A
frase “Le Brésile n`est pas um pays seriux”, frase de autoria do
diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza, embaixador na França entre 1956 e
64, genro do presidente Arthur Bernardes (http://veja.abril.com.br/blog/de-paris/historia-2/historia-atras-da-frase-que-de-gaulle-nunca-disse-e-mais-divertida/)
e atribuída ao presidente
francês, Charles de Gaula, foi infelizmente confirmada com o aumento concedido
pela Câmara Federal de mais de 16,38 %, na última segunda feira, aos servidores dos
poderes executivo, legislativo, judiciário e de lambuja, para a Procuradoria-Geral
da República e militares. O reajuste é bem
superior do índice inflacionário de pouco mais de 11%, registrado no Brasil.
Quem teve um aumento nesse índice? Os aposentados tiveram um pouco acima da
inflação e a indexação aos reajustes concedidos ao salário mínimo. A presidente
afastada Dilma Rousseff, vetou tanto o reajuste como a indexação aos futuros reajustes dos
aposentados.
Não
que fossem desmerecedores do reajuste. Eles tramitavam na Câmara Federal em 15
projetos diferentes. Aprovados, causarão
mais de 50 bilhões de déficit no já
deficitário orçamento do Governo, nos próximos quatro anos. Todo aumento de
salário é necessário para todas as categorias laborais do Brasil,
principalmente a dos professores. Contudo, a aprovação ocorreu em momento em que o Governo Federal luta desesperadamente
para ajustar os desastres nas contas
públicas deixados pelo desesperado e náufrago Governo do PT. A nova sangria nos
cofres públicos aprovado pela Câmara, ainda seguirá agora para o Senado, que
poderá derrubá-lo ou mantê-lo.
Como
prova que não era o momento ideal para ser concedido o reajuste salarial, uma
revista britânica pesquisou 29 países do primeiro mundo e concluiu que os
parlamentares brasileiros ocupam a quinta colocação, 15 projetos já tramitavam na
Câmara Federal pedindo reajustes salariais na média de 16,38%, para ministros
do STF. O índice aprovado pela Câmara Federal é muito superior ao total da
inflação e um ministro do STF passará a ganhar dos atuais R$ 33.763 e passarão a receber R$ 39.763, 38,
causando um impacto anual de mais de 710 milhões de reais no rombo das contas
públicas.
Entre
os 29 países pesquisados pela revista britânica, estão Canadá, Japão, Noruega,
Alemanha, Israel, Reino Unido, Suécia, França e Espanha.
(http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/108688/Economist-sal%C3%A1rio-de-pol%C3%ADticos-no-Brasil-supera-primeiro-mundo.htm).
Será que esse reajuste não poderia esperar um pouco mais para ser concedido? Lógico
que poderia e deveria ter esperado a economia melhorar um pouco mais porque o país está começando
um realinhamento para desenvolver o Brasil. O deputado André Moura (PSC-SE),
hesitou, mas colocou em votação do projeto de Lei 4.250/15, que concedia um
reajuste a 500 mil servidores do Executivo. Só esse reajuste causará um rombo
de 14,6 bilhões até 2109 nas contas públicas nos próximos quatro anos, segundo
afirmou o novo ministro do Planejamento, Winderlande da Luz que assumiu no
lugar do senador e réu na “Operação Lava Jato”, Romero Jucá, que pediu exoneração devido a uma
gravação que o envolvia ainda mais em outros detalhes na mesma operação.
Definitivamente,
a Guerra da Lagosta em 1962, no litoral de Pernambuco, entre o Brasil e a
França, sem ser disparado um único tiro, fez de uma frase de um embaixador
brasileiro na França, fosse indevidamente atribuída ao presidente Charles de
Goule (http://veja.abril.com.br/blog/de-paris/historia-2/historia-atras-da-frase-que-de-gaulle-nunca-disse-e-mais-divertida/).
Lamentável
e definitivamente a frase pode ser aplicada agora no caso do
reajuste salarial dos servidores dos
poderes executivo, legislativo, judiciário e de lambuja, para a Procuradoria-Geral
da República e militares. o “Le Brésile n`est pas um pays seriux!”
Pais da vergonha ou da falta dela.
ResponderExcluirO percentual de reajuste votado na Câmara está correto...!!!
ResponderExcluirVerdade
ResponderExcluirNão dá para não dizer..É uma vergonha
ResponderExcluirHAJA PRA RESISTIR TANTOS ABSURDOS.
ResponderExcluirIsso e tao inacreditavelmente vergonhoso, q não conseguimos escolher ou encontrar as devidas palavras p fazer um comentário. Parece um filme de terror
ResponderExcluirNo meu país Brasil é o dinheiro que manda.
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