sábado, 8 de setembro de 2018

ENQUANTO ESPERO A MORTE! ("Um palmo e dentro") (Marcos Santos)


O Marcos Santos, o "Marquinhos", filho do cearense e diz que nasceu de uma relação  sexual com a faca na garganta de sua mãe  "e um palmo e dentro" que também teve vários outros filhos, todos nascidos da mesma forma. Conta que sua mãe Janira era um "graveto" e pensava menos de 40 quilos.  A última história que narrou durante um almoço de pacu frito, ouvi e decidi escrevê-la e postar aos leitores, digitando-a usando apenas com o polegar direito, enquanto espero o abraço da morte vir me transformar em saudades e lembranças para quem me conheceu e conviveu ao meu lado!

Com o aneurisma cerebral a queda que sofri caminhando à administração do Condomínio Mundi, para falar com a sindica, Silmara Serrão, fiquei limitado na voz, andar, na visão que meus óculos 8,5 graus bi focal não conseguem ler mais nada e, principalmente, na forma de escrever, no celular! Mas enquanto a morte não vem me transformar em saudades, vou ouvindo histórias e transformando-as em crônica sempre que posso.

Ouço atentamente a história de Marcos Santos, filho de cearense que foi delegado de Polícia na década de 70 no município amazonense de Itacoatiara. Ele contara durante o almoço que nascera de uma relação sexual, com a faca no pescoço de sua mãe Janira (im memorian) entre risadas e muita palhaçada. O Marcos Santos o "Marquinhos" para minha esposa Yara e todos que o conhecem e gozam de sua intimidade de "contador de causos". Manoel, seu pai que se destacava na brabeza de cearense e sempre fazia sexo em qualquer lugar. Naquela época, não precisava ser bacharel em Direito para ser nomeado delegado polícia, como hoje é exigido. Bastava ser destemido e não ter medo de matar ou morrer!

"Marquinhos" narrou foi que seu pai estava no bananal com sua mãe. Ela estava de costas segurando em uma bananeira e seu pai lhe batera. Ele perguntara, vendo sua mãe agarrada no pé de bananeira e pais fazendo sexo com ela:

-Pai quem é que não se governa mais...?

Todos na mesa riram, ouvindo a história do Marcos Santos, o "Marquinhos" que me inspirou e escrever essa crônica, enquanto espero a mão da morre me levar para viver em outro plano....e me abraçar, fechando meus olhos para sempre, me transformando em saudade!

E lembranças que um dia vivi e deixei trabalhos publicados no blog e, em  PDF editora virtual, (www.todasasletras.com) para quem gostar de boa leitura.

2 comentários:

  1. Carlos, como sempre, uma crônica bem narrada, mas pelamordedeus, não fale em morte. Sei, ela nos espreita, mas espante-a. Abraço, vida longa.

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  2. ❤ A vida de uma pessoa como você Carlos, sempre será lembrada por pessoas do bem.... E enquanto a morte, ela é uma intrusa que está com os dias contados, breve Deus destruirá para sempre essa situação e seremos eternos por ocasião da ressurreição.
    Linda crônica mano.

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