segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MOTORISTAS BEBEM, MATAM E DEIXAM DELEGACIA PELA PORTA DA FRENTE




Quantas mortes mais precisarão ocorrer no trânsito do Brasil, causadas por  motoristas bêbados entrando e saindo pela porta da frente das Delegacias, antes mesmo que os corpos de suas vítimas, consigam entrar pela porta da frente dos cemitérios, dentro de caixões, com pessoas acompanhando-o, chorando e lamentando seus atropelamentos e condenando essa pouca-vergonha que é beber e dirigir? Não importa se é uma, duas, dez ou mil latinhas de cervejas, a irresponsabilidade, a estupidez e a sensação de que tudo podem fazer é a mesma!

O pior em que em muitos casos, a polícia solicita prisões preventivas dos motoristas e a Justiça não as concede e manda soltá-los, apesar de todas as provas de bafômetros, laudos, perícias, mas que não convencem alguns membros do Poder Judiciário que também bebem, dirigem embriagados e se apresentam como “autoridades” e exercem seu poder, embora bêbados. Como exemplo, estão as carteiradas que juízes que se apresentam como magistrados e não como motoristas que são todas as pessoas que assumem a direção de um veículo, seja ele quem for! No trânsito, não há autoridade: mas um motorista, uma cerveja e um pedestre, o lado mais frágil nessa relação!

Como exemplo de um caso apenas, cito o motorista João Carlos de Souza Corrêa que, ao ser parado bêbado em uma blitz da Lei Seca, processou a agente de trânsito Luciana Tamburini, condenada a pagar-lhe 5 mil reais pela juíza  Andreia Quintella, sob o argumento de que foi constrangido pela agente. Esse é apenas um exemplo de vários que ocorrem no Brasil sem que se tenha conhecimento.  

O Brasil vive uma guerra civil no trânsito e na Justiça, principalmente, que manda soltá-los, revoltando ainda mais familiares das vítimas que  os motoristas bêbados fazem, entram e saem pela porta da frente das Delegacias! O que está acontecendo que ninguém resolve essa guerra?

Em outra ponta, os Tribunais de Contas dos Estados e Municípios são diretamente, pela lentidão com que  julgam os processos de contas, são responsáveis também pela corrupção que ocorre no Brasil, com denúncias quase diárias. A demora no julgamento de qualquer processo, seja ele de que tipo for e venha de onde vier, gera um sentimento de impunidade.

No caso específico, estou me referindo especificamente ao motorista David Rogério Prato, que, embriagado pela quarta vez, agora atropelou e matou um aposentado de mais ou menos 50 anos, fugiu em alta velocidade e bateu a motocicleta de um policial, que ficou ferido. Ao ser preso, admitiu enrolando a língua que havia tomado “só seis latinhas de cervejas”. Não interessa se se foram seis, dez ou mil latinhas. O que é importante é que o motorista já havia sido detido quatro vezes antes pelo mesmo motivo – embriaguez ao volante – e continuou dirigindo.  Por quê?

Como isso poderia ter acontecido, se não tivesse havido omissão, conivência ou incompetência total do Departamento de Trânsito de São Paulo e de outras autoridades envolvidas com o problema? 




7 comentários:

  1. A nossa justiça é muito falha.@

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  2. A impunidade é segura quando a cumplicidade é demais...

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  3. Araí Santos/Escritora3 de fevereiro de 2015 às 07:41

    Oi amigo, Carlos!
    O que você narra é uma total transparência do cotidiano nas rodovias.
    Para viajar já se tem em mente que a qualquer momento pode-se deparar em apuros, pois há os irresponsáveis feito loucos desrespeitando o espaço do outro.
    Pena que é assim e na maioria das vezes sãos prudentes que "pagam o pato".
    Valeu! Abraços,

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  4. Precisamos mudar as leis que permitem esses absurdos !!!

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  5. A pura verdade . ������

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  6. No Brasil não só no trânsito nas em vários crimes não existe mais prisão,sai todos pela porta da frente rapidinho.

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  7. é Carlos,mesmo sendo um pais rigoroso no transito,ainda nao,chegamos la,ha pouco um jovem,matou uma jovem e ele so recebeu 5 anos,Pouco,para aquilo que ele causou.Mais pelo menos a lei,funciona ,lei é lei.
    O ridiclo ai,é que depende, quem comenteu o delito,se, so filho de fulano de tal.
    Um grande aberaço
    Da Suiça

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