sábado, 31 de outubro de 2015
A BUROCRAIA DA ANVISA TAMBÉM MATA!
O câncer, doença que ainda não tem cura, mas tem a possibilidade de um tratamento mais humano e digno com as cápsulas de fostaetolamina. Porém, a doença não pode esperar a pressão, burocracia ou a incompetência da Agência de Vigilância Sanitária do Governo – ANVISA para aprovar ou negar a produção em larga escala desse medicamento que só está sendo conseguido junto à Universidade de São Paulo, no município de São Carlos, através de liminares da justiça.
O medicamento deve estar sofrendo pressões de laboratórios para que não venha a ser produzido no Brasil, porque ganham muito dinheiro com a doença e, uma simples possibilidade de cura, incomoda aos poderosos laboratórios que dependem de doenças para conseguir sobreviver. A simples alegação de que a fostotanolamina sintética ainda não foi testada em humanos cai por terra e acredito mais em pressões de laboratórios estrangeiros para não aprovar a sua produção em larga escala a um preço bem inferior ao que eles comercializam no Brasil.
A notícia da produção do remédio se espalhou pelo Brasil pelas redes sociais. Segundo a divulgação, a fostotanolamina sintética curaria diversos tipos de câncer, sem afetar a imunidade dos pacientes e não causaria queda de cabelos. Diante da burocracia, pressão de laboratórios internacionais ou pura incompetência da Anvisa em decidir aceitar ou negar o registro da produção em larga escala do remédio já é uma coisa estranha; Diante disso, a justiça vem dando ganho de causa em todas as ações que solicitam o remédio sintético como última esperança aos pacientes, mas ampliou-a de cinco para 20 dias o prazo para que a Universidade de São Paulo, faça a entrega das cápsulas do novo remédio sintético aos pacientes. Se não produzisse efeitos amenizadores à doença, não haveria tanta procura pelo medicamento e tantos testemunhos de eficácia no tratamento?
Recentemente, um extrato produzido a partir da folha da maconha, que servia para tratamento de convulsões em crianças também passou pela mesma situação: por falta de registro na Anvisa, não era aceito o pedido dos médicos, até que uma família conseguiu importá-lo e provou que produzia eficácia.. Só que o remédio era caro demais e os pacientes adquiri-los para seus, A prudência da ANVISA deve continuar existindo ao aprovar registro de qualquer novo tipo de medicamento para produção em larga escala, mas não pode se curvar a uma burocracia excessiva e nem ao poder dos laboratórios internacionais para criar obstáculos à concessão ou recusa de uma nova patente. Por não ter registro na Anvisa – como o extrato produzido a partir da filha de cocaína também não tinha e talvez ainda não tenha, não pode servir de desculpas para justificar que não produz efeitos nos setores humanos. Prudência e cuidado são necessários, mas a burocracia dentro da Anvisa está muito estranha e pode se tratar de uma pressão externa para que não se produza remédios no Brasil. Os laboratórios estrangeiros detém muitas patentes de remédios que se originam no país.
Novas pesquisas devem ser feitas com relação à fostoatenolamina para que se tenha certeza da dosagem adequada aos seres humanos, a fim de não lhes causar problemas. Mas a doença não espera 10 ou 15 anos para se ter uma solução. A contadora e comerciante Mariani Goulart Sobue, de Barrinha (SP), é uma das pessoas que aguardam as cápsulas. Ela entrou com o pedido na Justiça e recebeu a primeira leva do composto no dia 25 de setembro, antes de o Tribunal de Justiça (TJ) suspender as decisões e do Supremo Tribunal Federal (STF) analisar o assunto, mas está preocupada com a segunda remessa. Sobue, que cuida de sua mãe de 73 anos diagnosticada com câncer no pulmão e está ficando bem melhor, resume o sentimento que tem com relação à demora no recebimento do remédio: “Tenho medo de não chegar e ele ter que parar o tratamento”.
Quando será que a ANVISA passará a entender que a saúde é um direito constitucional do povo e que ela não pode se dobrar aos laboratórios estrangeiros, se no Brasil se pode produzi-lo a um preço bem inferior? Os necessários cuidados da ANVISA, estão chegando a uma margem de tempo que gera desconfiança. Mais coisas devem estar existindo por trás dessa burocracia excessiva em aprovar ou negar a produção de um medicamento descoberto por um pesquisador brasileiro. Ou seriam coisas inexplicáveis e inconfessáveis durante os anos em que o pedido de produção do remédio deu entrada para produção do medicamento?!
Depois que o descobridor da fórmula foi ouvido no Congresso Nacional, será que agora sairá a autorização?
Talvez sim. Talvez, não!
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Esperemos, esperemos...Esses laboratórios são fortes e pressionam mesmo.
ResponderExcluirMuito bom seu comentário sobre o remédio D professor da USP
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