INVASÃO DAS ÁGUAS, DE NOVO!
Manaus chora com lágrimas
poluídas.
Com as águas do Rio Negro subindo
rápido, invadindo ruas e trazendo junto o lixo derramado pelos moradores nos
mais de 100 igarapés que cortam Manaus, transformando tudo em um espetáculo
grotesco. Mas não cabe qualquer responsabilidade direta ao poder público
municipal porque, ao sol, brilham as
garrafas de PET, misturados com pedaços de madeira, móveis, televisores,
cadeiras e outros objetos inservíveis arremessados em qualquer córrego,
obrigando sua Prefeitura a Decretar Estado de Calamidade Pública. O bairro da
Glória, que de glória mesmo não tem nada, está tomado por águas poluídas,
lixos, insetos, bichos e com pessoas caminhando dentro de suas residências como
tartarugas, totalmente curvadas e com seus pescoços sempre encolhidos, como se
tivessem com vergonha de alguma coisa!
Todas dizem que pagam
impostos – e isso é verdade, cobram providências
contra a poluição das águas, mas desconhecem que diariamente o Município retira
a média de 15 toneladas de lixo dos igarapés!
Como sangue contaminado
pelo lixo, fezes e esgotos entupidos, as águas dos Rios Negro invadiu a veia da
Rua dos Barés, na parte antiga de Manaus, deixando-a a beira da exaustão, transformando-as
em espelhos que refletiam prédios, pessoas e monumentos históricos da capital
em um cenário belo para os fotógrafos, mas preocupante às autoridades e pessoas
atingidas. Uma tragédia histórica em 2012, pior do que a de 1953 e 2009, tanto na
capital quanto aos 50 municípios do Amazonas!
Na capital, a campanha
desesperada em favor da limpeza promovida pela Prefeitura, deu uma dimensão ainda
maior e mais dramática à tragédia das águas com o lixo jogado pelos moradores
em forma de pequenos papéis, garrafas PETs, pneus, móveis, geladeiras e a podridão
que tudo isso também acarreta. A Prefeitura de Manaus faz sua parte, mas a
população não ajuda e depois reclama!
De bonito e bucólico mesmo,
só o registro histórico fotográfico para as novas gerações não duvidarem; só os
registros dos reflexos nas águas pútridas, como se fosse um perfeito espelho
refletor, dos prédios históricos da Rua dos Barés, construídos com a riqueza da
borracha – um casario antigo, com portas e janelas elevadas para circular o
vento e os ônibus que ainda trafegam pela estação central da Praça da Matriz!
Contudo, o Rio Solimões está aumentando seu volume de águas e muita coisa pode
mudar para pior!
Um espetáculo de beleza e
problemas, na mesma medida!
Como no ano de 2012, as
águas poluída dos Rio Negro, embora seja um espetáculo bonito para os fotógrafos, com registros
históricos para o futuro, é preocupante e desesperador para as famílias da
capital e do interior já atingidas pelas águas. Em Manaus, só o Rio Negro atingiu
o seu pico máximo e causou a interdição de
um trecho da Rua dos Barés. A circulação de ônibus da Praça da Matriz, prédio da Alfândega, Marco Zero da Cidade e o Relógio Municipal
ainda não foram atingidos pelas águas do Rio Solimões. Mas como controlar a
força da natureza? Impossível!
Resta-nos apenas apreciar,
admirar e permitir que continue cumprindo sua missão nesse Estado, que só
possui duas estações: seis meses de sol inclementes e seis meses de chuvas
torrenciais com inundações, lixo, preocupações, aterros de igarapés e obras
emergenciais que se repetem! É a natureza cobrando em dobro o preço, pela
destruição e falta de cuidados com o ambiente!
O lixo Carlos,sao heraças da nossa arrecardaçao mal destribuida.Povo educado,povo limpo.A primeira pergunta do turista é que politico é esse?Que deixa sua cidade ao mercer de sujeira e destruiçao.No centro de Manaus predios abandonados.O mercado municipal,fechado ha varios anos.No meu parecer os votos dos analfabetos nao deveriam ser validos.
ResponderExcluirSou Manaura e amo minha cidade,nao sou patriota mas sei que minha cidade ainda pode recuperar,um pouco ou bem mas da sua reputaçao em todas as areas.