terça-feira, 28 de julho de 2015

O BARCO...


...desliza suave
e as águas do Rio desaparecem
no horizonte de minha imaginação. 
(Dentro dela, cabe tudo!)
Para trás, planando no ar 
como se fossem bailarinas 
permanecem só fumaça, fuligem e poluição.
Uma grande dor que não dói
invade o coração
(com tantas coisas ruins nas águas, 
poluídas do Rio da minha saudade!).
Não vi a tristeza que me invade 
acenando tristemente 
(pela última vez)
para meu desespero!
Sacudindo o seu lenço branco com 
o qual lhe presenteei
para ser utilizado 
na hora desse trágico adeus!
Lágrimas do coração escorreram
inundam meu rosto,
turvam a visão.
(Decidi não olhar!) 
É um trágico cenário!
Minha tristeza pode voltar,
entrar por aquela porta
me abraçar novamente,
acariciar carinhosamente meu corpo.
É melhor olhar sem ver!

4 comentários:

  1. Assim é nossa vida. Navega num rio sem rumo. Muito lindo, tristinho e profundo. Beijos

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  2. Boa tarde nobre Poeta. Que maravilha essa poesia. Parabéns, abraços e felicidades.

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