÓ BRILHANTE DE GARRAFAS DE VIDRO!



Era 1974, no Grupo Escolar Adalberto Vale no bairro Morro da Liberdade, uma professora passou um trabalho em equipe para à turma de 4ª serie primária. Formamos a equipe, catamos garrafas, lavamos e apresentamos o com pó brilhante feito à partir de garrafas de vidros. Como fizemos isso? Contarei nessa crônica! Depois de terminar a 4ª fomos todos transferidos.  Sem a era digital de hoje, no dia marcado o nome estava no recém-inaugurado Ginásio Dorval Porto e fiz amizades com outros colegas, dentre eles o Luiz Eron Castro Ribeiro, hoje formado em Direito e ex-Cartorário de que o conservo como amigo no facebook. Ainda tendo convulsões, com perda da lateralidade da visão e atendendo a recomendações médicas, deixei de dirigir, não renovei a CNH e vendi a Bleizer 4x4 DLX Turbo Diesel que me levava e trazia por 12 anos para o trabalho todos os dias.  Mas retornemos à crônica, sobre o trabalho em equipe.



Formamos a turma com o Ronaldson, os irmãos Willian e Wyilliana   chamavada de "Willy" e o hoje engenheiro e advogado Roque de Almeida Lima, com o qual, ele desenhando a imagem de uma Santa, vencemos um concurso da Polícia Rodoviária Federal e deixamos uma vitrola amarela, no Grupo Escolar. Escrevi a frase pedindo “PAZ NO TRÃNSITO”. Comemorávamos a Semana do Trânsito, naquela época.

Como ninguém levou dinheiro no dia que marcamos para a coleta, decidimos em comum acordo apresentar o nosso mapa do Brasil desenhado pelo RAL em papel cartolina, com pó brilhante feito de garrafas coloridas, com o Amazonas sendo destacado no mapa com a cor verde.

Formamos a equipe de novo e decidimos catar garrafas de vidro coloridas que antes existiam em abundância. Hoje, infelizmente deixaram de existir. Catávamos muitas garrafas petas, levávamos e vendíamos no “Café do Pina”, para entrar ingressos e assistir filmes no Guarany. Contávamos com a colaboração financeira de Ronaldson, que chegou a jogar profissionalmente pelo Libermorro e dos irmãos Willian, filhos de “comerciantes fortes” no bairro, como se dizia no passado para quem possuísse casa de alvenaria e os colegas tinham. Uma vez, como jornalista em A NOTÍCIA, fui entrevistar o diretor na época e encontrei a Willy, trabalhando como secretária e ela teria confidenciado que seu irmão já teria ou estudava em Seminário para ser padre. Estava muito elegante como secretária a “Willy”. Não a reconheci; ela me reconheceu e fiquei feliz!

Enfim, decidimos catar garrafas coloridas, lavá-las, pilá-las e transformá-las em pó brilhante! Nosso trabalho foi apresentado destacando a cor verde para o Amazonas.

Ficou pesado e, talvez, até hoje, ninguém tenha descoberto até a “fraude" infantil de adolescentes que tinham muita imaginação, começaram a trabalhar cedo e quase todos conseguiram ingressar em curso superior!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

SOU DE UM TEMPO...!



Em que a TV era em preto e branco; Minâncora também servia para base para tirar o brilho e o suor do rosto dos apresentadores e entrevistados, nos antes quentes bastidores dos estúdios de televisão.
Sou do tempo em que se usava sapólio para limpar os banheiros; Salsar no chão era a única higienização e creolina dissolvida na água servia para curar várias doenças nas galinhas. Ainda se vendia Iodo Cromo e Crisol nas farmácias para combater doenças de pele.
Se usava fotos 3 x ,4 nas carteiras e anel no dedo e ainda se andava de mãos dadas com as namoradas e tudo era diferente! Os rádios e TVs ainda eram em válvulas que precisavam ser aquecidas 
Hoje, tudo mudou. Alguns produtos foram substituídos por outras, as Coca-Cola, antes evasadas em garrafas de vidro, agora; em garrafas de plásticos de 2 e 3 litros que descartadas em qualquer lugar, entopem ralos, bueiros e vão parar nos igarapés e gerando as enchentes.
O romantismo está morrendo na era do WhatsApp e agora basta bloquear a namorada no celular. Antes era tudo na agenda de papel e agora é tudo no celular! Ninguém grava número de mais ninguém porque os celulares já possuem aplicativos para quase tudo, menos para educar a juventude como escrever corretamente sem reduzir as palavras.
Quero saber se estamos evoluindo ou incluindo? Não sei a resposta!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

MEUS 59 ANOS DE VIDA





Aos 59 anos de vida caminho para me encontrar com a morte, mas sem medo. Esse será o destino de todos os seres vivos que habitam sobre a terra. Nas 11 cirurgias a que fui submetido em Hospitais Manaus e duas vezes em SP, de 2006/2009, quando estabilizei. Em todas sempre vi morte de perto, mas como disse o compositor e cantor Cazuza, em entrevista, ela estava viva! Das cirurgias para tratar de um empiema cerebral a que fui submetido, fiquei com medo de morrer da 7ª para a 8ª porque tinham decorridos menos de 20 dias entre uma e outra e os médicos avisaram que talvez não pegasse anestesia.  

Pedi que minha esposa, a Yara Queiroz chamasse o seu irmão, o também advogado da Petrobras e pastor da Congregação NOVA ALIANÇA Rafael de Queiroz Neto, para que comparecesse ao Hospital Prontocord e orasse em minha cabeça. Dormi bem e acordei sem medo!

