sábado, 3 de novembro de 2018

O NOVO E O VELHO (DORYS RAMOS/GRACIETH HILL)

"Às vezes quando vc é nova todos querem mais quando tá velho ninguém quer. Temos aprende dar valor às pessoas mais próximas de nós.
Nós bonitas  ou feias  que  vale  é  do  cara  respeito  atenção  carinho  conversa"




Natural. Quase tudo o que velho hoje, já foi novo um dia.

Contudo, confesso que fiquei impactado positivamente por essa postagem feita por DORYS RAMOS na rede social "CABAREH SEX". Remeteu-me à adolescência e de quando vendia jornais nas ruas com catraias que ligavam os bairros de Manaus, com suas ruas paralelepípedos nas da capital do Estado. Deveria ser um espetáculo, como imaginava que poderia ser como retrava as charges de Miranda, publicadas no Jornal A CRÍTICA. 

Porém, nunca consegui ficar acordado até a meia noite, só para ver a troca do "ano velho" por um ano novo. Contudo, isso ficou em minha mente de jornaleiro! Lembro, porém, que as principais ruas eram calçadas com paralelepípedos, trilhos de bondes e palmeiras imperiais na praça da matriz Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Manaus! Não entendi porque a Prefeitura de Manaus fez tanta para comemorar ao encontrar paralelepípedos e trilhos de bondes na capital e os tornou em patrimônio da Cidade e local de visitação!


De tudo que existe no mundo, quase tudo envelhece, menos o ano que se renova todo dia 31 de dezembro à meia noite! Nunca vi, porém, essa troca fisicamente, como minha imaginação de adolescente sonhador pensava que aconteceria!

Acompanhei minha esposa ao Instituto de Beleza Gracieth Hil, de propriedade da leitora com o mesmo nome, para fazer escova e unhas. Ela queria ficar mais bela do que já é. Ao pedir papel e ela disse "eu devia ter deixado esse homem em casa"

Com o passar do tempo, quase tudo envelhece: menos os anos e às mulheres que pintam o cabelo!  Minha esposa Yara Queiroz tem cabelos castanhos e de vez em quando retoca suas madeixas! Se até a capital do Amazonas mudou com o progresso, por que outras coisas não mudariam também?

 Só duas coisas quase não mudam: os anos que se renovam e as mulheres que pintam os cabelos.


3 comentários:

  1. Contundente crônica, parabéns! Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor não escreve com intensões didático ? pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta ou são de vida longa e tediosa. (Rubem Alves) Abs
    Contundente crônica, parabéns! Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor não escreve com intensões didático ? pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta ou são de vida longa e tediosa. (Rubem Alves) Abs

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  2. Gabriela/Divaa com Pwgada4 de novembro de 2018 às 05:38

    Conica bem escrita e estruturada. Palmaa!!!

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