(uma análise social dos fatos)
Em todo e qualquer tipo de
movimento social ou outro qual, mas que venha a ter a participação humana também
existirá sempre os que reivindicam; os que protestam; os que exigem direitos e
os que se aproveitarão nesses movimentos sociais legítimos para vandalizar, tumultuar
e transformar em diversão e baderna, prejudicando à sociedade que paga
impostos. O que deveria ser um assunto
sério, de alto nível e com pauta reivindicatória prévia, termina se
transformando em uma espécie de vingança, rancor, raiva ou ódio! Isso tem
ocorrido muito no Brasil ultimamente.
Como também deve estar
ocorrendo em Brasília com os Governadores dos Estados que começam a discutir a
reforma tributária, reduzindo e unificando a alíquota de IMCS sobre todos os
produtos para apenas 4%, pondo fim a uma guerra fiscal que hoje existe entre os
Estados, principalmente os interesses de São Paulo e do Amazonas, que há tempos
travam uma guerra fiscal. Todos querem ter razão; outros contestam, mas, no
fim, todos chegarão a um entendimento que una o Brasil em torno de um único
ideal: o do desenvolvimento harmônico, sem sobressaltos, protestos e lutas que
terminam por ser julgadas inconstitucionais pelo Supremo.
Também deve ter sido isso que
ocorrera com os alunos que passam trotes ofensivos e racistas em calouros em
várias universidades brasileiras. Acredito que em Mato Grosso, muitos
baderneiros estão se aproveitado do momento de insegurança para queimar carros,
ônibus e prejudicar à segurança pública.
Essa situação deve ter sido registrada em Santa Catarina e vários outros
Estados. Isso sempre ocorre quando o MST ou outros movimentos sociais
organizados decidem reivindicar alguma coisa: em todos esses movimentos, haverá
sempre os mais exaltados. Isso é normal e natural. Mas os excessos, depredações
de bens públicos, pichações exacerbadas, nunca serão aceitas ou toleradas pela
Justiça.
Todos os legítimos
movimentos sociais deveriam ser sérios, ordeiros, responsáveis, respeitosos e
profissionais. Mas, infelizmente, nem todos agem assim, quer pelo calor do
momento, ou das discussões, pelos desequilíbrios nervosos de muitos ou pela parte contrariada
em seus interesses ser radical demais e só entender se houver pressão excessiva
e extrapolando o que seria natural. Isso também acontece, mas não deveria!
Depois da promulgação da
Constituição dita cidadã, pelo saudoso deputado federal Ulisses Guimarães,
movimentos sociais surgiram, a sociedade passou a ter que assumir de forma nem
sempre organizada de vários conselhos, sendo um fiscal do povo. Mas não existe
Constituição Cidadã se o povo não reivindica o que lhes falta, como por
exemplo, a redução da pesada carga tributária.
O Governo Federal reduziu
os impostos que lhes pertencem sobre os produtos da cesta básica, mas os
governos estaduais ainda estão discutindo se reduzem ou não suas alíquotas de
ICMS para um patamar menor, o que não prejudicaria ninguém, aumentaria o
consumo e, por consequência, também a renda no final do mês no bolso do
trabalhador e, melhor ainda, acabaria de uma vez por todas com a guerra fiscal
e tributária entre todos os Estados.
Será que é muito difícil
entender isso? Parece que está sendo! Mas eles se entenderão, pois estamos
vivendo em pleno regime democrático e todas as opiniões, até mesmo as mais
estapafúrdias terão e deverão ser respeitadas! Com relação aos trotes
universitários em calouros, um bom exemplo vem de sete universidades do Rio
Grande do Sul, que promoveram um dia de cidadania com os calouros, mostrando
que é possível fazer um trote com respeito e não racista como ocorreu em outra
universidade pública.
É PARECE QUE TODA SITUAÇÃO ESTÁ FUGINDO DO CONTROLE. CADA VEZ MAIS APARECEM PESSOAS QUE SE APROVEITAM DE UMA SITUAÇÃO PARA CAUSAR TUMULTOS. NOSSA POPULAÇÃO ESTÁ CARENTE DE VALORES! DE FÉ... DE AMOR A PÁTRIA!
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