Não costumo comentar escrito de outros autores, nem sou economista para fazê-lo. Mas um que recebi hoje de um amigo uma análise interessantíssima e o repasso aos meus leitores: o economista e apresentador do “Manhattan Connection”, da Globo News, e do “Economia e Negócios”, da Rede Eldorado e presidente da Ricam Consultoria, há mais de 30 anos “a China cresce e um ritmo de quase 19% ao ano, causando inveja a alterando roda a ordem global”.
Como se isso não bastasse, ele diz que no Brasil, “a crescente importância da economia chinesa é visível a olhos nus” e manda que se examine os produtos à sua volta. Acrescenta, por fim, que desde 2999, “a corrente de comércio, ou seja, a soma de exportações com importações, entre Brasil e China saltou de UR$ 1,5 bilhão para mais de UR$ 55 bilhões.
Com muita lucidez e presteza, o economista informa ainda que ”de carona na fome chinesa por nossas matérias-primas e na sua oferta abundante de capitais baratos para financiar investimentos e consumo no País, o Brasil dobrou seu ritmo de crescimento nos últimos sete anos para cerca de 5% ao ano. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste têm sustentado taxas de expansão bem maiores. Vários setores, em particular o imobiliário, o automotivo e o agronegócio crescem em ritmo de dar inveja até aos chineses.”
Diz, ainda que no setor automotivo não é muito diferente. “De 2003 para cá, as vendas de automóveis (chineses) no País aumentaram quase 150% – sustentando uma média anual de crescimento de quase 14% –, passando de 1,4 milhões a 3,5 milhões de unidades. O Brasil pulou de oitavo para quinto maior mercado de automóveis no planeta. Se o crescimento continuar parecido até a Copa do Mundo, teremos o terceiro mercado mundial de automóveis. Ainda assim, o número de automóveis por habitante no Brasil será três vezes menor do que nos EUA.”
E o Brasil, coitado, ainda convoca uma entrevista coletiva com a própria ministra Dilma Rousseff para anunciar que o Brasil cresceu 7,5%. Ora, tenha santa paciência!
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