quinta-feira, 8 de novembro de 2018

QUAL A HISTÓRIA HUMANA DE MELINA REIS?


Todo ser humano tem duas histórias:  e a que ficará para ser estudada por pesquisadores e a sua história biográfica. Contudo, mas qual seria a história humana da bailarina clássica Melina Reis, que abre graciosamente o programa dominical “FANTÁSTICO”? Pelo Google, pai de todos os burros, soube chamar-se Melina Reis, a bailarina e que que aos sofrera um acidente de trânsito aos 13 anos e fora submetida a intervenções cirúrgicas em Hospital de Campinas e imputaram-lhe a perna. Quando recebeu prótese da perna “considerou um milagre”. Seu sonho era o de continuar fazendo o que mais amava: o balé clássico. Ela foi orientada por um especialista em próteses a usar sapatilhas. Contudo, por trás de todo ser humano existe uma história humana também! E qual seria a de Malina Reis? No google, soube que foi vítima de acidente de trânsito aos 13 anos e foi submetida a mais de 30 cirurgias. Contudo, com um olhar holístico por trás dos óculos 8,5 graus que passei a usá-lo depois de 2006, acompanho com interesse - e espanto - a abertura do programa dominical do programa de variedades, só para vê-la bailando como se ainda tivesse as duas pernas!  Melina Reis, a moça que baila com desenvoltura, não se deixou abater pela perda de uma perna.

Também não me deixei abater com as 11 cirurgias no cérebro de 2006/2009 – 9 Manaus e 2 em SP, para tratar de um empiema cerebral. De um laboratório em Botucatu/SP, fui diagnosticado com câncer em metástase no cérebro. Viajei para SP para revisão de lâminas e fiquei internado no setor de oncologia do Hospital São Joaquim, da Beneficência Portuguesa por 17 dias. Sofri um derrame, depois da segunda cirurgia e retornei a Manaus em cadeira de rodas com a boca torta e com o braço e perna do lado esquerdo paralisados. Submetido a 9 cirurgias em Manaus, pelo neurologista Dante Luís Garcia Na terceira e mais delicada das cirurgias feitas em Manaus, fiquei dez dias em coma, mais 45 memória, e outros 15 sem fala, olhando para o teto da UTI do Hospital Santa Júlia. Como se só isso não me bastasse, depois da cirurgia sofri uma trombose na perna direita e desde 2006 vivo infectado por duas bactérias hospitalares incuráveis. Da sétima cirurgia feita no Hospital São Joaquim, da Beneficência Portuguesa paulista, retornei em cadeira de rodas para Manaus Depois um ano de fisioterapia e recuperei parte dos movimentos. Não todos! Fiquei com desequilíbrio e cai duas vezes em casa, sofrendo danos irreversíveis e paralisando mais ainda os movimentos dos dedos da mão. Hoje digito no celular e consigo corrigir no computador, inclusive essa crônica.

Como Melina Reis, nada disso interrompeu meu sonho de continuar escrevendo. Nada do que lhe aconteceu, a fez desistir de seu sonho - como não desisti também do meu: escrever- que lhe parecesse ser impossível de alcança-lo: o de se tornar a bailarina da abertura do FANTÁSTICO. Melina Reis chegou onde queria e merece meus parabéns! É muito graciosa no que faz! Hoje, tenho uma visão por trás dos óculos 8,5 graus que passei usá-los, mas vejo o todo e faço associações com outros assuntos. Mas, qual seria a história que não lhe permitiu que abandonasse seu sonho de se tornar uma bailarina clássica que a falta de uma perna atrapalhasse o sonho e correu de correr atrás[User1]  dele:
como corri atrás do meu? 

No momento que existem tantas reclamações com relação â diversidade, eis que o programa FANTÁSTICO abre espaço para uma moça acima do peso para uma bailarina, provando que tudo vem e está na mente da pessoa. Quem alcança a vitória se recusa a aceitar a derrota antes de lhe alcançar! Tenho certeza de uma coisa: a bailarina sem perna provou que a falta do seu membro inferior não a impediu de seguir seu sonho de se tornar uma bailarina do FANTÁSTICO! Como as dificuldades de escrever tudo apenas usando o polegar direito, no celular.




Nenhum comentário:

Postar um comentário