quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ASSALTO AO COFRE DO BANCO ITAÚ

 
Nem o tiroteio com balas traçantes usadas contra militares do Exército em morro do Alemão, no Rio de Janeiro; muito menos a  marcha contra a corrupção realizada principalmente em Brasília e em outras partes do Brasil, estranhos também,mas o  fato me pareceu mais  estranho e me chamou à atenção foi o assalto ao cofre do Banco Itaú e, posteriormente, os registros feitos em delegacias do que estavam sendo guardandos dentro dos cofres arrombadas pelos ladrões.

Na delegacia, as vítimas declararam que possuíam relógios de ouro rolex, valores vivos em euros,  em dólares,  barras de ouro e joias, mas será que isso tudo estava  também ao Imposto de Renda? Tenho dúvidas!  Será que os donos de tais bens tinham rendas compatíveis ao que declararam possuir guardados no cofre do Banco? Ou será que as coisas guardadas em cofres eram frutos de corrupção? O Banco Itaú, em nome da segurança de seus clientes, nada divulgou publicamente, nem os nomes dos possuídores de cofres na agência assaltada. Resta só saber se essas coisas foram declaradas no Imposto de Renda, portanto!

Será que a Receita Federal vai fazer cruzamento dos registros policiais  com as declarações  de Renda dessas pessoas para saber se os registros conferem e se  os objetos que informaram que possuíam e foram roubados constavam em suas declarações? Será que a mesma Receita Federal que cruza declarações, que cobra sem dó nem piedade dos pobres trabalhadores, também fará isso com quem declara possuir cofres em bancos e o que mantêm dentro desses cofres? Será que essas pessoas também pagam impostos? O banco indenizará o valor de R$ 15 mil reais para cada proprietário de cofre arrombado, mas será que esse valor cobrirá tudo que eles diziam que guardavam dentro desses cofres?
Com relação ao que comentei no início de minha crônica sobre o tiroteio com balas traçantes contra o Exército no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, só tenho a dizer que os policiais do Exército nunca foram preparados para fazer policiamento ostensivo, preventivo ou abordagens a moradores. O Exército não foi criado para essa função policial. Também não foi criado para tomar conta  e prolongar sua permanência dentro das Unidades de Polícia Pacificadora – UPP, processo iniciado em 2008 nos morros do Rio de Janeiro beneficiando hoje 280 mil pessoas.

Os traficantes desses morros começaram a ficar inpacientes e reagir usando o povo para isso, em forma de “inocente útil” para causar provocação contra o Exército. Tudo agora é motivo de protesto contra a permanência dos militares no Morro do Alemão: uma briga, uma revista feita pelo Exército, uma festa e um som alto em um bar. Como o Exército não foi e nem é preparado para esse tipo de policiamento, os traficantes, lentamente, estão insuflando o povo contra o Exército que ficará desgastado sem ter qualquer culpa. Ele só está cumprindo uma missão de competência da Polícia Militar do Rio de Janeiro!

Quanto à marcha contra a corrupção, não se poderia esperar  outra coisa do povo, cansado de tantas “pizzas” dos nossos legisladores pois todos sabem, vêem e lêem o que está acontecendo nos Ministérios. Sobre isso, não desejo mais me posicionar porque até minha esposa diz que escrevo muito sobre esses temas!

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