sexta-feira, 20 de setembro de 2013

VIVER...NÃO É FÁCIL!

À Dhiogo José Caetano, professor de história no Celta, escritor e ativista social



Viver não é fácil! E tendo como referência péssimos exemplos, torna-se ainda mais difícil! O certo do passado passou a ser o errado do presente; os valores se inverteram e temos que aceitá-los não sem protestar! Ou protestando, quem sabe?

Viver mantendo a honra, caráter, ética e dignidade e a moral intactas como exemplos para o futuro, está cada ficando mais difíceis e raros no Brasil e, quando existem, e são anunciados sob holofotes, luzes e câmeras só para fazer média política no presente ou no futuro tornam-se duvidosos e nada confiáveis, em todas as esferas de poder e perdemos o interesse em viver, porque não é nada fácil uma vida sem exemplos e referências a serem seguidos, tendo que e aceitar e seguir os que são impostos e divulgados no dia-a-dia..., mas sobrando denúncias de escândalos! Tudo o que era no passado, não é mais no presente!

Não temo aos mortos e nem aos vivos. Os vivos podem até fazer mais mal que os mortos em algumas culturas e crendices porque causam medo ou pavor. Não temo a morte e a aceito porque é a única certeza que temos ao final da vida. Mas temo aos vivos, principalmente as “autoridades” que quase sempre tomam decisões absurdas que muitas vezes deixam de implantar direitos e obrigações pelo simples prazer de não cumpri-las...Temo, sim, a vida porque viver não é fácil, com tantos exemplos negativos que assistimos diariamente!

Viver, todos vivem. Viver bem é que é o problema! Eu não vivo bem; nem mal. Apenas...vivo, ou vegeto, não sei mais...E repito de novo, viver mantendo honra, caráter e dignidade no Brasil está ficando cada dia mais difícil, com tantos péssimos exemplos mostrados como se fossem bons para serem seguidos pelos jovens e adultos.

Não sei mais quem são os mascarados: se os que usam de protestos violentos nas ruas ou se os verdadeiros mascarados são os que votam sob o manto sagrado do “secretismo”. Medo de quê? Do povo? Talvez! Da verdade? Pode ser! Mas os mascarados sem máscaras dos gabinetes do planalto central, com seus votos ainda secretos, em algumas situações, que são a raiz de muitos problemas de hoje porque longe do povo, não exprimem a vontade desse povo abandonado...Acredito que os que votam se escondendo no anonimato sejam os verdadeiros mascarados. Os outros, o das ruas,  cobrem os rostos para não serem descobertos...em caso de investigação policial que quase nunca acontece. O inverso não é verdadeiro nos gabinetes!

Repito para me tornar cansativo mesmo: vivo; não bem, nem mal, mas vivo sem precisar de exemplo dos que usam máscaras em gabinetes ou nas ruas, nem dos que usam máscaras sem máscaras e sob luzes de câmeras ao votar projetos que cassam seus pares, criam leis que não “pegam”, impõem vontades só por vaidades...

O que está faltando no Brasil é exemplo de decência, dignidade, honradez, caráter, ética e moral...Mas vou vivendo sem isso também. Não sou melhor e nem pior de que ninguém: sou apenas diferente porque vivo pobre, mas mantenho a duras penas a honra, caráter, moral e criticidade suficiente para não me envolver com a primeira opinião, nem a última, mas definir e expor minha própria opinião, ou contra ou a fator!


Viver assim, sem exemplos para seguir, não é nada fácil!

6 comentários:

  1. Obrigado por compartilhar com o mundo os seus gloriosos trabalhos. Sou privilegiado em conhecer e ter um amigo como você Carlos Costa.

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  2. Às vezes nos confrontamos e isto é fundamental para o nosso crescimento.
    As respostas que procuramos estão dentro de nós.
    A felicidade mora ao nosso lado...
    Mas, negamos a mesma em nome do ego, dos ideais os quais traçamos para percorrer ao longo da existência.
    No entanto, a vida tem vida própria e nos reserva inúmeras surpresas.
    A felicidade não está plasmada nas conquistas materiais; a arte de viver é além do mundo materialista que se formula a nossa volta.
    A vida é efêmera!
    E as maiores riquezas que temos são todas perecíveis, não sobreviveram aos efeitos do tempo.
    Amanhã entenderemos que éramos felizes, tínhamos tudo e não sabíamos!
    Coisas da vida...

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  3. Pratiquemos a arte de amar. Todos nós necessitamos de inflexões das nossas atitudes, ações e decisões do dia a dia.

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  4. Podemos fazer a diferença, transformar o nosso país, fazer desta nação um modelo a ser seguido. É preciso nos unir em um só grito. Entoemos os ecos das nossas vozes pela vastidão deste país.

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  5. Fico indignado com a realidade deste país, os protocolos são forjados para “ludibriar a massa”, tudo é feito conforme a lei, mas o desfecho dos mesmos acaba sendo concluído pelos corruptos que estão no poder.Aqui não têm responsáveis, não tem igualdade, não tem um verdadeiro representante do povo. Em contrapartida temos pessoas responsáveis pela corrupção, pelo abuso de poder e pelo autoritarismo que se tornou algo natural na sociedade atual. “Chegou a hora de olhar para além do capitalismo, em direção a uma nova ordem social que nos permita viver num sistema responsável, justo e humano.”
    É preciso eliminar a corrupção, o “povo” precisa reivindicar indignar com tais atitudes.
    Pagamos até o “ar” que respiramos, mas os “gafanhotos” desviam a verba que é nossa; um patrimônio financeiro que deveria atuar na organização da nação Brasil, porém terminam em cofres privados de ladrões que roubam descaradamente e nada “fazemos”.
    Desperta Brasil, eliminemos a alienação, vamos a luta, pelos os nossos direitos.
    “Brasil mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente viver assim?!” Chega! Não podemos nos bestializar diante dos fatos; retiremos as máscaras, vamos a luta, quem sabe defende um ideal não espera o governo aplicar os seus métodos camuflados para silenciar, ludibriar e focalizar os pontos vulneráveis da sociedade, aplicando uma massa de manobra onde se desenvolve uma política de “pão e circo”.

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  6. Tudo verdade, incontetável, Carlos!
    Um abraço.
    O bom é porque estmos vivendo pobres,conforme seu próprio dizer:

    "...mas mantenho a duras penas a honra, caráter, moral e criticidade suficiente para não me envolver com a primeira opinião, nem a última, mas definir e expor minha própria opinião, ou contra ou a fator!" Adelaide Reys

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