A controvertida
decisão do Ministro Alexandre de Morais, do STF, de impor censura aos ao
blog “O Antagonista” e à Revista “Crusoé” baseado
na Lei de Segurança Nacional, considerada autoritária demais até por
alguns ex-ministros como Ayres Brito e ministros da própria corte
como Celso de Mello e, ainda, determinou busca e
apreensão de provas que ameaçariam o presidente da do STF Dias Tofolli, foi
finalmente revogada pelo próprio ministro que a concedeu. A decisão causou
euforia entre alguns membros e apoiadores de Bolsonaro e reacendeu os debates e
caminhos que devem ser seguidos por quem se sentir prejudicado por publicações
da imprensa, via judicial. Quem não está preparado para receber críticas não
entra para carreiras que deem visibilidade e estejam sujeitos à críticas.
No campo jurídico,
foi interpretada como arbitrária e um advogado amazonense e ex-juiz do trabalho
chegou a garantir que o Ministro teria tirado a toga da Justiça e teria vestido
a toga do arbítrio, na decisão do STF ou compartilhamento da delação premiada
de Marcelo Oderechet. Nas “postagens” censuradas pelo Ministro Alexandre de
Moraes, tidas como “feck news” contra o presidente da
Corte, Dias Tofoli. O protesto e à censura pela publicação matéria “o
amigo do amigo do meu pai” mereceu protesto também do
jornalista e senador Plínio Valério (PSDB/AM). No caso do “o amigo
do amigo do meu pai” era Marcelo Odebrechet, fundador do Grupo,
que corrompeu em vários países, visando garantir seus próprios interesses
imediatos ou futuros.
A decisão de censura
aos veículos de comunicação, agradou aos seguidores de Jair Messias
Bolsonoro e alguns chegaram a dizer que o Exército já havia cercado o prédio do
Congresso e até ao do STF porque todos seriam "farinha de um
mesmo saco" como definiu e chegando a desejar que o STF
fosse dissolvido, porque estaria “todo contaminado que nenhum deles
escaparia” neste momento e desejou "ver o
cabo e o soldado" cercando o prédio da STF e o fechando, como
dissera o deputado estadual Eduardo Bolsonaro,(PSL/RJ) em palestra em uma
Escola. Depois da péssima repercussão negativa na mídia, o parlamentar
reconhecera que teria demais durante sua palestra e pediu desculpas. Ficou
o medo, porém!Sinais claros têm sido ao Brasil caminha rápido à uma nova
ditadura! Deus queira que não aconteça. Vivi essa fase de 64/82 como
aluno, “foca” e como jornalista em A NOTÍCIA.
Alunos eram de sala de aula para prestar “esclarecimentos" à
Censura da Polícia Federal. Alguns voltavam à sala e continuavam
assistindo as aulas; outros, desistiam do curso!
Nas aulas de Estudos
de Problemas Brasileiros, ministradas geralmente por militares do extinto
SNI e não gostava do que as assisti-las. Tinha medo e alguns professores
provocavam aos alunos, para se posicionarem sobre “problemas
brasileiros”: o maior problema era a falta de democracia no país, com
eleições diretas para presidente, governadores e prefeitos. Antes de 82, os
governadores e prefeitos eram nomeados pelo Governo Militar, que os nomeava.
Alguns eram competentes; outros, nem tanto mas eram filiados à ARENA O sistema
de crédito para se passar de uma disciplina à outra, fora implantada pelo então
ministro da Educação, general Golbery do Couto e Silva. Pretendia conseguir o
não surgimento de lideranças estudantis, nas faculdades. O sistema de crédito
que existe até hoje.
No momento mais
delicado da democracia brasileira pesa muito a presença do Ministro da Justiça
Sérgio Moro na composição do Governo Federal, tendo aberto não de uma carreira
sólida na magistratura federal e que condenara à prisão o ex-presidente da
República Luís Inácio Lula da Silva por crime de corrupção! O Brasil
Deus queira que não siga o tortuoso caminho tortuoso e negro da censura, do
vandalismo nas escolas e do desrespeito aos professores!
Como ensinou uma
procuradora federal da Republica, “nenhum juiz pode determinar
diligências porque ele viola o nosso sistema, que é o sistema acusatório, onde
há a separação das funções de investigar, acusar, defender e julgar. O que é o
contrário do sistema inquisitório, que remonta os tempos da inquisição”, de
forma didática, numa verdadeira aula que precisava ter sido assistida pelo
menos o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Agora, quem indenizará os prejuízos das duas postagens censuradas
pela “ditadura da toga”? Acho que ninguém, porque são
inatingíveis financeiramente os Ministros do STF!
Vomitou
ResponderExcluirNão podem desaparecer... Dias Tofolli é Alexandre Moraes, tem que ser cassados se não renunciarem
ResponderExcluirPois é!
ResponderExcluirJá não era sem tempo
destituir todo o supremo tribunal federal
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