Os encontros são maravilhosos; as despedas, não! São tristes. Deixam uma certeza: toda despedida feliz vem antecedida de uma despedida dolorosa e triste. Se não existisse essa dualidade, ns vida, defendida no livro filosófico O HOMEM DA ROSA, lançado em 1998 na Bienal Internacional do Livro. Conheci e revi o advogado Márcio Moraes. O Dr. Márcio foi um cicerone perfeito, me levando ao Centro de Convenções para o lançamento e depois me apanhando para almoçarmos juntos. Na visita, almoçamos juntos de novo, com minha esposa Yara Queiroz. Mas o que seriam os desencontros da vida se não existissem para nos fazer lembrar de momentos agradáveis devem ser guardados em fotos e, principalmente, no coração. Depois, vem o momento triste pela despedida, porque ninguém veio para ficar eternamente. A saudade que nos fica não nos deixa fácil! Fiquei assim, feliz com a chegada e triste com a partida, quando recebi no hall do Hotel Elegance, no RJ, a visita do amigo virtual que se tornou real.
O advogado Roberto Fraga Júnior, foi o primeiro a visitar-me no hotel e o único que se manifestou quando pedi ajuda pelo facebook para um tratamento psicológico para promover o encontro dos dois “eu´s” que habitam em mim. Dos 16 aos 46 anos de idade, só comandei órgãos em diversas funções, Como aposentado por invalidez 46 anos. Tenho que aprender a receber ordens. O encontro desses dois “eu´s” estava difícil e pedi de ajuda de um profissional de psicologia. Roberto Fraga Júnior, compartilhou e pediu que me ajudassem, mas foi o único. Consegui ajuda e estou em tratamento para promover esse difícil encontro.
Só lia as crônicas que escrevia e publicava no facebook, blog carloscostajornalismo e Recanto das Letras, além de outros locais em que sou republicado por pura manifestação de carinho das pessoas. Foi ao hotel e proporcionou-me um jantar no Restaurante Caramelo, de massas. Caminhamos a pé pela calçada, conversando. O restaurante ficava no mesmo quarteirão. Roberto Fraga Júnior contou-me que durante um exame de rotina, soube que possui um tumor benigno no cérebro e fez tratamento. Me chama de “mestre” e lhe respondo que já tinha sido mestre em curso de Serviço Social em Manaus, mas era apenas um aprendiz dos ensinamentos da vida como ele também o é! Seu pai, que o indicou para mim por ter se identificado com a forma que escrevo, embora desejasse conhecê-lo, continua sendo só virtual. Uma pena!
Ah, ainda teve a advogada Luana Cândido, seu esposo Ruan Madeira e o filho do casal Dimitri Madeira, os quais levamos para ver a queima de fogos na praia, no Habbib´s, em Copacabana. Luane, era amiga de minha esposa, não conhecia. Dirigiu o automóvel e nos levou à Região dos Lagos. Visitamos as praias de Búzios e Cabo Frio. Na ida e na volta, muito trânsito na BR. Muitos turistas nas pequenas cidades litorâneas da Região dos Lagos e parece que todos os automóveis decidiram retornar ao mesmo tempo e na mesma hora. No retorno, foi uma demora, maior do que na ida.
O Dimitri Madeira ficou sentado em sua cadeira de viagem. Eu, minha esposa demos mamadeira, brincamos, demos brinquedos para ele. Muito queto e rindo o tempo todo, parecia se divertir também. Um dia antes de retornarmos a Manaus, recebi a visita no hotel de minha tia Maria Auxiliadora Costa, da minha prima Rosilne da Costa Martins, “a Rose” seu esposo Alexandre Cavalcante Maranhão, suas filhas Isabelle Martins Araújo e Maria Clara Martins Maranhão.
Isabelle, a vi engatinhando pela casa da tia, há 22 anos, na primeira viagem que fiz ao RJ para cursar especialização em Assessoria de Comunicação e Marketing Empresarial. A emoção foi tanta, nos abraçamos tanto, a saudade era tanta que desse encontro tão significativo para mim e para minha tia, que me presenteou com o primeiro dicionário que tive na vida pelo dia do meu aniversário, em fevereiro, nada registrei em foto. Fiz o registro apenas no coração, lembrança e guardarei para sempre na retina de meus olhos: minha tia chegando aos 70 anos, os recebendo na porta do hotel e levando-os ao apartamento 521 do Elegance. Depois fiquei me lamentando e comentei com a Rose por whatsapp que “com vários celulares no local, ninguém havia se lembrado de registrar o reencontro”. “Teremos outras oportunidades, ainda”. “Não sei se teremos”!
A viagem ao RJ para assistir ao Reveillon, começou a ser programada em março com a compra das passagens e o pagamento do hotel. Na praia, pelo gesto emblemático das mãos das pessoas de branco, mandando o ano de 2015, cheio de problemas, embora e chamando com gestos também nas mãos como se fosse de “vem” para o 2016, os 16 minutos de fogos de artifício disparados de balsas no meio do mar, em um lindo e emocionante espetáculo, fiquei triste porque os problemas estruturais, políticos, econômicos e de falta de ética que se abateu sobre uma parte da classe política brasileira, envolvida em corrupção na Petrobras, recomeçarão iguais ou piores depois do carnaval.
Naquele momento, tive a certeza: a ano de 2015 já foi tarde! Os problemas foram transferidos e começarão depois do Carnaval de2016 porque tudo no Brasil só começa e termina depois das folias do Rei Momo. Mesmo assim, alguns reajustes de tarifas públicas começaram a ser cobradas no primeiro dia útil do ano novo, com velhos e conhecidos problemas morais e imorais de 2015!
Nossa que lindo muito mesmo li cada detalhe mais uma vez obrigada e vou mostrar para minha mãe um bj para todos
ResponderExcluirAdorei, mestre! Um beijo carinhoso para ti!
ResponderExcluirRoberto Fraga Jr
Meu caro jornalista, só momentos felizes q levamos dessa vida! O mais são as condições q nos levam a esse momentos. Já vivi MT e quero viver bem mais, apesar de problemas familiares, saúde, violência e essa politicagem suja, então vamos curtir os fogos, por que não?
ResponderExcluirGoSei!
ResponderExcluirParabéns
Gostei!
ResponderExcluirParabéns
BOM TEXTO, AMIGO
ResponderExcluirBom dia amigo,não é bom perder o sono no meio de madrugada mas é compensador quando acharmos coisas que nos faz crescer como achei agora!Obrigada por existir meu mestre! Deus continue te abençoando!
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