terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MENSAGENS DE FINAL ANO QUE ESTOU RECEBENDO



Duas mensagens de final de ano, uma pronunciada pela filósofa russo-americana Ayn Rand, (...) “quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada” – que me foi enviada pelo companheiro do Recanto das Letras, Paulo Rego e outra da Alemanha, enviada por Wilson Sanches.

Paulo Rego se apresenta no Recanto das Letras, como sendo um escritor amador compulsivo que, quando dorme e acorda com uma idéia na cabeça e ela vai crescendo, só sossega quando a transforma em belas crônicas e poemas. Depois – como ele mesmo diz -  sente-se como uma galinha que acaba de por um ovo.

Sua pretensão é única e exclusivamente, expor um pensamento e passá-lo adiante, triste ou alegre e poder ouvir e ler os comentários de “prováveis leitores”, pois para Paulo Rego, isso “é absolutamente importante” para seu aprimoramento, como se apresenta no
Recanto das Letras! Como se necessitasse de mais aprimoramento, ainda. Para quem se apresenta como “escritor amador”, Paulo Rego é fenomenal!

A outra mensagem que me foi enviada da Alemanha, por Wilson Sanches, em forma de fragmentos da composição da música Mein Herz Brennt.


“Ouça as palavras que sempre desejou ouvir; pronuncie as frases que um dia desejou repetir; sinta a emoção que sempre esperou sentir; caminhe pelos trilhos que um dia desejou seguir; divida o carinho com quem sempre desejou repartir; abrace todos os amigos que sempre desejou reunir; e viva a vida que sempre sonhou existir...”

As duas mensagens se traduzem, a primeira pelo ranço de quem deseja continuar com escritos sociais e a outra, mais sensível e profunda, para quem alterna momentos de fúria e indignação profunda pela falta de políticas sociais, com momentos de docilidade de quem já vive uma morte antecipada e conscientemente lúcida! 
     
                                                   


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