sexta-feira, 10 de maio de 2013

“TUDO QUE É PARA ONTEM É PORQUE NÃO FOI FEITO ANTES"



(OPERAÇÃO POLICIAL NO BRASIL PARA CUMPRIR MANDADOS)

Na grande operação policial realizada em SP, sete mil mandados de prisão por vários crimes e até por dívidas com pensão alimentícia e em vários outros Estados do Brasil, só pode ter uma explicação: os mandados judiciais se acumularam e não foram cumpridos dentro do tempo e, agora se forem todos cumpridos, causarão efeito imediato nas cadeias públicas já super lotadas, com presos vivendo em condições subumanas.  Se todos os mandados da Justiça forem cumpridos, será que as delegacias de SP e do resto do Brasil terão espaços suficientes para receber a todos ou faltarão presos para tantos espaços criados de uma hora para a outra, à toque de caixa, sem planejamento? Por que será também que as Delegacias não cumpriram os mandados determinados pela Justiça, antes?

O ex-presidente de um banco em Manaus, Dr. Maury de Macedo Bringel, sempre me dizia “que tudo que era urgente é porque não foi feito antes”. Ele foi o responsável pela indicação de meu nome  para substituí-lo na superintendência do Sinetram, após um assalto à mão armada que ele sofrera no órgão gestor das empresas de transportes coletivos em Manaus e teve que viajar para fazer uma cirurgia. A indicação foi imediatamente aceita pelo seu presidente, empresário e administrador de empresas Francisco Saldanha Bezerra, sem questionamento, de quem era Assessor de Imprensa há vários anos.

Os motivos para o não cumprimento dos mandados judiciais também importam e podem estar relacionado ao desleixo de delegados mal pagos ou à falta de estrutura de trabalho nas delegacias, com agentes policiais também pessimamente remunerados, tendo que comprar até suas próprias munições para os revólveres que usam em serviço para correr atrás de bandidos. Isso pode ser dito também com relação a esse movimento das Polícia Civil e Militar, para  o cumprimento de tantos mandados: não fizeram cumprir as decisões judiciais dentro do tempo hábil e agora desejam “mostrar serviço”, fazendo tudo de uma vez, em um só dia.

A operação a “polícia prende”, mas “um mandado de segurança  impetrado por um bom advogado solta” está sendo realizada em vários Estados e Municípios do Brasil, envolvendo vários tipos de crimes, de homicídios à falta de pagamento de pensão alimentícia. Nesse caso em particular, a mulher arrependida pede a soltura de seu ex-marido, pai de seus filhos ou apenas ex-companheiros e ele continuará não pagando pensão alimentícia, até que a Justiça faça cumprir com um novo mandato de prisão por 30 dias.

Só na maior capital do Brasil a polícia terá que cumprir mais de sete mil mandados de prisão, para pessoas procuradas por vários tipos de crimes. Mas será que haverá cadeia para todas essas pessoas? Ou sobrarão crimes impunes por falta de cadeias?

A dificuldade da polícia despreparada, desarmada não é proporcional ao que fazem os bandidos, traficantes, estupradores e outros criminosos, inclusive os do colarinho branco que montam sofisticados processos para desviarem dinheiro público e se armam com sofisticadas metralhadoras contrabandeadas pelas fronteiras secas do Brasil, desguarnecidas e mal fiscalizadas, menos por culpa da polícia ou Exército e mais por culpa do Governo Federal que desestruturou esses importantes e imprescindiíveis Aparelhos de Repressão do Estado.

O Dr. Maury de Macedo Bringel tinha razão: tudo que é urgente, para ontem e em quantidade é porque deixou de ser feito antes, por algum motivo, razão ou causa!


Um comentário:

  1. Justamente Carlos,nehum quiz saber de educar o povo.Eu ate hoje sou uma adolecente emcima de um tehado.Ninguem ai no amazonas querem dar uma escola ,uma educaçao.Se a criança nao tem em casa a educacao nessecaria, que pelo mesno tenha na escola e que essa crianca possa educar os pais.E sempre repetir essa ideia ater,quem sabe a maioria entender que seria o bem para eles e todos nos.Povo educado nao joga lixo na rua.Deveria ter varios pilotos na educaçao e o principal dele seria ter a historia da cidade em que ele vive.Nao adianta imbutir.
    Maria Hischi
    Oberriet-ch

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