O Supremo Tribunal Federal (STF) precisa resolver se a Lei da Ficha Limpa é ou não constitucional. Mas as mudanças começarão mesmo é na Esplanada dos Ministérios. O ano de 2012 começou com notícias desagradáveis de tragédias causadas pela chuva em BH, mortes nas estradas por imprudência de motoristas bêbados e irresponsáveis, mas também com notícias de mães que tiveram seus filhos nos primeiros minutos do novo ano. Mas daqui há 20, 30 anos, o que esses filhos dirão sobre os rumos do Brasil? Não sei e nem estarei mais vivo para saber. Mas preocupo-me com o que eles encontrarão no decorrer de suas vidas e com seus futuros.
Será que ainda teremos o STF discutindo problemas de vaidade entre Ministros em julgamentos que não precisariam se arrastar por tanto tempo, com seguidos adiamentos e pedidos de vistas?
Será que mais uma vez essas crianças que nasceram na virada do ano continuarão votando em políticos de ficha suja e elegendo também alguns bandidos escondidos atrás de mandatos que os tornam imunes a processos ou, como afirmou a Ministra do CNJ Eliana Calmon, juízes bandidos e corruptos se protegendo atrás das togas que usam?
Será que, na Reforma Ministerial a ser conduzida pela Presidente Dilma Rousseff vamos presenciar candidatos ao posto caindo um por igual à pedra de dominó enfileirado? Um após outro!
Ou se terá um Brasil no qual os brasileiros poderão se orgulhar?
Ou continuaremos tendo um Brasil que arrecada muito mais gasta mal o dinheiro arrecadado devido aos inúmeros desvios nas políticas sociais, de segurança, educação e merenda escolar?
Qual será o Brasil que teremos ou queremos ter no futuro?
Pelo voto, pela mobilização popular e pela indignação de todos os brasileiros não alcançamos muita coisa, porque esbarramos sempre em juízes ou ministros do judiciário que nos causam sobressaltos com medidas de recondução de políticos corruptos aos seus postos, no mínimo questionáveis, na calada da noite!
Um Brasil honesto, com políticos sérios, políticas sociais voltadas aos setores da segurança pública, saúde, educação, esporte e lazer para todos, sem desvios e péssimos exemplos dados pelos administradores da “coisa pública”, é o que todos nós desejamos.
Sonhar não custa nada e ainda não paga impostos em cascatas como na produção, nos serviços, na indústria, mas folhas de pagamento das empresas, na cesta básica dos assalariados...
Sonhar não custa nada e ainda não paga imposto! Ainda...
Não sei se daqui há 20 ou 30 anos como será, mas as crianças que nasceram nos primeiros anos do novo ano saberão das respostas e poderão lutar contra essas injustiças sociais, que tornam o Brasil uma ilha rica, cercado de pessoas miseráveis por todos os lados!
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