No dia da cirurgia, sedado, apenas vi luzes fortes brancas que que me ofuscam a vista para qualquer lado que olhasse e os médicos que me operaram comandados pelo Dr. Dante Luís Garcia Rivera pareciam anjos de branco conversando sobre o que deveriam fazer. Queria vê-los também, mas luzes me acompanhavam para qualquer lugar que que tentasse vê-los da maca em que me encontrava..

Ao chegar na CTI para estilizar, perguntei no dia seguinte ao médico que me recebeu, que estava de saída::

-Minha ressuscitação foi difícil? Me deram choques no coração para ressuscitasse? Foi preciso? Espantado com a pergunta comum em UTIs e CTIs, o médico antes de trocar o plantão e sair, me deu a resposta::

- Não foi preciso: O senhor chegou bem e lúcido ao  CTI e, no dia seguinte ao ir me visitar no apartamento perguntei novamente ao neurologista Dante Luiz Garcia Rivera se tinham me aplicado choques no coração.

-Das 9 cirurgias que já fiz no senhor, essa foi a mais tranquila. Você adormeceu como se fosse um anjo! Fiquei aliviado, mas me sentia levando choques no coração que talvez fossem efeito da anestesia.

Mas fiquei também em dúvida sobre quem eram os homens de branco que a luz forte me impedia de vê-los. Cegavam-me  e me acompanhavam sempre que procurava vê-los em seus rostos!

Seriam meus anjos? Talvez!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

60 ANOS DE VIDA! (AMANDA QUEIROZ)




Será que comemorarei também os 60 anos, como como fez a cunhada Amanda Queiroz, em um lindo cenário do pôr de Sol do Rio Negro, no Ao Mirante Bar, de propriedade de Pedro Bacellar de Souza, irmão da minha falecida sogra, ex-aluno da Escola Técnica Federal formado em Técnico Naval e tio de Amanda e ex-brincante da “Dança dos Cacetinhos” com todos os brincantes vestidos de índios, famosa no final de 70/80. Foi um domingo delicioso e inspirador para mim que só observava, tomando água e apreciando, registrando e postando a natureza!

Fui com a esposa Yara Queiroz, observando atentamente as mudanças que ocorreram na “orla do Rio Negro”, com o lindo por de sol, com vários empreendimentos imobiliários que surgiram depois do último encontro no local dos “Amigos da Rua Major Gabriel”, onde nunca residi, mas fiz vários amigos como o poeta Pojucan Bacellar, irmão do dono do Ao Mirante Bar e tio querido da Yara Queiroz, com seu sorriso marcante e outros vários que esqueci seus nomes, mas todos são e serão importantes na história do Amazonas.  Exceto os que estavam viajando à trabalho ou de férias, devido a uma chuva que desabou em Manaus, quase todos os outros amigos de Amanda Queiroz compareceram ao local do aniversário e de cujo local registarei várias fotos, o pôr de sol, beijando a água do belíssimo anoitecer e postei em meu facebook.  O que é belo não deve ficar aprisionado em um celular.

O pai, deputado estadual do MDB por 26 anos Francisco Guedes de Queiroz, sem perder um mandato. Amanda  foi chefe de gabinete de seu pai e diversas vezes eleita miss em concurso na ALE não viu a sua primeira sua primogênita com dona Maria Luiza Queiroz, nascida no Palácio Rio  Negro, residência oficial do Governador adquirido pelo coronel PM/AM e ex-governador Pedro Bacelar de Souza da família Schultz,  não viu porque faleceu aos 59 anos de idade durante cirurgia pela equipe comandada pelo Dr. Zerbini.


Como sabendo das informações? Pela boca do escritor e irmão da falecida sogra, o hoje médico ginecologista e escritor Francisco Antonino Bacelar de Souza, que discursou no evento e me deu seu mais novo livro de filosofia "ENTRE O RACIOCÍNIO LÓGICO E A IRRACIONALIDADE DOS RACIONAIS", lançado em 2018. Nem ele, nem eu e nem a esposa dele tínhamos caneta e o autor perguntou: “onde já se viu escritor andar sem caneta!!!  

Pior do escritor que não ter caneta, que também não vive de seu ofício, mas de ter sido submetido de 2006/2009 a 11 cirurgias no cérebro, ficado em coma por 10  e mais  45 dias sem memória  e ter ficado com poucas sequelas neurológicas para lembranças de nomes e situações recentes e, depois de uma queda doméstica, ficado sem movimentos nos dedos da mão esquerda e, em agosto ainda ter sofrido leve isquemia cerebral e ficado com mais dificuldades nos dedos da mão esquerda, digitando apenas no celular como presente de aniversário antecipado da esposa e fiquei digitando com o dedo polegar direito  Mas, como ninguém tinha caneta para receber o autógrafo do médico, recebi o livro assim mesmo!

O importante será ler o conteúdo do livro e não o autógrafo que poucos leem porque isso tem pouca importância em uma obra literária!

sábado, 9 de fevereiro de 2019

ANGUSTIA NUMERAL!



Já vivi 58 anos e farei 59 no dia 13 e não tenho medo da morte, mas de quantos ainda poderei viver infectado com duas bactérias hospitalares incuráveis para a medicina, desde 1986, mas não para DEUS! 

Quando completei 50 anos escrevi o poema afirmando que a vida começa a aos 50 anos! Hoje, caminhando rápido ao encontro da morte, desejando que ela não me encontre na próxima esquina, vivo essa angustia numeral da idade que me deu mais sabedoria, menos tolerância e pintou os hoje meus raros cabelos cor de prata.

Vivo essa angustia numeral pelo avançar da idade, mas ao lado da família, viverei meus últimos dias!