segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O ABUSO DO SOM ALTO!


Está se tornando uma epiedemia de Norte a Sul do Brasil, a instalação de aparelhagens de sons excessivamente potente em carros.  Em Manaus, os sons em automóveis ultrapassam qualquer limite do tolerável e o aceitável para os ouvidos humanos, pulando a barreira   dos 70 decibéis permitos pela legislação.

Denúncias que são apresentadas aos órgãos de meio ambiente, mesmo quando especificados nome de rua, no caso de poluição ambiental/residencial, não são resolvidas. Com relação à automóveis, muitas vezes a pessoa gasta mais com a instalação em equipamentos de som do que com o valor de seu carro e eles trafegam normalmente pelas ruas sem serem importunados, mesmo que estejam com a aparelhagem de som ligada.

No município paulista de Araraquara foi aprovada uma Lei Municipal que torna mais rigorosa a instalação de som em carros e também passou a regular o horário para essa utilização, das 8 às 22 horas. Depois desse horário, a multa será de R$ 693,00 reais e, em caso de reinvidência, a multa será o dobro, com a apreensão do equipamento ou do carro onde  estiver instalado. Esse projeto é de autoria do vereador Elias Chediek (PMDB).

Em Macapá, em frente ao Novotel de Macapá, uma rua apelidada de “carródromo” era o local preferido para reuniões de garotões exibindo seus novos sons e de garotas jovens exibindo suas roupas provocantes e sensuais. Para mostrá-los melhor, faziam até concurso para ver quem tinha o som mais potente nos carros: abriam portas;  malas  dos carros, onde geralmente mandavam colocar as caixas de som e exibiam-nas de forma abusiva. Não sei se isso ainda ocorre por lá! Mas vi isso pessoalmente quando lá estive como então diretor do sistema SEST/SENAT.

As lojas de conveniência,  em todo o Brasil, servem de ponto de encontro aos garotões para essas exibições, com a total complacência dos órgãos fiscalizadores da poluição sonora. Sem contar que trafegam nas ruas ao dia e à noite e não respeitam a Lei do Silêncio a partir das 22 horas. 

Órgãos fiscalizadores em poluição sonora e os Detrans têm que firmar parcerias e começar a combater esse abuso para muitos toleráveis; mas para outros, insuportáveis!

Deveria haver a emissão de licença especial para a instalação desse tipo de aparelhagem de som dentro dos carros. Cada carro deveria ser cadastrado nos Detrans com essa específicação, tendo o nome do proprietário do automóveis e outros dados que possam servir para identificá-los. Mas nada disso ocorre! E todo automóvel parado em uma blitz policial que possuíndo esses equipamentos de som e não apresentassem autorização do órgão de meio ambiente, seriam apreendidos e multados.



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