Por menor ou maior que
venham a ser as mudanças na direção de uma empresa, de um condomínio ou de um
país, sempre todos a receberão com desconfiança, temor e receios, principalmente
quando se trata de mudanças na estrutura política do Brasil, que poderá sair de
uma democracia corrupta e entrar em uma ditadura civil pela busca desesperada
de um "salvador da pátria" que seja menos envolvido em atos de corrupção ou que
não esteja respondendo a qualquer tipo de processo no Supremo
Depois da assepsia política que a operação
Lava Jato está promovendo no país da corrupção, separando com muito cuidado, cautela e
determinação, o joio do trigo da corrupção, punindo os dissimulados que se
julgavam espertos demais e absolvendo os realmente honestos, o Brasil corre o
risco de buscar um político honesto e depois sofrer uma grande decepção, com
uma ditadura civil no poder político.
Da ditadura à
democracia o Brasil que não aprendeu
muita coisa e agora ainda aparece o general Heleno anunciando “Vamos fechar o Congresso Nacional. Não existe nenhuma democracia em nosso país”,
como se na época da ditadura militar existisse alguma democracia! Havia menos
corrupção envolvendo militares, mas democracia não existia, general. Agora, a
democracia e a liberdade caminham de braços dados com a corrupção e isso
precisa ser extirpado pelo voto no Brasil e não pela ditadura! .
A corrupção, também
existia dentro dos Batalhões de Engenharia de Construção e quem me falava isso
era o coronel de Exército e ministro do Interior, Mário Andreazza, sempre que
vinha presidir reuniões da Suframa em Manaus, na época em que o Superintendente
era Rui Alberto da Costa Lins. Ele me dizia isso com um copo de wiski na mão e
escondendo-o nas costas para não aparecer em fotos. Depois, certificando-se que não tinha
gravado nada, ameaçava: “Se publicar que
lhe revelei o Jornal A Notícia não circulará amanhã porque o Exército irá empastelá-lo”. Logico que
mesmo sabendo da confissão que me fazia sempre que vinha a Manaus, presidir as
reuniões da Suframa, não publicava nada, mas comentava com o proprietário
Andrade Netto. Ele sabia de tudo!
Depois do fim da
operação Lava Jato, o Brasil terá que renascer das cinzas como o pássaro Fênix
da mitologia Grega e esse renascimento será o início da mudança que os
eleitores farão, para o bem ou para o mal, correndo o risco de elegerem um
nacionalista estremado ou um possível “salvador da pátria”, que depois se torne
um ditador civil.
Concordo plenamente com você sobre esse ilustre manifestante. Mas, muitas vezes, para de combater a doença, o remédio tem que ser amargo...
ResponderExcluirBela narrativa amigo. Todavia, alguma coisa tem de acontecer, o que não podemos é conviver com essa lama de corrupção que se instalou no país nesses mais de 13 anos.
ResponderExcluirÉ inadmissível e insano o que se vê a toda hora pelos delatores da lava-jato.
Ainda faltam a OAS e outras envolvidas nas obras da copa.
É lamentável.