sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
A CERVEJA "PERIGUET'E" DE NATAL!
'A Francisca da Silva, Graça, Zuleide, Isabela, Yara Queiroz e Roberto Alissom, pelo carinho!
- Traz uma Periguete para mim, bem gelada! - pediu a amiga Francisca da Silva, a France, em Natal, para minha surpresa e espanto. Fiquei curioso e perguntei ao ouvido de minha esposa:
- Será que vem uma Periguete estupidamente gelada, toda tremendo de frio?
- Acho que a France está se confundindo e chamando de Periguete o que se chama de longneck!
-Infelizmente, não temos! Com essa resposta “gelada”, fiquei mais curioso ainda!
Fomos para outro local e o mesmo pedido foi feito:
-Sim, temos!
Falei ao ouvido de minha esposa: “como será esse periguete?”
Disse-me de novo que talvez a France estivesse se confundindo novamente!
Na mão do garçom, apareceu uma cerveja Skol pequena, robusta, de 300 ml, para meu espanto! A tal da periguete era apenas uma cerveja pequena! Incrível!
Em Manaus, o termo “periguete” não se destina a cervejas pequenas e robustas,mas sim às amantes de homens ou que se prostituem com homens casados. Ri por dentro, com o coração, porque não mais consigo sorrir, mostrando os destes.
-Quero quatro. Podemos levá-las para casa e amanhã devolvermos as garrafas!? - e levaram para tomar em casa, com a Graça, uma amiga da France
Por que chamam de periguete em Natal uma cerveja da marca Skol, quis saber da nora da Frances, a técnica de enfermagem Isabela, para matar minha curiosidade, pois não bebo nada alcoólico há 9 anos. Só tomo porres de água e remédios!
Recebi a resposta:
- É porque ela é pequena, entroncada, mas quando “pega”, é terrível!
Yara Queiroz, France e Zuleide, amiga da France beberam a “periguete” na pérgula da piscina da residência. Eu, cansado e extenuado da viagem de Manaus, com escala em Brasília, até Natal, cai na cama e dormir o sono dos mortais; apaguei!
No dia seguinte, no café, procuramos saber onde se poderia comprar pato para prepararmos no tucupi para meu aniversário de 55 anos.
- Aqui não vende pato, não! - respondeu , Graça a secretária da Frances e completou: “também não sei matar e depenar porque uma vez, em outra casa em que trabalhei antes, meti a faca em um peru e ele veio correndo atrás de mim, dizendo gluglu, gluglu ...”
Roberto Alissom Barros, pessoa que trabalha casa da France, confirmou: aqui não vende pato, não!
-Quer dizer que em Natal não tem pato? Só tem esperto, é?
Não entendeu a razão de minha ironia e eu expliquei. “Aqui não tem pato, só tem pessoa esperta”.
Ele riu e continuou o trabalho dele!
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muito bom!
ResponderExcluirKkk
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkkk e ainda não terminei de ler kkkk
ResponderExcluirCarlos Costa gostei desse fato acontecido "piriguete" ������
ResponderExcluirÉ de mais, ter vc no grupo é tudo de bom...suas crônicas...meu Deus, é como ja falei ,me faz rir muito e as vezes choro é muito lindas
ResponderExcluirKkkkkkk
ResponderExcluir������ periguete de natal.kkkkkk
ResponderExcluiré para mim foi otimo.Nem sabia o sinonimo de Periguete nem meu pequeno dicionario ajuda.Ainda bem que tenho voce.Para voce ve como é bom viajar e entender o idioma,cultura etc.Com pato o sem pato o turista,deveria aproveita o maximo da comunicaçao,ha dois quilometros de onde vivo,tem outro dialeto,e tenho que ter cuidado,quando falo,ou entendo.So que aqui cerveja é cerveja,e proto.kkkkkk adorei,manda mais Carlos.
ResponderExcluirMaria Botelho Hirschi
Essas periguetes daí talvez sejam menos perigosas que as daqui..rsrs
ResponderExcluirKkkkk, periguetes, nao tem no Aurelio, obrigada como guia tenho que esta atualizada. Amo, idiomas. Sempre achei q em qualauer ramo, sem comunicaçao, nao temos, futuro. Desejo tudo de bom para vc e familia. Muita✌
ResponderExcluirÉ... cada local com seus costumes. Em tempo agradeço o comentário e um "pedacinho dos problemas dessa vida" que compartilhaste em minha página. Infelizmente a vida tem dessas coisas, não sabemos o porquê das doenças batem às portas e não aceitam sair facilmente...E são remédios, médicos e vice-versa. Pode ter certeza, caro cronista, dessa dura realidade sou testemunha e acompanhante, conheço-a de perto. Mas, transformo as dores em literatura. Abraços.
ResponderExcluirQue beleza de Carnaval com a "BOA" como é conhecida a Skol aqui no RJ.
ResponderExcluirPeriguete kkkk
ResponderExcluirCaro Carlôs. Ótima crônica,num estilo e tema diverso do habitual e que, com muita graça, expõe uma faceta da cultura do nosso povo, da diversidade de vocábulos, advinda do espírito criativo do brasileiro. O que vale mesmo, é que, apesar de tudo, acabamos por nos entender. Bravo!
ResponderExcluirAs pessoas de lá são muito espertas.
ResponderExcluirverdade