(Para minha irmã Iraídes Costa, que deixou me deixou uma
luz!)
Não sei quem sou. Eu mesmo
me desconheço. Não tentem me explicar porque não sabendo exatamente quem sou
não poderei ajudá-los, nem ser descrito por vocês! Como alguém que não sabe
exatamente o que é, vai conseguir ser explicado por alguém? Poderei ter alguma
explicação sim, com um longo trabalho investigativo, mas será uma tarefa Herculia
e talvez se torne inútil. Sou o que sou.
Isso me basta e pronto! Até que eu mesmo entenda, aceitem assim, por favor!
É difícil me entender
porque horas nem eu mesmo me compreendo. Alterno momentos de ternura, ódio, nervosismo,
excitação, euforia e depressão. Em cada um desses momentos, escrevo de uma
maneira diferente. Eis a razão de minha inconstância na escrita, em casa e na
vida! Minha esposa e meu filho adolescente dizem que não me aguentam mais!
Farei um esforço para ver
se consigo conviver comigo mesmo, dentro de meu eu, só nós dois: eu e eu!
Ninguém mais!
A única coisa que posso
afirmar com certeza é que passei a tomar remédios controlados fortíssimos –
hidantal, gardenal, rifampicina, clincamim C, levofloxacino – e todos eles me
causam efeitos colaterais de formas diferentes. Com um sinto dor no estômago,
com outros durmo, enfim...Tudo isso teve início no dia 9 de maio de 2006.
Depois disso, deixei de me conhecer e não sei mais quem sou.
Mas sei o que fui. De jornalista
como Editor Geral em jornais em épocas diferentes. Mudei e passei a ser Assistente
Social. Como AS fui presidente da Comissão Estadual de Emprego em duas
oportunidades e assumi e cumpri o mandatos como membro da Junta de Recursos
Infracionais - JARI, na extinta EMTU,
Polícia Rodoviária Federal e Denit. Agora
tenho que aprender a conviver comigo vivendo dentro de mim, apenas.
Como jornalista, comecei
como assessor de comunicação em vários lugares e, terminei por substituir o Dr.
Maury de Macedo Bringel, na superintendência do Sinetram, onde permaneci por
oito anos e o deixei pela porta dos fundos, sem direito a nada e ainda
revistado por seguranças em uma sala reservada, devido intervenção judicial
assinada pela juíza Elzira Ewerton, que não poderia fazê-lo porque não havia
nada de irregular, mas a força da caneta falou mais alto, em troca de apoio
político do então governador do Amazonas, Amazonino Mendes, para ela se eleger à
Câmara Federal uma única vez e aparecer na mídia nacional com roupa, chapéu,
bota de cauboy.
Mais uma vez, peço que não
tentem me entender, já que nem eu mesmo me entendo, tal minha mudança de humor
muito frequente. Mas, apesar disso, continuo vivo pelo simples motivo que Deus
quer que eu assim continue!
Deus mostrou-me que posso ter amigos ha distancia.Dou graças a Deus ter um amigo como voce.Leio todas as tuas cronicas e elas me ajudam no dia a dia.Quem voce é ? pra mim uma pessoa muito inteligente,compreeciva e amavavel e que tem muita força para receber os amigos de quase todo o mundo,com muito respeito e carinho.A luta so termina quando deixamos de lutar.Suas cronicas nao me deixam esquecer o Brasil.
ResponderExcluirMaria Hirschi
CH
Bela crônica. Parabéns! Você é um grande cronista. Abraços.
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