Enquanto as redes sociais especulam e “DESCOBREM” antes das
investigações oficiais as possíveis causas do crime (previsto no artigo 121 e
seus incisos), as investigações oficiais da Polícia prosseguem para
identificar a motivação e descobrir quem a matou ou teria mandado matá-la.
Enquanto as autoridades governamentais garantem que o que ocorrera foi um “ATENTADO
À DEMOCOCRACIA e AO ESTADO DE DIREITO”...da execução
da vereadora no RJ, falam horrores nas redes sociais: que era negra, que
defendia os direitos humanos e, por consequência, aos bandidos, também que engravidara
adolescente do traficante Marcinho VP...
mas o que a desembargadora do Rio de Janeiro, Marilia Castro Neves escrevera em seu Facebook “como
cidadã” em sua página pessoal, garantindo que a vereadora Marielle
Franco (PSOL), foi assassinada barbaramente porque "estava engajada com
bandidos" foi um dos piores
momentos ironizantes que li nas redes sociais. Se havia tantos predicativos que
a impediriam de concorrer a vereadora, por que não fora impedida de se
candidatar e se eleger com mais de 45 mil votos? Contudo, ninguém falou nada
sobre a EDUCAÇAO que a salvou.
A vereadora saiu de uma favela e poderia ter seguido outa carreira,
talvez a do crime ou a de direito, ser uma advogada ou juíza. Como advogada
teria a possibilidade de entrar direto pelo 1/5 constitucional da OAB e ser nomeada
desembargadora pelo governador do Estado. A vereadora está sendo pré-julgada
que pelo “comportamento" e seu "engajamento
político”. Eles teriam sido os “fatores determinantes para a morte”,
segundo a desembargadora. E sobre as mortes dos PMs fardados ou não, qual
teriam sido motivados por quais fatores?
Depois de formada, a pessoa escolhe trabalhar em uma vertente, dentro de
seu leque de opções possíveis. Como Assistente Social acredito que não seja
impossível recuperar e defendo como cidadão uma PENA SOCIAL DE TRATAMENTO QUÍMICO
PARA TODOS OS DEPENDENTES QUÍMICOS, custeada pelo Estado de Bem-Estar
Social como solução possível para resolver quase todos os problemas sociais do
Brasil, inclusive o uso de drogas nas cadeias. Que foi isso desembargadora,
como pergunta ao final do Fantástico, o jornalista potiguar Tadeu Schmith . A senhora era uma das pessoas
públicas que deveriam esperar o resultado das investigações para depois
julgá-la dentro dos autos!! Mas não! Já vem seu pré-julguemos.
A desembargadora ainda garantiu em
seu facebook que há uma tentativa da esquerda de "agregar valor a um cadáver
tão comum quanto qualquer outro” Em 2005, com o surgimento de novos 35
partidos políticos, de várias tendências causou o desaparecimento ideológico no
Brasil e desapareceu DIREITA e a ESQUERDA,
no cenário ideológico Brasil. Contudo, na luta pelo poder se unem em blocos os
34 outros partidos fora do Governo, tornando-os um só em bloco, mesmo sem ideologia
pragmática e formam a ideia de DIREITA e ESQUERDA para os
eleitores. Como a desembargadora não sabia disso?
A desembargadora postou o seguinte texto: "A questão é que a tal Marielle não era
apenas uma 'lutadora', ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo
Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores.
Ela,
mais do que qualquer outra pessoa 'longe da favela' sabe como são cobradas as
dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava. E seguiu: até
nós sabemos disso. A verdade é que jamais saberemos ao certo o que determinou a
morte da vereadora, mas temos certeza de que seu comportamento, ditado por seu
engajamento político, foi determinante para seu trágico fim. Qualquer
outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um
cadáver tão comum quanto qualquer outro”. A magistrada fazia um
comentário abaixo de um texto postado pelo advogado Paulo Nader na rede social em que afirmava entender a comoção
gerada pela morte de uma "lutadora
dos direitos humanos e líder de uma população sofrida". Sim,
desembargadora, mas a sua opinião de cidadã também comprometeu uma pessoa que é
pública também!
Um grupo de advogados que leu o texto começou a fazer campanha nas redes
para que Marilia Castro Neves seja
denunciada ao CNJ (Conselho Nacional de
Justiça) por ter "ironizado"
a morte de Marielle. A desembargadora afirmou que apenas deu a sua opinião como
"cidadã" na página de um
colega já que não atua na área criminal. Ela afirma ainda que nem sequer
tinha ouvido falar de Marielle até a notícia da morte. "Eu postei as informações
que li no texto de uma amiga", justificou. "A
minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte
dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E
ela também lutava, trabalhava, salvava vidas", afirma
E sobre as de mortes de PMs em serviço ou não, a desembargadora não fala
nada? Parcialidade é isso aí!,
Como a separação entre uma pessoa pública cidadã e não cidadã é muito tênue e complicada. Em
qualquer comentário que fazia, antes de ter conta raqueada na facebook, identificava seria o comentário
era “como
cidadão/assistente social/jornalista ou Teórico Social”...! E nesse
ponto, a desembargadora não teve! Enquanto o resultado das redes sociais e matando
mais uma a vereadora e absolvendo os assassinos ou seus possíveis mandantes.
Sabem tudo essas redes sociais!