quinta-feira, 6 de novembro de 2014

POBREZA E MISÉRIA NÃO SERIAM FALTA DE COMIDA NA MESA?


Pobreza pode ter de vários tipos e formas: uma carência, cogonal, envolvendo necessidades da vida cotidiana como alimentação, vestuário, alojamento, cuidados com a saúde. Nesse sentido, a pobreza pode ser entendida como “a carência de bens e serviços” que o Estado deveria lhe prestar, como falta de recursos econômicos, rendimento ou riqueza não necessariamente monetários. Segundo o site Wikipédia, a União Europeia, identifica a pobreza em termos de “distância econômica” relativamente a 60% do rendimento mediano da sociedade. A pobreza seria um pouco pior que a miséria e pode levar a uma carência social, com a exclusão, dependência do Estado e incapacidade de participar nas áreas de educação e informação de uma sociedade e das relações sociais são “elementos chaves” para compreender a pobreza ou a miséria pelas organizações internacionais, que consideram a pobreza para lá de econômica, informa a mesma publicação. 

Talvez tenha sido por isso que os dados pesquisados e revelados pelo IPEA confirmando que a miséria teria aumentado no Brasil, tenha recebido tantas críticas, desmentidos e controvérsias ao ponto do Governo Federal o ter negado e garantido que teria sido apenas uma questão de metodologia. Um especialista ouvido em entrevista disse que a inflação seria uma causa do aumento da miséria porque teria diminuído o poder aquisitivo das pessoas. Aécio Neves, candidato derrotado nas urnas, disse em seu primeiro discurso no Senado que o Brasil real começou a aparecer, mas também apareceria se ele tivesse sido eleito presidente porque os preços da luz, combustível e vários outros foram reprimidos em razão do período eleitoral e começaram a ser autorizados agora. Se ele tivesse sido eleito presidente também teria que conceder os mesmos reajustes para não comprometer o setor energético e nem a Petrobras. Dilma Rousseff está entre a cruz e a espada: se aumentar, o povo reclama com relativa razão; se não aumentar, poderá ter crise  que se refletiria mais na frente com apagões e outras consequências.

Diante desse bombardeio de informações e desmentidos, está o eleitor que não entende muito bem de números, estatísticas e que se omitiu ou se acovardou,  deixando de colocar 4 milhões de votos nas urnas, que poderiam ter mudado o resultado das eleições para um lado ou para outro. Perguntas ficam sem respostas e  com interpretações conflitantes, surgindo assim acusações, explicações, esclarecimentos e coisas que criam para definir uma coisa básica: tanto a miséria quando a pobreza extrema significam falta de comida na mesa e exclusão social. Mas seria a inflação galopante e incontrolável, a única forma ou fórmula para explicar o aumento da miséria ou teriam outros componentes envolvidos nesse intrincado mundo de ilusões? Qual o parâmetro que separa a miséria da pobreza? No encontro nos dados do IPEA a justificativa não é aceita com objetividade e nem como uma matemática exata. Existe miséria e pobreza no Brasil, sim, mas em que patamar? Acredito que os discursos políticos atuais devem buscar uma forma de, não esquecendo as atitudes políticas tomadas em 2013 quando jovens foram às ruas reivindicar o fim dos reajustes de preços nas passagens de ônibus e avançou para outros campos, gerou votações apressadas de projetos que tramitavam na Câmara há muitos anos, com vitórias da sociedade. Uma coisa é certa: houve um racha no Brasil e a presidente Dilma Rousseff terá que enfrentar uma chamada “pauta bomba”, promovida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, derrotado nas urnas na disputa ao governo do Estado e que terá encerrado seu mandato de deputado federal. O diálogo proposto pela presidente Dilma Rousseff não foi o mesmo que fez o candidato derrotado nas urnas e fortalecido nas ruas, Aécio Neves, como a voz da oposição, em seu primeiro discurso no Senado. Ele disse que havia um Brasil escondido e latente, mas que esse Brasil começa a aparecer agora, com reajustes nos preços que ficaram reprimidos e dados do IPEA, também reprimidos, e que não foram revelados antes para não atrapalhar as eleições, cujo resultado poderia ter sido outro.

