segunda-feira, 30 de outubro de 2017

"CONEXÃO CURITIBA" (Joanilson Fernandes Pereira)



"Conexão Curitiba!"

Seria um suposto esquema montado no Poder Judiciário para julgar, condenar e banir da vida política o ex-presidente Lula em vários grupos de redes sociais. Segundo li em um deles do PAPO FRANCO, no qual destaquei Joanilson, o vice-líder do PT na Câmara, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentara os detalhes do que chamou da “Conexão Curitiba”, que seria uma suposta, operação montada dentro do Poder judiciário para, segundo o parlamentar, foi montada para jugar, condenar o ex-Presidente Lula e tirá-lo de mais uma disputa eleitoral.

O deputado federal Pimenta do PT, foi um dos que trabalhou no maior escândalo ocorrido no Governo FHC; a falência BANESTADO em 2003, com uso das com contas CC5 para remessa de dólares ao exterior. O senador, Antero Paes de Barro (PSDB), que presidia os trabalhos, encerrou-os antes da leitura do relatório que pediria o indiciamento de vários membros influentes do partido tucano. O deputado reúne uma série de informações que indicam mais do que “simples coincidências” dentro da Lava Jato e que podem colocar a operação sob suspeita.  

Nos documentos divulgados, Pimenta expôs as relações pessoais e profissionais entre Sérgio Moro e os magistrados das instâncias superiores, responsáveis por referendar as decisões do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. O temer, de acordo com o parlamentar, é que as decisões da Lava Jato sejam baseadas em relações de amizade, e não à luz do Direito. “Isso representa um enorme risco para a Justiça do nosso país”, assinala Pimenta. No Tribunal Regional Federal da 4ª região, por exemplo, instância recursal para os condenados por Sérgio Moro, o relator dos casos da Lava Jato é João Pedro Gebran Neto, natural de Curitiba, onde se formou e fez carreira jurídica. Contemporâneo de Moro na Universidade Federal do Paraná, Gebran declarou, em um livro de sua autoria, ser amigo pessoal de Sérgio Moro, com quem diz manter "uma amizade que só faz crescer". Assim como no TRF-4, os relatores da Lava Jato tanto no Superior Tribunal de Justiça quanto no Supremo Tribunal Federal são ministros também com círculos pessoais e profissionais estabelecidos com famílias tradicionais do meio jurídico de Curitiba. No STJ, a relatoria está nas mãos do ministro Felix Fischer, que atuou por quase 30 anos em Curitiba e região, onde foi professor de diversas universidades de Direito ao longo da década de 1970, 1980 e 1990 até ser nomeado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o cargo de ministro no STJ. Félix Fischer não era o relator dos casos da Lava Jato no STJ, que estavam sob a responsabilidade do ministro Marcelo Navarro. Mas em dezembro de 2015, a relatoria saiu das mãos de Navarro e foi para as mãos de Félix Fischer em razão de uma regra regimental do STJ. Já no STF, a relatoria da Lava Jato está com o ministro Edson Fachin, que assumiu os casos após a morte de Teori Zavascki, em uma manobra da Suprema Corte. Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná e também com carreira jurídica construída no Paraná, Fachin Fachin era da primeira turma, e o colegiado responsável pela análise da Lava Jato no STF era a segunda turma da Corte. Fachin foi então transferido da primeira para a segunda turma e sorteado para ser o novo relator da Lava Jato. Segundo Pimenta, a “Conexão Curitiba” teriam sido montadas para afastar Lula das eleições de 2018. “Não são coincidências, são evidencias de que há um rearranjo dentro do Poder Judiciário contra Lula”, afirma o parlamentar.  O deputado cita ainda como integrantes da “Conexão Curitiba” os procuradores da República Deltan Dallagnol e Carlos Fernando Santos Lima, bem como os delegados da Polícia Federal, que em 2014 declaram publicamente apoio a Aécio Neves, Márcio Anselmo e Igor Romário de Paula. Todos, assim como Sérgio Moro, trabalharam na Operação Banestado, em 2003, que livrou todos os políticos, doleiros e empresários ligados ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, como José Serra (PSDB), pelo desvio de U$ 30 bilhões. “São relações de amizade, de compadrio que vêm de longa data”, suspeita Pimenta. 

Seriam essas "coincidências" somente coincidências? O tempo, senhor da razão, dono de todas as verdades, dará as respostas! Só que as dar, vai demorar tanto tempo que não sei se terei tempo para vive-las!



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