Aberta, a janela via o tempo passar.
Muda, só observava a chuva
deixando seus pingos escorrendo no vidro
escuro por película
o tempo passava rápido demais;
A janela, agora, não vê mais o tempo passar...
Ela se fechou
e morreu para o mundo!
A janela, hoje, está muda,
cega e morta para a vida e o mundo
e nada mais registram os olhos do menino
que também via o mundo passar pelo alpendre de sua janela,
Contando o tempo e querendo que ele corresse!
O menino, hoje, deseja que o tempo que não viu passar
retorne para que possa para vê-lo
passado lentamente!
mas o desejo do menino-homem é impossível!
Amei! muito lindo.
ResponderExcluirvero,
ResponderExcluirAMEIII CARLOS COSTA.
ResponderExcluirBelo e introspectivo! Um abraço.
ResponderExcluirCarlos, com este não há discordância. Muito bom, muito legal. Um abraço, sem mágoas.
ResponderExcluirParabéns, Carlos, pelo seu belo e reflexivo poema! beijos ternos,
ResponderExcluirMuito bom Carlos. Brotou do seu âmago. Abraço.
ResponderExcluirádorei teu texto , eu ja senti isso , de querer que o tempo simplesmente acabasse, alguns depois de um tempo tem suas vidas mudadas, encontram paz e so depois querem que a vida nunca acabe e se arrependem de nao ter aproveitado antes , porque as pessoas nao nos ensinam isso em ?
ResponderExcluirMas há outras janelas, do outro lado da casa!
ResponderExcluirBom dia, carlos.