Afinal, seria a miséria extrema a pessoa não ter quanto? E a pobreza extrema, quanto? Seria medida por qual sistema? Qual metodologia que está causando tantas controvérsias no governo, ao ponto de dois pesquisadores do IPEA terem pedido afastamento de seus cargos? O certo é que ambas, a miséria e a pobreza não seriam uma coisa só, diferenciada só por fórmulas, metodologias e, afinal, tanto uma como outra termina em um mesmo ponto: a fome, a falta de comida, exclusão social, de saúde, educação, cultura etc.! Os detalhes são só detalhes! Mas esses detalhes geram toda a confusão de dados, números e estatísticas!  Seria a miséria a pessoa não ter o que comer e a pobreza extrema não ter a mesma coisa, afinal, tanto uma como outra coisa o resultado é o mesmo: socialmente, a pessoa está excluída. De uma forma ou por uma fórmula, as duas redundam em uma só\; exclusão de tudo o que é dever do Estado lhe oferecer!

4 comentários:


  1. Criar uma organização secreta em parceria com quadrilhas de narcotraficantes e seqüestradores; articular em encontros clandestinos a interferência de governantes estrangeiros em nosso país e dos nossos governantes nos países deles; salvar com dinheiro dos nossos compatriotas a ditadura cubana moribunda; receber um representante do governo venezuelano que, armado, vem ao nosso território ensinar brasileiros a matar brasileiros; apossar-se do sistema judiciário para fazer dele o instrumento do interesse partidário; criar um sistema de corrupção mais vasto e predatório do que tudo o que já se viu antes no nosso país; e, por fim, criar um sistema eleitoral opaco, secreto e impenetrável, sob a guarda de uma empresa venezuelana já denunciada em outros países como máquina de produzir resultados convenientes: tudo isso, na opinião dos srs. Geraldo Alckmin e Aécio Neves, são probleminhas que em nada abalam os fundamentos da democracia. Mas que, durante uma passeata em prol da transparência eleitoral, um ? exatamente um ? cidadão brasileiro, não falando do alto do palanque, mas perdido no meio da massa, sussurre um apelo a uma intervenção militar para botar ordem nas coisas, e imediatamente os dois se levantam, com a grandeza dos heróis, bravamente sustentados no coro multitudinário da mídia e dos partidos, para rechaçar e ameaça de golpe e defender a democracia em perigo. Isso é uma PALHAÇADA CRIMINOSA.

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  2. O que os governos andam a fazer é a trabalhar para a pobreza e miséria mundiais.Qual será o intuito?Abraços de além-Mar

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  3. Renan
    Eu não estou vendo outra saída a não ser a volta da Ditadura Militar. Eu também sonhei com a Democracia , porém o que estou vendo no Brasil depois do PT não pode ser chamado de Democracia. O que o IPEA aponta hoje a Revista Isto Ë já tinha falado antes. Como o numero de bolsa família aumentou tanto se diminuiu o numero de miseráveis ? Democracia é incendiar carros de jornalistas ? Ë apedrejar a Editora Abril? Ë fazer terrorismo eleitoral ? É fraudar urnas? Ë ouvir a presidenta dizer que nenhuma imprensa que dizer verdades é confiável ? Você notou como aumentou o numero de miseráveis que vagam pelas ruas e que moram embaixo das pontes? Democracia é jogar os nordestinos contra o povo de SP e esse inferno de jogar as pessoas umas contra as outras? O Jornal Globo denunciou que está existindo uma ligação entre os terroristas internacionais e o Brasil . Democracia é esse Inferno que o PT transformou o Brasil e fez com que os brasileiros carregassem por eles o sentimento de culpa por tudo o que eles fizeram de horrível e maquiavélico ? Se Democracia for isso eu era mais feliz no tempo do FHC e durante a Ditadura Militar.

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  4. Olá Carlos, eu acho que a miséria pior que acontece no Brasil hoje é a miséria moral e ética. Eu não acredito mais nessa canseira chamada transparência aonde os ministros do STF já estão escolhidos . Acho que virão mais pizzas. Eu também vivi no tempo da ditadura e entendo o lado dos jornalistas mas não entendo como Democracia apenas o direito de falar, falar , falar em vão. Sei que nenhum artista, jornalista ou politico querem a Ditadura de volta. Mas essas estratégias de manipulação usadas pela mídia não é uma forma de Ditadura? Seg. o Estadão o Ministério Público Federal apresentou nessa sexta=feira uma ligação entre o PCC da Capital e a N'Drangueta da Itália. Será que o sangue derramado de milhões de brasileiros pelo PCC também não é ditadura ? Eu só sei que hoje eu não confio mais em nenhum sindicato, nenhuma pesquisa, nem na justiça. E vendo pelo ângulo da população acho que o PT perdeu a bandeira da ética e da Moral.

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