Quando o interesse
político partidário invade o poder judiciário, ambos ficam desacreditados em seu todo!
Para manter a credibilidade
de seus magistrados, o poder judiciário não deveria se politizar, passando a
defender outros interesses que não os somente de aplicar as frias letras das
Leis, muitas injustas, outras aéticas e nem todas morais, embora sejam leis
criadas pelo Poder Legislativo, também corrompido por interesses financeiros.
Assim, nem todas as leis criadas e as decisões tomadas pelos magistrados, passam
a ser justas em seu todo e muitas não alcançam e se comprometem com
componentes éticos e morais em seus
propósitos. Apenas interesses pessoais imediatos, comprometendo todo um
sistema.
Como prova do que estou afirmando, o
Ministro Gilmar Mendes, do STF negou “habeas
corpus” em favor do desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
de Porto Alegre, Dirceu Almeida Soares, acolhendo parecer do Ministério Público
Federal. O desembargador é acusado de
estelionato e formação de quadrilha. A
defesa do magistrado, além de pedir a o remédio jurídico, queria que o
desembargador fosse reintegrado ao cargo, até o julgamento do mérito da ação,
mas não obteve êxito. O magistrado já teria sido absolvido por
acusações de infrações administrativas apontadas como crimes na ação penal em andamento
no STJ. A defesa pediu que o STF
reconhecesse a ocorrência de falta de justa causa para a ação penal, mas não
teve êxito.
Outras estranhas decisões envolvem outros
membros do Poder Judiciário em diversos Estados, como no de Alagoas, onde o
desembargador Washintgon Luiz Damasceno Freitas, presidente do Tribunal de
Justiça do Estado, estaria envolvido em três assassinatos e fora flagrado em
escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, tramando com autoridades a
continuidade de seus desmandos. Ele próprio também foi político e responde ao
maior número de processos investigatórios junto ao Conselho Regional de Justiça.
O desembargador Rondon
Bassil Dower Filho, em janeiro, recorrendo ao artigo 400 do Código de Processo
Final, garantindo que o réu da “Operação
Ventriloquo”, deflagrada nos Estados de Alagoas e Mato Grosso, que levou à
prisão o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o ex-deputado
José Riva, ao deixar a prisão negou que tivesse pedido “um por cento” do desvio
de mais de 9 milhões ocorridos na ALE/MT.
Ele confessou o esquema, mas negou envolvimento. Anderson Flavio Godoi, ex-procurador da Assembleia Legislativa, pela
estranha decisão do desembargador Ronaldo Bassil Dower Filho, só deve ser interrogado só no final da instrução
processual, após a oitiva de testemunhas arroladas pela acusação e a defesa.
Política e justiça
quando se misturam, fica complicado separar e entender determinadas decisões,
por mais que sejam justas, fundamentadas porque elas se confundem. Contudo, se
um determinado magistrado decidir ser político, deve pedir exoneração do Poder
Judiciário ficando impedido de voltar à antiga função para não contaminar o
Poder de onde ele veio! O Jornal Eletrônico Valor Econômico (http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI139019,81042-CNJ+enfrenta+esquemas+de+corrupcao+nos+Estados+afirma+Valor+Economico)
garante que o Ministro César Peluzo, do CNJ está apurando denúncias de
corrupção envolvendo membros do poder Judiciário com desvios de verbas, venda
de sentenças, contratos irregulares, nepotismo e favorecimento na liberação de
precatórios. Em pouco mais de dois anos, o Conselho Nacional de Justiça, em
correições, descobriu casos de pagamento de 13º a servidores exonerados e
contratação de serviços de degustação de café por juízes e até saques de
milhões em sentenças negociados pelos próprios magistrados.
Verdade, Carlos
ResponderExcluirÉ ISSO MESMO! Aplysis
ResponderExcluirA propósito de sua crônica, aqui no Amazonas não é muito diferente, nao. Uma viúva de 86 anos ganhou uma reintegração de posse a invasora tá se e$condendo há um ano da oficial de Justiça e quando o advogado da vítima ingressou com um pedido de coração por edital, o juiz respondeu que " ainda não havia se esgotado os meios para a citação de Ré.." porra um ano" e não se esgotou os meios para a intimação. " Um absurdo. Percebe-se logo de cara que tem algo de podre no Reino da Dinamarca. . .A defesa da viúva foi orientada a denunciar o caso ao Conselho Nacional de Justiça. ...
ResponderExcluirIsso sempre foi assim
ResponderExcluirInfelizmente, aqui no Brasil o Legislativo e o Judiciário andam de mãos dadas , desde o início da nossa republica, são companheiros inseparáveis de botequins e bordéis....
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