As gargalhadas irônicas do Jair
Messias Bolsonaro pela rede social so twitter deveria
preocupá-lo. Em campanha, ele atirava e prometia mudar o Brasil e poucas
mudanças do que prometera puderam ser realizadas até agora de forma
democrática. Talvez, o presidente, pensasse que fosse fácil, mas ele
passou de metralhadora de capitão à vidro e qualquer tiro
disparado pode acertá-lo no coração de seu Governo que ainda não está ruim, mas
pode ficar se Bolsonaro não cumprir pelo menos a metade das promessas feitas
durante a caminhada até chegar ao topo do Poder e governar com os poderes
legislativo e judiciário.
O presidente prometeu demais, talvez
pensando que uma vez eleito presidente governaria o Brasil sozinho, como usando
uma varinha mágica e fizesse as mudanças garantidas em campanha política.
Agora, ri de si próprio, enquanto o país continua dividido entre os que têm
ódio do PT e os que defendem a legenda!
Como professor de pesquisa social,
acredito em pesquisa política isenta, asséptica, encomendada pelo DataFolha e
divulgada pelas emissoras de TVs e repercutida pelas redes sociais, jornais e
outras fontes. Analisei profundamente os dados e não percebi nada de
discrepância ou que a contaminasse. Ela foi feita tecnicamente correta, dentro
da margem de erro e só reflete as promessas feitas e
ainda não cumpridas.
Da pesquisa social à pesquisa política
mudam poucas coisas, como a fórmula, a metodologia, mas quando Jair Bolsonaro
se recuperava de um atentado que sofrera em MG, analisei os dados de todas as
pesquisas políticas para escrever e publicar no blogjornalismocarloscosta que
mesmo sem fazer campanha ou participar de debates Jair Bolsonaro era o
único candidato, estatisticamente poderia ser garantido no segundo turno, mesmo
com o crescimento de Fernando Haddad, do PT e arrisquei até arriscar a possível
diferença em que os dois chegariam no pleito, contra todos anunciavam que não
haveria segundo turno no Brasil. Estatísticas e pesquisas sérias e assépticas
não mentem e nem podem atribuídas culpas a quaisquer emissoras de TV, como a
Rede Globo, que só detalhou os dados levantados. Então, o porquê da
ironia?
É que Bolsonaro gerou muitas
expectativas perante os eleitores, prometendo demais e até agora fez poucas
coisas em relação ao que prometera em campanha que mudaria e ainda não o fez.
Conseguiu mudar a Lei do Desarmamento, mas sem o Congresso, porque não
precisava dele, mas está patinando com a PEC que muda o Regime Previdenciário,
sem mexer nos proventos e salários dos Congressistas que estão em média 28 mil
reais contra os benefícios da Previdência Social que estão em média 1,700 reais
como revelou na CCJ, o ministro da economia Paulo Guedes.
O Governo Bolsonaro
virou vidro e deixou de ser a malhadora que, em campanha, atirava para todos os
lados. Agora, qualquer tiro disparado pelo capitão Bolsonaro, pode acertar no
coração do próprio Governo.
Governo ainda engatinhando (no início), não é ditadura (portanto, não decide sozinho) e ainda com uma baita resistência da oposição... Juntando tudo, acho que está indo bem! Mas, é cedo, muito cedo para avaliar.
ResponderExcluirPalmas pela sua isenção e extrema lucidez analítica e conjuntural
ResponderExcluirPalmas
ResponderExcluirParabéns pelo texto amigo!
ResponderExcluirBem elaborado e crítico!
Um louco e incompetente no governo. É o caos. É preciso interditar estes oligofrênicos antes que destruam tudo. É um doente, que mistura olavistas e militares reacionários.
ResponderExcluirMuito bem Elaborado, parabéns.
ResponderExcluirMuito boa sua análise...crítica e também ironica
ResponderExcluirMuito boa a alise!
ResponderExcluirÉ sabido que um dos maiores propagadores de fake news é o Estadão.
ResponderExcluirAgora o Facebook contratou o Estadão como censor do site e deu-lhe poder de filtrar e determinar quem é ou não e propagador de fake news, diminuir alcance de nossas postagens, etc.